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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U><FONT size=5>boletín informativo - red
solidaria de revistas</FONT></U><BR><EM><FONT color=#800000
size=6>Correspondencia de Prensa</FONT></EM><BR>Año IV - 3 de enero 2007 -
Redacción: </FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
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<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>As perspectivas para o próximo
governo <BR><BR>Eduardo Almeida Neto *<BR></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><A
href="http://www.pstu.org.br/"><STRONG><FONT
size=3>http://www.pstu.org.br/</FONT></STRONG></A><BR><BR><BR>Lula deve ter, no
início, um peso maior nas instituições. Diferente de 2002, ele conseguiu a
adesão das alas principais do PMDB, dando a esta coalizão um peso maior que no
primeiro mandato, tanto no parlamento como entre os governadores. </FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><BR>Deve-se agregar também a trégua
estabelecida com José Serra e Aécio Neves, os dois governadores mais importantes
do PSDB e as mais importantes figuras da oposição burguesa no
momento.<BR><BR>Contando, com esse apoio e com a continuidade do crescimento
econômico, ao menos em boa parte de 2007, é possível que o governo queira passar
à ofensiva com suas reformas neoliberais já no ano que vem. Com isso, as
migalhas “sociais” dadas no primeiro mandato estão ameaçadas, e pior, podem ser
retirados direitos básicos dos trabalhadores, como férias, décimo-terceiro
salário, direito de greve e uma parte das aposentadorias.<BR><BR>Como vem
divulgando a campanha da Conlutas, o governo Lula prepara a reforma da
Previdência, que visa ampliar a idade mínima da aposentadoria para 65 anos. A
reforma sindical pretende deixar as cúpulas da CUT e da Força Sindical com o
direito de negociar direitos dos trabalhadores, sem precisar consultar os
sindicatos de base, e restringir o direito de greve, criminalizando os piquetes
e os sindicatos combativos. A reforma trabalhista destruirá os direitos para
“facilitar a competição internacional”. <BR><BR>Aliás, a reforma trabalhista já
começou com a aprovação do Supersimples no Congresso. O projeto limita a
fiscalização das micro empresas (que empregam uma boa parte dos trabalhadores)
em relação ao cumprimento das leis trabalhistas. Ou seja, os patrões que não
derem férias ou décimo-terceiro salário aos seus empregados nada sofrerão.
<BR><BR>A combinação dessas reformas com uma crise econômica limitará as
“concessões sociais” do governo, resultando em um cenário catastrófico para os
trabalhadores.<BR>Lula vai conseguir impor essas derrotas? Dependerá da luta dos
trabalhadores. E nisso pode haver grandes surpresas. Até agora, a frente popular
foi vitoriosa em evitar um grande ascenso de massas. Mas não se pode garantir
isso para o segundo mandato. <BR><BR>Ao contrário da reforma da Previdência, em
2003 (que atingiu apenas o funcionalismo público), dessa vez, as reformas
pretendidas por Lula atacam o conjunto dos trabalhadores. Em 2005, ocorreu uma
crise política muito profunda, mas os trabalhadores estiveram ausentes. As
mobilizações contra o governo se restringiram à vanguarda. Desta vez, caso Lula
realize os ataque com as reformas, poderá enfrentar mobilizações com peso de
massas. </FONT></DIV>
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<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2>* Direção Nacional do PSTU e editor
do Opinião Socialista.</DIV>
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<HR>
<STRONG><EM><FONT color=#000080 size=3>La información difundida por
Correspondencia de Prensa es de fuentes propias y de otros medios, redes
alternativas, movimientos sociales y organizaciones de izquierda. Suscripciones,
Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT color=#000080
size=3>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A>
<HR>
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