Brasil: la CUT pide cambios, empresarios optimistas con Mantega [Carta Maior- portugués]

Ernesto Herrera germain en chasque.net
Mar Mar 28 10:56:46 UYT 2006


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Boletín informativo - Red solidaria de la izquierda radical

Año III - 28 de marzo 2006 - Redacción: germain en chasque.net

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Brasil

CUT quer mudança na política econômica; Fiesp elogia Mantega

Da Redação - Carta Maior
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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou uma nota oficial, no início da noite desta segunda-feira (27), em que pede mudanças na política econômica do governo Lula. A manifestação da CUT ocorreu após a confirmação do pedido de afastamento do ministro Antonio Palocci (Fazenda), mas antes do anúncio de que Guido Mantega assumiria o cargo.

"Esperamos que o substituto atenda as reivindicações históricas dos trabalhadores e trabalhadoras, com a redução das taxas de juros e do superávit primário, implantação de metas de geração de emprego e crescimento e a priorização dos investimentos em políticas sociais", reivindicou a central. Apesar da crítica à política econômica, a CUT criticou o que ela chama de "uma insidiosa, oportunista e hipócrita campanha da oposição".

"Somos contrários a toda e qualquer quebra de sigilo bancário ilegal. No entanto, consideramos inaceitável que uma irregularidade como essa e a conseqüente saída do ministro da Fazenda continue sendo usada como combustível de uma insidiosa, oportunista e hipócrita campanha da oposição, com a ajuda de setores da mídia, para desestabilizar o governo federal", diz.

Também através de uma nota oficial, a Força Sindical pediu mudanças na economia e disse que saída de Palocci só trará benefícios para o país, pois "um cargo da importância de condutor da economia não pode ter a imagem maculada com o envolvimento em atos ilícitos". Segundo a central, as mudanças devem estar voltadas para o crescimento econômico, com fomento na produção e na geração de novos postos de trabalho.

O tom da nota foi mais pesado que o da CUT. Para a Força, "Palocci se curvou aos especuladores de forma vergonhosa, com uma política extremamente perniciosa para todos os trabalhadores. Uma política nefasta para o setor produtivo, com um estrondoso contingenciamento de verbas públicas e juros em patamares estratosféricos".

Empresariado

Ao se manifestar sobre a saída de Palocci, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, procurou demonstrar otimismo. A entidade que reúne boa parte do PIB do Brasil disse ainda por meio de nota que sempre manteve boas relações com o novo ministro Guido Mantega.

"Seja qual for o quadro futuro, o Brasil está maduro para receber as modificações no Governo e seguir em busca do desenvolvimento. A economia, como já vem acontecendo, não deverá ser abalada. Devemos estar acima de nomes, preocupados em buscar as soluções mais adequadas para os problemas do país", afirmou Skaf.
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