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<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#800000 size=4>Boletín informativo -
Red solidaria de la izquierda radical</FONT></EM></STRONG></DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT size=4><IMG alt="" hspace=0
src="C:\Documents and Settings\EH\Mis documentos\germain 1.JPG" align=baseline
border=0><BR><FONT color=#000080>Año III - 26 de junio 2006 - Redacción:
</FONT></FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain@chasque.net"><STRONG><EM><FONT color=#000080
size=4>germain@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
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<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV><FONT
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<DIV align=justify><BR><STRONG><FONT size=3>Chapa Lula/Alencar é lançada;
governabilidade volta à pauta</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG>Passados três anos e meio do primeiro governo
petista, as atenções foram desviadas da disputa eleitoral para o complexo tema
da governabilidade, essencial para a conquista de avanços caso haja um segundo
mandato.</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Maurício Hashizume, Brasilia</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Carta Maior</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><A
href="http://agenciacartamaior.uol.com.br/"><STRONG>http://agenciacartamaior.uol.com.br/</STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><BR>A convenção nacional do PT, realizada neste sábado (24),
foi montada para celebrar a oficialização de mais uma empreitada eleitoral: a
candidatura à reeleição da chapa formada pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e pelo vice José Alencar, eleito pelo PL em 2002, hoje no PRB. Nessas
ocasiões, as conversas e as especulações costumam se concentrar em táticas e
estratégias para a conquista de votos, principalmente quando ainda restam mais
de três meses para o pleito. <BR><BR>Passados três anos e meio do primeiro
governo petista, as atenções convergiram, entretanto, para o complexo tema da
governabilidade, essencial para a concretização de avanços caso Lula e Alencar
sejam confirmados pelas urnas em outubro. <BR><BR>Interlocutores do presidente
lançaram prognósticos e ensaiaram movimentações para cristalizar uma relação
mais permanente de “diálogo com base na racionalidade” num possível segundo
mandato. Um deles seria a transferência imediata de Alencar para o PMDB logo
depois das eleições, o que reforçaria a parceria do PT com o maior partido do
País. Próximo a Lula, o governador do Acre, Jorge Viana, acenou também com
articulações específicas para angariar o consentimento de parlamentares
inclusive do bloco oposicionista, logo após a conclusão do processo eleitoral e
antes da posse oficial em 2007. <BR><BR>A lógica que está por trás do
planejamento anunciado por Viana é simples: quem lidera o grupo numa empreitada
e perde, tende a sair e dar espaço a outras lideranças. A cúpula petista aposta
no alto grau de fragmentação das forças oposicionistas e dos altos índices de
renovação das cadeiras do Congresso. A troca não deve ser promissora em termos
da elevação do nível de consistência política, mas influirá, paradoxalmente, no
estabelecimento de um clima menos belicoso entre as partes, com a pulverização
de rivalidades e vícios históricos encabeçados pelos eternos caciques – seguidos
pelos seus comandados – dentro do Parlamento. De roldão, petistas também esperam
aproveitar a confusão natural da fase de transição em governos de estados
importantes que têm forças políticas em segundos mandatos, como São Paulo, Rio
de Janeiro e Pernambuco.<BR><BR>Viana expressou a intenção do governo de
reeditar a relação de diálogo o primeiro ano do governo Lula (2003), quando as
forças políticas legislaram em torno de uma agenda comum (com notório destaque
para a Reforma da Previdência e a inconclusa Reforma Tributária). “Depois
daquele primeiro ano”, rememorou, “houve uma carnificina”. “É verdade que nós
falhamos e a oposição aproveitou. Mas eles extrapolaram. E agora está claro que
essa sobra não foi contabilizada pela população”, analisou. "A agenda de
Brasília não é a agenda do Brasil. Não é a agenda do povo".<BR><BR>Os
comandantes da campanha de reeleição também esperam uma repetição do fenômeno da
“onda vermelha” encabeçada por Lula nas eleições de 2002. Para tanto, o
Diretório Nacional do partido já aprovou a preparação de uma campanha
institucional específica para incentivar os eleitores de Lula a votarem em
deputados e senadores da chapa do presidente. <BR><BR>As colocações do
governador do Acre se originaram de reunião ocorrida na noite da última
sexta-feira (23), no Palácio da Alvorada, entre o presidente, governadores e
prefeitos de capitais do PT, o presidente do partido, Ricardo Berzoini, e
ministros petistas, que reuniu cerca de 25 pessoas e se alongou até às 22h.
<BR><BR>Para o secretário-geral do PT, Raul Pont, essa tentativa de atração de
parlamentares e qualificação do diálogo é insuficiente. A Reforma Política, na
concepção do ex-prefeito de Porto Alegre, deve justamente contrabalançar a
correlação de forças existente no Congresso por meio da aplicação de
experiências de democracia participativa direta. “Fizemos isso [para definir o
gasto público por meio de orçamento participativo] no Rio Grande do Sul e não
caiu o mundo. Não tinha um tostão de emenda para parlamentares”.<BR><BR>Pont
observou que a própria resolução de abertura para coligações aprovada no
Encontro Nacional do Partido realizado em maio (que abriu brecha para os
partidos envolvidos em escândalos como o PP e o PL) não se cumpriu na prática.
Com as exigências da verticalização e da cláusula de barreira, a maioria das
legendas preferiu não se associar em coligação presidencial - "porque não tem
projeto e prefere o fisiologismo da disputa caso a caso", pontuou o
secretário-geral do partido.<BR><BR>A principal justificativa para o afastamento
do governo de suas bases, lembrou Pont, foi a conquista da governabilidade. Ele
insistiu em novas formas de governabilidade, para além das bases parlamentares.
"Isso não é utopia. É possível e já foi feito. Se sinalizações nesse sentido não
vierem, ficará clara a ausência de um projeto para o
País".<BR><BR><STRONG>DISPUTA ELEITORAL</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>O ministro Luiz Dulci deixou claro que o presidente Lula
continuará cumprindo normalmente as suas atribuições de presidente, "Esse é um
direito do presidente Lula e de todos os outros governadores que concorrem à
reeleição. E não é apenas um direito, é uma obrigação [dos mandatários] cumprir
compromissos administrativos".<BR><BR>Sobre a provável ausência na chapa oficial
de agremiações da base aliada do governo como o PSB e o PCdoB, Dulci enfatizou
que ambos "certamente vão participarão do projeto político comum” embutido na
candidatura à reeleição. Os partidos têm liberdade, disse aos jornalistas, ainda
mais quando se trata de eleições proporcionais, em que cada partido precisa
mostrar o seu diferencial apresentando candidatos e propostas
próprias.<BR><BR>Na opinião do governador do Acre, o PT não pode cair na
armadilha de priorizar a definição das eleições no primeiro turno. "A batalha
será longa e sangrenta". <BR><BR>E o tema do escândalo que ficou conhecido como
"mensalão", para ele, é passado. "O tempo de responder denúncias acabou. Tudo
foi tratado com a maior transparência e está a cargo da Justiça". A estratégia
continua sendo a de comparar os três anos de governo com os oito do PSDB, sob as
ordens do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Se esses mais agressivos [da
oposição, diga-se PFL] sofressem metade da pressão que o presidente Lula sofreu,
não agüentariam 24 horas". Viana admitiu, porém, que a crise deixou uma cicatriz
que ficará para sempre como lição ao PT. "Houve situações em que o governo se
acovardou também".
<HR>
<STRONG><EM><FONT color=#000080>La información contenida en el boletín es de
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firmados no comprometen la posición editorial de Correspondencia de Prensa.
Suscripciones, Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A
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