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<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#800000 size=4>Boletín informativo -
Red solidaria de la izquierda radical</FONT></EM></STRONG></DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT size=4><IMG alt="" hspace=0
src="C:\Documents and Settings\EH\Mis documentos\germain 1.JPG" align=baseline
border=0><BR><FONT color=#000080>Año III - 17 de mayo 2006 - Redacción:
</FONT></FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain@chasque.net"><STRONG><EM><FONT color=#000080
size=4>germain@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
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<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
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<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Deter a espiral da barbárie
</STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><STRONG><FONT size=3>Plínio de Arruda
Sampaio</FONT></STRONG> </DIV>
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<DIV align=justify><STRONG>São Paulo, 15 de maio de 2006</STRONG> <BR></DIV>
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href="http://resistir.info/"><STRONG>http://resistir.info/</STRONG></A> </DIV>
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<DIV align=justify><BR>O desafio que o crime organizado lançou ao governo do
Estado de São Paulo é resultado do colapso de uma política de segurança pública
baseada apenas na repressão brutal. Ela não funciona, por ser, acima de tudo,
ineficiente. Não ataca as causas do problema, não é preventiva e não investe em
inteligência policial. <BR><BR>É necessária uma integração de diversas políticas
públicas, que vai além apenas do investimento na estruturação das forças de
segurança. A experiência concreta mostra que tão decisiva quanto a ação
policial, são investimentos em distribuição de renda, educação, lazer e
participação popular. <BR><BR>Se medidas como essas não forem implantadas
imediatamente, não é nenhum exagero dizer que a instalação de um estado de caos
social, muito maior do que o atual ataque do PCC em São Paulo, é apenas uma
questão de tempo. <BR><BR>Infelizmente, em vez de atentar para o risco que a
sociedade paulista está correndo, os partidos da classe dominante estão usando o
episódio para fazer politicagem. Acabam por travar uma guerra política menor –
um acusando o outro de imprevidência, falta de energia e outras críticas do
mesmo teor. <BR><BR>A estratégia correta para deter a escalada do crime
organizado não consiste apenas em dotar a policia de armas mais poderosas e em
aumentar as penas das infrações criminais, mas, principalmente, de reestruturar
de cima abaixo todo o aparelho repressivo do Estado, substituindo primitivos
métodos de coação adotados atualmente por métodos baseados nos recursos modernos
da psicologia e em experimentos exitosos com a aplicação de penas mais humanas e
mais eficazes. Essa revisão não pode deixar de abranger uma verdadeira devassa
na vida dos integrantes dessas instituições, porque todos sabem que não há crime
organizado sem conexões com altas autoridades do aparelho repressivo do Estado.
<BR><BR>Mas nada disto terá efeito se a reestruturação do aparelho repressivo
não for acompanhada por uma verdadeira reforma urbana, pois, como é conhecido de
todos, a aglomeração de grande número de pessoas em habitações precárias, em
espaços reduzidos e de vias de circulação estreitas, favorece a logística do
crime e dificulta a vigilância policial. <BR><BR>A classe dominante não tem
condições de fazer esse diagnóstico e, menos ainda, de tomar essas medidas
porque isto implicaria cortar na própria carne. Na verdade, ela só consegue
pensar em mais truculência contra a truculência dos bandidos quando, na verdade,
o problema só poderá ser resolvido quando a sua própria truculência contra a
população for detida.
<HR>
<STRONG><EM><FONT color=#000080>La información contenida en el boletín es de
fuentes propias, sitios web, medios periodísticos, redes alternativas,
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firmados no comprometen la posición editorial de Correspondencia de Prensa.
Suscripciones, Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain@chasque.net"><STRONG><EM><FONT
color=#000080>germain@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A>
<HR>
<BR><BR></FONT></DIV></BODY></HTML>