<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2600.0" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#800000 size=5>Boletín informativo -
Red solidaria de la izquierda radical</FONT></EM></STRONG></DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT size=4><IMG alt="" hspace=0
src="C:\Documents and Settings\EH\Mis documentos\germain 1.JPG" align=baseline
border=0><BR>Año III - 7 de septiembre 2006 - Redacción: </FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=3><STRONG>Brasil</STRONG></FONT></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Grito dos
Excluídos</STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><FONT size=3><STRONG>Movimentos descartam apoio
incondicional a 2º mandato de Lula</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG>Atos organizados por movimentos sociais e o setor
progressista da Igreja Católica estão programados para o dia 7 de setembro nas
maiores cidades brasileiras. O nome “Grito dos Excluídos” se contrapõe ao famoso
“Grito da Independência".</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Rafael Sampaio<BR>Agencia Carta Maior</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><A
href="http://agenciacartamaior.uol.com.br/"><STRONG>http://agenciacartamaior.uol.com.br/</STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><BR>O Grito dos Excluídos, como é conhecido o conjunto de
protestos organizados por movimentos populares e pelo setor progressista da
Igreja Católica desde 1995, colocará na ordem do dia o tema da autonomia em
relação ao poder público. “Os movimentos populares não darão apoio incondicional
ao governo Lula no segundo mandato”, Luiz Bassegio, um dos coordenadores do
Grito dos Excluídos.<BR><BR>De acordo com um documento emitido pela Secretaria
Nacional do Grito dos Excluídos, o primeiro governo petista causou um “aborto”
no projeto de poder popular para o Brasil, análogo ao que foi o golpe militar de
1964. “Quando a crise bate à porta é preciso nutrir e redobrar nossas forças,
daí a importância de voltar às fontes de nossas motivações”, diz a nota,
ressaltando o descontentamento das pastorais e dos movimentos
populares.<BR><BR>O presidente da Cáritas Brasileira, bispo dom Demétrio
Valentini, afirma que os partidos políticos precisam se dar conta de que não são
os únicos que falam em nome da cidadania. “Se queremos apostar num Brasil com
futuro, temos que fortalecer as articulações populares”, diz ele, reforçando a
tese de autonomia das pastorais e da ala progressista da Igreja.<BR><BR>Para a
Secretaria Nacional do Grito, “passamos da perplexidade à decepção e desta à
indignação. Agora é hora de levantar a cabeça e caminhar”. Luiz Bassegio fala em
retomar o fôlego dos movimentos sociais a partir das Assembléias Populares. Ele
cita o caso da Bolívia, em que a organização popular independe do governo e por
vezes o pressiona. “Há uma cultura arraigada de organização entre os aymarás e
os quéchuas”, explica, referindo-se as duas principais etnias indígenas dos
vizinhos andinos.<BR><BR>A advogada Karina da Silva Pereira, integrante da
Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos, manifesta indignação com os casos de
corrupção no Congresso, apurados no ano passado. “Mas a mídia é perversa. Quando
quer tratar dos movimentos sociais, faz questão de atrelar-nos ao governo
federal”, reclama. Para ela, a imprensa “nunca pauta as manifestações diárias
organizadas pelos movimentos sociais”. E quando o faz, é para criminalizá-los,
como no caso do MLST.<BR><BR>A indignação de Karina estende-se diante da
desigualdade social de nosso país. De acordo com o IBGE, existem mais de oito
milhões de desempregados e quatro milhões de famílias sem remuneração no Brasil.
Os juros da dívida interna e externa custam R$ 179 bilhões. “Mas também estou
frustrada com o modelo político-partidário de nosso país”, explica a advogada,
que não crê em mudanças sociais profundas, mesmo que o PT esteja à frente do
governo federal mais uma vez.<BR><BR><STRONG>Excluídos</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>As manifestações acontecem no dia 7 de setembro nas
principais cidades do país. O nome “Grito dos Excluídos” se contrapõe ao famoso
“grito da independência” brasileiro, avaliado como falso e mantenedor do “status
quo” das elites econômicas nacionais. Portanto, o grito dos excluídos é um
“grito dos empobrecidos, dos indefesos, dos pequenos, dos sem vez e sem voz”,
segundo sua Secretaria Nacional. Bassegio mostra-se indignado, diante dessa
“independência em que 31,2% do povo é formado de analfabetos
funcionais”.<BR><BR>No ano passado, as manifestações reuniram cerca de 200 mil
pessoas em todas as capitais do país. A expectativa é reunir mais de 1,5 milhão
de pessoas em 1.500 cidades neste ano, com o objetivo de criticar a atual
política econômica, lutar por uma política externa soberana e buscar novas
formas de representação política e de democracia direta.<BR><BR>Além da
democracia direta e participativa, consta entre as pautas do Grito dos Excluídos
a participação na campanha nacional pela reestatização da Companhia Vale do Rio
Doce (CVRD), cujo principal ato vai ser um grande abaixo-assinado lançado no dia
7 de setembro.<BR><BR>Em dezembro do ano passado, a Justiça Federal anulou a
decisão judicial anterior sobre o leilão da CVRD e reabriu o caso, o que permite
sua revisão. A juíza Selene Maria de Almeida, responsável pelo caso, afirma que
as privatizações ocorreram a preços baixos e os seus compradores foram
financiados com dinheiro público.<BR><BR>Acusado pela Justiça de subvalorizar a
Vale do Rio Doce na época de sua venda, o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso permitiu que a empresa divulgasse, no edital de privatização de 1997,
que suas reservas de minério de ferro em Minas Gerais somavam 1,4 bilhão de
toneladas. Dois anos antes a própria Vale divulgou suas reservas em 7,9 bilhões
de toneladas, segundo a Securities and Exchange Comission, entidade que
fiscaliza o mercado acionário nos EUA.
<HR>
<STRONG><EM><FONT color=#000080 size=3>La información contenida en el boletín es
de fuentes propias, sitios web, medios periodísticos, redes alternativas,
movimientos sociales y organizaciones políticas de izquierda. Los artículos
firmados no comprometen la posición editorial de Correspondencia de Prensa.
Suscripciones, Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT color=#000080
size=3>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A>
<HR>
</FONT></DIV></BODY></HTML>