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<DIV align=center><FONT color=#800000 size=5><EM><STRONG>Boletín informativo -
Red solidaria de la izquierda radical</STRONG></EM></FONT></DIV>
<DIV align=center><FONT size=4><EM><IMG alt="" hspace=0
src="C:\Documents and Settings\EH\Mis documentos\germain 1.JPG" align=baseline
border=0><BR><STRONG>Año IV - 8 de octubre 2006 - Redacción:
</STRONG></EM></FONT><A href="mailto:germain5@chasque.net"><FONT
size=4><EM><STRONG>germain5@chasque.net</STRONG></EM></FONT></A></DIV>
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<HR>
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<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil </FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Lula ou voto
nulo?</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Setores do PSOL cobram mais
discussão</STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><STRONG>Algumas lideranças acham precipitada a nota
pública na qual o partido defende “nem Lula nem Alckmin” e pedem nova reunião do
Diretório Nacional. Dirigentes avaliam que a escolha pode se dar "entre o ruim e
o muito ruim".</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><BR></STRONG> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Maurício Thuswohl</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Carta Maior</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><A
href="http://agenciacartamaior.uol.com.br/"><STRONG>http://agenciacartamaior.uol.com.br/</STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><BR>Apesar do virtual posicionamento da senadora Heloisa
Helena pelo voto nulo e da nota divulgada pela Executiva Nacional do PSOL para
“não indicar o voto nem em Lula nem em Alckmin” aos seus militantes, setores do
partido, que nasceu de uma dissidência do PT, ainda podem vir a apoiar a
reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva nesse segundo turno. Considerada
precipitada por algumas lideranças do PSOL e contestada por parte da militância
por empregar termos como “caráter proibitivo” e afirmar que os filiados podem
“na urna, fazer o que quiserem”, mas que, “publicamente, não podem”, a decisão
da Executiva deve ser, ao menos, melhor analisada pela agremiação.<BR><BR>A
iniciativa mais concreta neste sentido partiu do candidato derrotado ao Governo
de São Paulo, Plínio de Arruda Sampaio. Dono de 531,9 mil votos, Plínio enviou
na quinta-feira (5) à Heloisa Helena, presidente do PSOL, um pedido para que o
Diretório Nacional se reúna em caráter extraordinário para “aprofundar melhor as
discussões” sobre qual posição deve tomar o partido frente à disputa entre Lula
e Geraldo Alckmin. Ele avalia que a decisão foi tomada muito rapidamente: “Essa
discussão precisa ser feita com mais calma e de forma mais ampla. Veja bem, a
Executiva é feita para executar as políticas. A deliberação, por sua vez, tem
que ter a participação das bases”, disse.<BR><BR>Plínio afirma que “existem
vários setores do PSOL pelo Brasil” que gostariam de discutir melhor a
possibilidade de apoiar Lula no segundo turno: “Não foi apenas por vontade
pessoal que eu solicitei a reunião do Diretório. Esse pedido contempla a muita
gente no partido que quer o reexaminar a questão. O Diretório, com mais calma,
pode avaliar isso melhor, já que nele estão representadas todas as seções do
partido”, disse. O ex-candidato criticou alguns termos usados na nota da
direção: “Não gosto da palavra 'proibido', não é uma expressão feliz. Falar em
‘caráter proibitivo’ não combina com um partido que luta por socialismo e
liberdade”, disse.<BR><BR>Apesar de já ter declarado publicamente nesses últimos
dias que “Lula é um mal menor que Alckmin” e que o candidato petista “tem uma
posição e uma história popular, ao contrário do tucano”, Plínio agora quer
aguardar a reunião do Diretório para voltar a opinar sobre o assunto: “Até a
reunião, estarei sujeito à orientação da Executiva. Sou um homem disciplinado e
acho que o partido tem de respeitar seus instrumentos de decisão, senão será o
caos. Vou obedecer à Executiva, mas vou me pronunciar livremente na reunião”,
disse.<BR><BR>Outro que defende a realização de discussões mais aprofundadas
sobre qual rumo o PSOL deve tomar no segundo turno é o deputado federal Chico
Alencar, reeleito no Rio de Janeiro como o mais votado da esquerda, com 119 mil
votos. Chico vai realizar uma plenária no dia 11 de outubro, na qual pretende
reunir assessores, simpatizantes e eleitores para decidir “o que faremos da
vida, inclusive no segundo turno”. Em seu primeiro pronunciamento na Câmara como
líder do PSOL depois de reeleito, na quarta-feira (4), o deputado disse que “o
eleitorado tem o direito de saber e de exigir que os dois candidatos explicitem,
ao menos agora, as diferenças entre suas posições _ se é que existem _ em
relação a questões relevantes como a manutenção do superávit primário, as
reformas trabalhista, sindical e previdenciária, o destino das estatais que
ainda permanecem sob o controle do poder público, os limites programáticos das
alianças partidárias e a chamada governabilidade”.<BR><BR>Chico Alencar também
não gostou do trecho da nota oficial do PSOL que proíbe as figuras públicas do
partido de manifestarem sua posição pessoal sobre o segundo turno publicamente:
“Partido que não quer ter centralismo burocrático deveria ter mais cuidados com
certos termos. Defendemos o voto aberto no Parlamento e a manifestação de voto
de figuras públicas”, disse. O deputado carioca, assim como Plínio de Arruda
Sampaio, quer que o PSOL apresente uma lista de exigências a Lula (veja lista ao
fim da matéria): “A direção executiva do PSOL definiu posição de independência
eleitoral no segundo turno. Mas isso não impede nossos eleitores de exigir que
os candidatos manifestem clara tomada de posição diante das questões aqui
mencionadas, constantes do programa que nossa candidata a presidenta, Heloisa
Helena, apresentou à Nação”, disse.<BR><BR><STRONG>“Exigências não serão
atendidas”</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Candidato do PSOL derrotado na disputa pelo Governo do
Rio de Janeiro, Milton Temer é defensor do voto nulo, mas também apóia a
realização de uma nova reunião da Executiva Nacional do partido: “O pedido do
Plínio é legítimo, mas não vai mudar nada. O que ele quer, assim como o Chico
Alencar, é que o partido tome posição em cima de uma lista de propostas que
simplesmente não serão atendidas pelo Lula. Eu acho que pode ser até um bom
caminho, esse de colocar exigências tais que depois não serão atendidas. Aí
ficará claro que não há diferença de fundo entre as duas candidaturas”, disse
Temer, presidente do PSOL no Rio e que teve 118,9 mil votos para
governador.<BR><BR>Os críticos de Heloisa Helena reclamam muito de uma
declaração da senadora à imprensa, ao afirmar que “quem desejar votar em Lula
que vá para o PT”. Milton Temer, no entanto, recupera os bastidores do partido
para defender a ex-candidata: “Logo depois que fundamos o PSOL, a Heloísa Helena
estava indecisa entre sair para o Senado, onde certamente seria reeleita, ou
sair candidata à Presidência. Ela disse que só seria candidata se ninguém
quisesse depois obrigá-la a apoiar o Lula num eventual segundo turno contra
Alckmin. Na hora, ninguém disse nada. Se tivessem dito, ela teria a opção de não
sair para a Presidência. Agora, é muito fácil criticar a Heloisa”, disse Temer,
que justifica sua opção pelo voto nulo de forma curiosa: “Se os dois candidatos
representam a mesma coisa para o presidente da Febraban, Olavo Setúbal, então
representam a mesma coisa para mim também”.<BR><BR><STRONG>Disputa nos
Estados</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>A sutil diferença de posição entre Milton Temer e Chico
Alencar faz do Rio de Janeiro um termômetro da discussão política que agita o
PSOL em todo o Brasil. No Nordeste, fatores como a vitória do petista Jaques
Wagner na Bahia ou a proximidade com a administração de Luiziane Lins em
Fortaleza devem fazer o PSOL tender para o apoio a Lula. Na região Sul, onde a
rejeição a Lula é maior, a maioria da militância do partido deve optar pelo voto
nulo, posição defendida pela deputada federal gaúcha Luciana Genro, reeleita com
185 mil votos.<BR><BR>Em São Paulo, parte do PSOL deve optar pelo apoio a Lula.
Setores do grupo pertencente à APS (Ação Popular Socialista, antiga tendência
interna do PT) devem seguir o mesmo caminho. Essa opção, no entanto, deve ser
mais discreta. O deputado federal Ivan Valente, membro do grupo e reeleito com
83,7 mil votos foi procurado insistentemente pela Carta Maior, mas preferiu não
atender aos pedidos de entrevista.<BR><BR>O certo é que setores do PSOL em São
Paulo devem aproveitar uma possível reunião nacional para criticar a forma
apressada com que a posição do partido no segundo turno foi anunciada: “Houve um
açodamento e a direção tomou um posicionamento que não leva em conta as inúmeras
parcerias que se estabeleceram com militantes sociais para a obtenção dos sete
milhões de votos da Heloisa. Quando toma uma diretriz dessa natureza sem maiores
debates, o partido corre o risco de sair do jogo político. Poderiam fazer o que
o PSDB fez em 1989 com o Lula, quando os tucanos ficaram quase um mês em
consultas internas, antes de bater o martelo. O PSOL poderia externar sua
posição, qualquer que seja ela, somente daqui a 20 dias. Declarar agora foi
precipitado”, avalia um dirigente.
<HR>
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Suscripciones, Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A
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