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<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#800000 size=4>Boletín informativo -
Red solidaria de la izquierda radical</FONT></EM></STRONG></DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT size=4><IMG alt="" hspace=0
src="C:\Documents and Settings\EH\Mis documentos\germain 1.JPG" align=baseline
border=0><BR><FONT color=#000080>Año III - 27 de marzo 2006 - Redacción:
</FONT></FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain@chasque.net"><STRONG><EM><FONT color=#000080
size=4>germain@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
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<HR>
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<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>MANIFESTO DE REIVINDICAÇÃO
DEMOCRÁTICA *</STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><STRONG><FONT size=3>Não nos calarão!
</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3></FONT></STRONG> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>O P-SOL não vai virar um novo
PT!</FONT></STRONG><BR><BR></DIV>
<DIV align=justify>Até 2002, Lula e o PT representavam, no imaginário popular, a
possibilidade de mudanças estruturais na sociedade brasileira. Porém, o que se
viu, notadamente a partir de 2002, foi um Lulinha paz e amor, que fez alianças
com diferentes setores das elites políticas para chegar ao poder (ACM, Sarney,
Maluf e o PL são exemplos). A Carta ao Povo Brasileiro, escrita por Lula em
2002, foi prenúncio do que viria: um governo neoliberal, mera continuidade do
governo FHC. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Mesmo assim, a população brasileira foi às urnas e fez
uma opção que há pouco tempo era inimaginável para muitos. Luiz Inácio Lula da
Silva, um ex-torneiro mecânico, membro do Partido dos Trabalhadores, foi eleito
presidente da República. Lula e o PT, historicamente ligados à nova esquerda que
emergiu após a ditadura militar, representavam para muitos a transformação
social. Porém, logo em seguida, ficou claro que o que para muitos parecia ser
uma revolução democrática não passou de um estelionato eleitoral sem
precedentes: Lula e o PT adotaram uma linha de conciliação de classes, uma
traição à classe trabalhadora, que em nada ajudou a mudar a estrutura social
brasileira. </DIV>
<DIV align=justify><BR>E foi neste contexto que nasceu a proposta de um novo
partido socialista, um partido efetivamente plural, democrático e radical, capaz
de aglutinar diversos setores sociais rumo ao socialismo. Sua construção é fruto
do sonho de milhares de trabalhadoras e trabalhadores, de estudantes, de
intelectuais, de desempregados, de camponeses e de outros setores
sociais-socialistas, populares e excluídos que não foram coniventes com os
assaltos às suas categorias, que não compactuaram com a submissão às políticas
burguesas e aos banqueiros, que não aceitaram se submeter a uma política de
programas mínimos. </DIV>
<DIV align=justify><BR>O P-SOL pode ser hoje a recuperação do sonho roubado pelo
governo PT. Um partido que não se encastelou na verdade absoluta revolucionária,
ao contrário do que outros agrupamentos com nomes socialistas e comunistas
fizeram, até porque o próprio partido faz uma leitura adequada declarando que
não há uma receita para a concretização dum modelo socialista. Qual será o
modelo para o socialismo brasileiro? Esta pergunta será respondida na sua
própria construção, sem messianismos nem iluminados. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Como militantes socialistas de espírito revolucionário,
temos o dever histórico de não repetir os erros do passado e aprender com eles.
E é por isso que denunciamos alguns erros que estão sendo cometidos e podem
custar muito caro ao P-SOL. Está se ferindo um princípio básico de um partido
socialista: a democracia e o respeito pelos pensamentos da base. Nosso direito
de voz será reivindicado e defendido por todos e cada um dos militantes. Por
isso declaramos em alto e bom som: NÃO NOS CALARÃO! Porque o estrépito das ruas
os fará ensurdecer.</DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG>"Quem se abriga no PSOL?"</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Agora perguntamos: que esquerda é essa que vota a favor
da reforma da previdência, outro mecanismo de saquear o trabalhador enriquecendo
ainda mais as multinacionais por meio dos fundos de pensão? Que seja respondido
de maneira bem clara à militância: numa situação destas, a abstenção não é uma
forma de omissão? Que socialismo é esse que, mesmo vinculado ao nosso partido,
vota com o desgoverno petista, passando por cima de toda orientação do PSOL,
desconsiderando todo o nosso acúmulo construído até agora, traindo a base social
e militante que, mesmo sem ser consultada, lhes deu abrigo? </DIV>
<DIV align=justify><BR>Insistimos, a base não está aqui para homologar qualquer
tipo de decisão da Executiva. Fica provado, a cada dia, que a nossa Executiva
Nacional está longe dos núcleos de base do partido e que fica cada vez mais
distante a realização democrática socialista de núcleos fortes, efetivos. Não há
canal com a instância núcleos. Por isso tudo, é importantíssimo,
para a credibilidade da base, independentemente de tendências e correntes, que a
Executiva Nacional seja clara e diga de vez, para todos os filiados, de forma
transparente, como se desenvolveu a negociação política com a APS. Devemos
lembrar à Executiva Nacional do partido que, mais do que nunca, sua função
deveria ser intervir e alertar nossos parlamentares que seu mandato pertence ao
partido e que todas as tendências envolvidas em sua base de apoio devem
respeitar as decisões dos núcleos e do programa partidário. Isso se reflete
principalmente em atitudes e declarações unilaterais sobre assuntos não
debatidos interiormente e que mesmo assim, em primeiro momento, não respeitam o
discurso de nossas lutas históricas. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Superar (no sentido literal radical do termo) o PT,
começa no abandono total de seus erros. E isso quer dizer claramente
desligamento total de administrações petistas (da administração petista) em
qualquer instância ou esfera, inclusive prefeituras. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Ainda, a Executiva Nacional tem que comunicar se a data
de finais de maio, vai ser mantida para o nosso 1º Congresso Nacional, já que
ele foi adiado várias vezes e as pessoas ficaram sabendo aos poucos, de maneira
informal. A Executiva deve compreender que não pode brincar com a vida pessoal
dos militantes. Nem todos têm para pagar avião, e muitos nem ônibus. Os
militantes precisam ter a certeza da data definitiva para se prepararem no seu
local de trabalho ou estudos. Ou queremos que o 1º Congresso do partido tenha
apenas chefes de correntes e tendências e alguns delegados prontos para
homologar as resoluções tomadas até agora sem consultar ninguém? Todos sabemos
que muitos dos núcleos estão sendo construídos de forma artificial, como mero
instrumento para eleger delegados para o congresso. Todos nós conhecemos casos
de pessoas que estão filiando parentes, amigos e outros que não são nem querem
ser militantes, muito menos socialistas. Basta! No PT, sabemos quais foram os
resultados de fraudes deste tipo. É hora de a Executiva Nacional dar mais
transparência às suas ações, para que os militantes nucleados saibam o que
realmente está acontecendo e possam intervir nos destinos do partido. Queremos
núcleos efetivos, núcleos de base onde a militância possa fazer sua intervenção
política, e que não seja um mero jogo de cena para manter o status quo no
partido. O censo de 31 de janeiro mostrou filiados e núcleos, muitos com
pendências diversas. Que no período Pré-Congressual possamos detectar a
verdadeira militância e a autêntica nucleação, posto que a atividade cotidiana
dos núcleos deve ter mais valor que crivos burocráticos como atas e outros
procedimentos, muitas vezes representativos de fatos inexistentes. Que os
núcleos detectados pelo censo possam divulgar suas atividades e que as regionais
e municipais do partido possam divulgar amplamente, especialmente no período
pré-Congressual. Façamos uma cruzada militante contra a falsa nucleação, contra
a militância de ocasião. E rogamos que os que militam em tendências entendam o
significado plural de construção partidária a partir de diferentes formas de
ação e formulação e não subjuguem a instância mais importantes do partido, os
núcleos de base, a interesses específicos de suas tendências e agrupamentos.
</DIV>
<DIV align=justify><BR>Para completar a história de falta de transparência e
comunicação com as bases, ainda surgiu uma possível coligação com o PDT.
Trata-se de uma empreitada eleitoreira e que, temos certeza, será derrotada pela
base de nosso partido, que nada tem a ganhar com a união do P-SOL com os pelegos
históricos do PDT. Já houve declarações de diversos parlamentares e dirigentes
de nosso partido, negociando, em nosso nome, com o PDT e com outros partidos
pelegos. Toda a especulação a respeito de possíveis alianças acontece por um
motivo óbvio: o erro histórico do vício eleitoral. Até quando a cúpula falará
pelas bases e a comunicação ao partido virá pela imprensa burguesa ? </DIV>
<DIV align=justify><BR>Acreditamos que o P-SOL deve ter em seu programa e em sua
atividade política um projeto extra-institucional apoiando a formação dos
trabalhadores, incentivando a pedagogia libertária e apoiando a independência
dos movimentos sociais. Fornecer meios para a libertação do trabalhador frente à
opressão burguesa deve ser a principal luta desse novo partido. Muito se fala
sobre essa forma de atuação partidária e muitos são os textos do partido que
apóiam essa iniciativa, mas todo esse discurso se perde no momento em que uma
possibilidade mínima de aliança eleitoral despenca como uma bomba sobre a cabeça
da militância. Uma aliança que nem deveria ser imaginada, suposta, uma aliança
que não deveria jamais ser conversada ou sugerida...a principal e talvez única
aliança que deve ser feita é com a luta de classes e com a liberdade do povo
pelo povo. No plano eleitoral, a única coligação aceitável é a constituição de
uma frente classista, que inclua outros partidos que estão em nosso campo de
classe, tais como PSTU e PCB, e lutadores dissidentes da CUT; movimentos e
organizações, que não aceitem a cooptação, tais como a base do MST, a Consulta
Popular, a Conlutas, a Assembléia Popular, o MTL, MPL, os lutadores do povo e
outros grupos que porventura manifestem a intenção de ajudar a construir a
Frente Classista. </DIV>
<DIV align=justify><BR>É bom lembrar que foi graças a milhares de militantes da
base que o partido foi legalizado, colocado na institucionalidade. Militantes
voluntários, que nunca receberam qualquer tipo de ganho material para ajudar na
construção do partido. É a base que está tentando construir os núcleos, que foi
pra rua no "FORA BUSH", que foi pra rua lutar contra a política do governo e
pedir pra antecipar as eleições gritando, "FORA TODOS OS CORRUPTOS". Essa é a
mesma base que está condenando a postura de vários dos nossos dirigentes,
postura centralizadora e autoritária. Como podemos construir uma sociedade justa
e democrática se, em nosso partido, as decisões são tomadas de cima para baixo?
Como podemos construir uma sociedade socialista se há, em nosso partido, alguns
parlamentares e dirigentes que sabidamente possuem privilégios sociais e
materiais e que deles não irão abrir mão, e que em nosso nome têm negociado
alianças as mais espúrias possíveis? Dirigentes que usam de seus privilégios
para controlar a base? </DIV>
<DIV align=justify><BR>Este manifesto exige de forma indeclinável que:</DIV>
<DIV align=justify><BR>- Seja dita de maneira bem clara a data do Congresso, e
exigimos que o congresso não seja uma mera convenção para referendar as decisões
prévias da direção e que o censo partidário se legitime pela prática nos núcleos
e não apenas por adimplemento de requisitos burocráticos; </DIV>
<DIV align=justify><BR>- As reuniões da Executiva Nacional e dos 101 (ou dos
remanescentes desses) sejam registradas em ata, para que os dirigentes e
militantes possam, no futuro, consultá-las para saber o que foi discutido e
decidido; </DIV>
<DIV align=justify><BR>- Tenhamos acesso ao que se vota e como vota cada membro
da Executiva Nacional do PSOL;</DIV>
<DIV align=justify><BR>- Seja constituído um Boletim Nacional do partido, de
periodicidade mínima quinzenal, para informar à militância e aos núcleos os
acontecimentos do partido e as decisões da direção (estamos cansados de ficar
sabendo de decisões do partido por meio da TV, de jornais, de boatos,
informalmente ou de maneira confusa em plenárias); </DIV>
<DIV align=justify><BR>- Seja esclarecido à militância se os parlamentares e
dirigentes que negociaram com o PDT fizeram em nome do partido ou de maneira
individual. No segundo caso, queremos que estes dirigentes recebam algum tipo de
advertência de que não podem negociar em nome da militância. A única aliança que
aceitaremos é a Frente Classista e a união com lutadores de organizações e
movimentos sociais que não se venderam; </DIV>
<DIV align=justify><BR>- Queremos que o sítio eletrônico nacional do P-SOL seja
democratizado, com a criação de pelo menos uma ou mais seções onde os núcleos e
os militantes, de forma individual ou coletiva, possam postar suas resoluções,
contribuições, documentos e outros materiais que julgarem relevante e que possa
haver a comunicação de núcleo para núcleo; </DIV>
<DIV align=justify><BR>- Seja constituído um jornal do partido, unificado, e
editado pelo menos mensalmente, e uma revista teórica de periodicidade pelo
menos semestral (não podemos apenas depender das revistas e jornais de cada
corrente); </DIV>
<DIV align=justify><BR>Queremos ainda que a Executiva Nacional do nosso partido,
repetimos, nosso partido, comece a nos consultar e respeitar, pois só fazendo da
democracia uma realidade palpável é que poderemos ir pra rua, subir no palanque
e alicerçar a luta de classes na procura de derrotar para sempre o capitalismo e
o imperialismo que açoitam o Brasil, a América Latina e todos os povos
explorados e excluídos do mundo; </DIV>
<DIV align=justify><BR>Então, gritamos para que não usurpem esse nosso direito!
Não pensem por nós e não ajam por nós! Somos críticos e queremos construir um
partido e uma sociedade novos! Que nosso grito e manifesto funcionem como
vacina, para que a decepção não anteceda a uma frustração ainda maior!!!
<BR><BR>"Quando não lembramos o que nos passa<BR>nos pode acontecer a
mesma coisa <BR>São essas mesmas coisas que nos marginam<BR>nos matam a memória,
nos queimam as idéias,<BR>nos tiram as palavras...<BR>Se a história é escrita
pelos que ganham,<BR>isso quer dizer que existe uma outra história<BR>Quem quer
ouvir que ouça!<BR>Nos queimam as palavras, nos silenciam<BR>E a voz das pessoas
se ouvirá sempre<BR>Inútil é matar<BR>A morte prova que a vida existe…"<BR>(Lito
Nebbia)<BR><BR><STRONG>* Assinam companheiros dos estados de Brasília, Espírito
Santo, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe</STRONG><BR><BR>Allisson
Fitipaldi – Núcleo Setorial da Juventude – Florianópolis, SC<BR>Angelo Giuseppe
Breckenfeld Lopes Fernandes – Núcleo Caxangá – Recife – PE - Diretório Estadual
de Pernambuco <BR>Carlos Miguel Flores – Núcleo do Norte do Estado de SC – São
Francisco do Sul, SC <BR>Carlos Eduardo Martins - Núcleo Setorial da Juventude -
São José, SC<BR>Douglas Maçaneiro - Núcleo de Jaraguá do Sul/SC <BR>Filipe
Augusto - Núcleo Santo Amaro - São Paulo, SP <BR>Flávio Pompêo - Núcleo
Juventude do P-SOL/UnB - Brasília, DF<BR>Josué Correia do Nascimento – Juventude
– Espírito Santo <BR>Juan Luis Berterretche, Núcleo de Florianópolis e Região,
Florianópolis,SC <BR>Larissa Carolina - Núcleo Juventude do P-SOL/UnB -
Brasília, DF<BR>Mike Lopes – Núcleo Juventude - Aracaju, SE<BR>Rafael Bueno
Macedo Siqueira – Núcleo Santo Amaro – São Paulo, SP<BR>Raul Fitipaldi - Núcleo
de Florianópolis e Região, Florianópolis, SC<BR>Roberto Izoton, Juventude,
Vitória, Espírito Santo <BR>Tali Feld Gleiser – Núcleo de Florianópolis e
Região, Florianópolis, SC<BR>Thiago Lima Peixoto Costa – Juventude – Espírito
Santo <BR>Thiago Vasconcelos Marques - Núcleo Juventude do P-SOL/UnB - Brasília,
DF <BR>Vanessa Spiess - Núcleo Setorial da Juventude - Jaraguá do Sul,
SC<BR></DIV></FONT>
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size=2></FONT></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><FONT face=Arial
size=2></FONT></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><FONT face=Arial size=2>As adesões a
este manifesto estão em aberto. As assinaturas podem ser
enviadas:</FONT></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><FONT face=Arial size=2><A
href="mailto:parapsol.reivindicacaodemocratica@gmail.com">parapsol.reivindicacaodemocratica@gmail.com</A>
</FONT></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><FONT face=Arial
size=2><BR></FONT></FONT><FONT face=Arial size=2><FONT face=Arial size=2>Para
assinar, é necessário estar devidamente nucleado no P-SOL. A assinatura deve
seguir o seguinte modelo: Nome do militante, nome do núcleo, cidade, unidade da
federação.
<HR>
<STRONG><EM><FONT color=#000080>La información contenida en el boletín es de
fuentes propias, sitios web, medios periodísticos, redes alternativas,
movimientos sociales y organizaciones políticas de izquierda. Los artículos
firmados no comprometen la posición editorial de Correspondencia de Prensa.
Suscripciones, Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain@chasque.net"><STRONG><EM><FONT
color=#000080>germain@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A>
<HR>
</FONT></FONT></DIV></BODY></HTML>