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<HR>
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<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#800000 size=4>Boletín informativo - 
Red solidaria de la izquierda radical</FONT></EM></STRONG></DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT size=4><IMG alt="" hspace=0 
src="C:\Documents and Settings\EH\Mis documentos\germain 1.JPG" align=baseline 
border=0><BR><FONT color=#000080>Año III - 21 de abril 2006 - Redacción: 
</FONT></FONT></EM></STRONG><A 
href="mailto:germain@chasque.net"><STRONG><EM><FONT color=#000080 
size=4>germain@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
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<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG><BR>MST aposta em articulação 
popular e diz que eleições não devem ser prioridade</STRONG></FONT></DIV><FONT 
face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><STRONG></STRONG>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG>MST paulista encerra encontro estadual em Osasco com 
aposta em aprofundamento da articulação com demais movimentos sociais em frentes 
como a Coordenação dos Movimentos Sociais e a Assembléia Popular. 
Particularmente, avaliam dirigentes, o MST não deve priorizar eleições nem 
declarar apoios no primeiro turno. </STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><BR></STRONG>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Verena Glass</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Carta Maior</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><A 
href="http://agenciacartamaior.uol.com.br/"><STRONG>http://agenciacartamaior.uol.com.br/</STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><BR>O encontro estadual do MST paulista, que, desde o dia 17, 
reuniu em Osasco, na Grande São Paulo, cerca de 2,3 mil acampados e assentados 
do movimento, se encerrou hoje com um diálogo com outras organizações sociais, 
como os Movimentos dos Trabalhadores Desempregados (MTD),Trabalhadores Sem Teto 
(MTST), a Marcha Mundial de Mulheres e a articulação política Consulta Popular, 
entre outros. O saldo final, segundo a direção do MST, foi a adoção de uma 
perspectiva de apoio aos movimentos aliados, por um lado, e o fortalecimento das 
articulações intra-movimentos, por outro.<BR><BR>A aposta na integração dos 
diferentes movimentos sociais, a socialização das pautas particulares de cada um 
e o investimento em debates unificados em torno de um possível projeto político 
comum não é novidade, mas, em ano eleitoral, deve esquentar os tamborins da 
esquerda não partidária – o que pode significar tanto concordâncias como 
discordâncias.<BR><BR>Nacionalmente, o MST participa mais ativamente de duas 
frentes: a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS, criada em 2003), que reúne 
entidades como a CUT, a UNE, a Marcha Mundial de Mulheres e o movimento de 
moradia, e a Assembléia Popular, articulação mais ampla, criada no ano passado, 
que reúne todos os setores da Igreja progressista, movimentos sociais e de base 
do campo e da cidade, movimento indígena, movimento negro, de mulheres, de 
saúde, etc. <BR><BR>A CMS, explica Gilmar Mauro, coordenador nacional do MST, 
foi pensada mais na perspectiva de articular campanhas conjuntas, como a luta 
contra a política econômica do governo, aumento do salário mínimo, geração de 
emprego e renda, e reforma agrária. Já a Assembléia Popular teria um objetivo 
mais político, de formação das bases, e vem sendo construída através de um 
processo continuo de debate nos bairros, municípios e estados do país, a partir 
de uma plataforma gerada conjuntamente em um grande encontro em julho de 
2005.<BR><BR>Em um primeiro momento, a tendência dos dois espaços frente à 
corrida eleitoral desse ano é distinta. Há no interior da CMS, trazida pela CUT 
e o PC do B (representado na UNE), uma tendência de defesa do governo e uma 
proposta, não consensual, de elaboração de um documento, um “projeto político 
popular”, a ser apresentado a Lula como demanda dos movimentos. “Uma espécie de 
vinculante do apoio à reeleição do presidente”, explica Delwek Mateus, também da 
coordenação nacional do MST. “É uma proposta da CUT; o movimento não pensa 
assim”, afirma.<BR><BR>Já a idéia da Assembléia Popular, avaliam Delwek Mateus e 
Gilmar Mauro, se aproxima mais ao que o movimento tem elaborado internamente. 
Segundo Mateus, na perspectiva de que os partidos de esquerda não estariam 
exercendo, como antes, um papel de formadores políticos, de organizadores das 
bases, “é função dos movimentos sociais assumir a organização e a construção de 
novos instrumentos que ocupem esse espaço, pra fazer a luta política, a formação 
política e ideológica”. Comentando a proposta da CUT na CMS, Mauro completa: “já 
fizemos muitos documentos, já enviamos muitos projetos para o presidente Lula, e 
nada mudou. O que temos que fazer agora é uma plataforma para o povo brasileiro. 
Nesse sentido, a Assembléia Popular não deve se guiar pelo calendário eleitoral, 
deve ser algo descolado, mais demorado e participativo”.<BR><BR>Sobre a posição 
particular do MST, Gilmar Mauro afirma que a direção do movimento ainda não 
definiu sua estratégia em relação às eleições. “O comportamento mais provável 
será o de não posicionamento, principalmente no primeiro turno. Vamos orientar 
nossos militantes a votar em candidatos de esquerda, comprometidos com as lutas 
sociais e a reforma agrária, mas não devemos anunciar apoio a ninguém. O segundo 
turno, obviamente, já é outra história. Aí provavelmente teremos uma 
posição”.<BR><BR>Mas esta é apenas a tendência mais forte, alerta o dirigente do 
MST. Há também duas outras possibilidades, mesmo que remotas, para o primeiro 
turno: o apoio a Lula ou à Heloisa Helena. Mas, segundo Mauro, apesar de não 
desmerecer o processo eleitoral, que faz parte da vida de todos os cidadãos 
brasileiros, o principal objetivo do movimento é “a construção do poder popular, 
não uma estratégia de eleitor. Obviamente, se for necessário optar, preferimos 
um governo burguês fraco a um governo burguês forte”, ele espeta, ao falar da 
contraposição Lula-Alkmin. 
<HR>
<STRONG><EM><FONT color=#000080>La información contenida en el boletín es de 
fuentes propias, sitios web, medios periodísticos, redes alternativas, 
movimientos sociales y organizaciones políticas de izquierda. Los artículos 
firmados no comprometen la posición editorial de Correspondencia de Prensa. 
Suscripciones, Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A 
href="mailto:germain@chasque.net"><STRONG><EM><FONT 
color=#000080>germain@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A> 
<HR>
</FONT></DIV></BODY></HTML>