<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2900.2523" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U><FONT size=5>boletín informativo - red
solidaria de revistas<BR></FONT></U><FONT color=#800000
size=6><EM>Correspondencia de Prensa</EM></FONT><BR>Año IV - 19 de febrero 2007
- Redacción: </FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3></FONT></STRONG> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Lucros bancários e especulação
financeira desenfreada...</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Os dragões da maldade contra o santo
guerreiro </STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><STRONG><FONT size=3>Marco Antonio V. dos Santos
*</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Resistir.info</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><A
href="http://resistir.info/"><STRONG>http://resistir.info/</STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>O original encontra-se em <A
href="http://www.cecac.org.br/MATERIAS/SantoGuerreiro2007.htm"><STRONG>http://www.cecac.org.br/MATERIAS/SantoGuerreiro2007.htm</STRONG></A><STRONG>
</STRONG></DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><BR>Desde que se inaugurou o governo Lula, os quadros do PT
instalados nos aparelhos ideológicos de Estado iniciaram um movimento, repetindo
mil vezes o bordão de que o governo Lula representava a luta da "esquerda contra
a direita", o "Santo Guerreiro" contra os "dragões da maldade" [NR 1] , ou seja,
as elites nacionais e internacionais, os banqueiros de toda origem, o capital
financeiro internacional et caterva. <BR><BR>Durante a campanha eleitoral para a
presidência da República, em 2006, e principalmente no segundo turno, esses
militantes da (mal) chamada "esquerda" e apoiadores do governo de Lula e do PT –
um espectro que vai de Delfim Netto (soba da ditadura militar e participante da
"missa negra" que assinou o AI-5) ao PCdoB – intensificaram a faina de redigir
artigos, panfletos eleitorais sobre a luta entre "esquerda e direita" que,
afirmavam, estava sendo travada no país naquele momento. Essa prolífica produção
de meias-verdades e de inverdades inteiras, de fatos distorcidos ou ocultados,
que permanece na disputa pela composição do governo e pelo seu programa no
segundo mandato [1] , recebeu uma significativa contribuição com a publicação do
artigo "Lula é muitos" , de Antonio Negri e Giuseppe Cocco, na Folha de S.Paulo
do último dia 18 de dezembro. Como o artigo de Negri e seu parceiro representa o
supra-sumo desta corrente que se avoluma até hoje, fazer sua crítica é válido
para revelar as alucinações que os interesses do capital podem provocar neste
setor da camada média que se coloca a serviço do capital. <BR><BR><STRONG>"Lula
é muitos"</STRONG> <BR><BR>A idéia central do artigo de Negri e Cocco é de uma
"radicalização democrática", uma "maior mobilização democrática", revelada pelo
governo Lula; governo, segundo os autores, "não apenas 'representante' dos
movimentos mas também, em parte, sua expressão". Expressão essa que, por sua
vez, também se torna possível a partir do governo, inclusive na forma da
"pressão social que renova continuamente sua legitimidade". <BR><BR>A partir
desse eixo delirante analisa alguns aspectos do governo de Lula e do PT em meio
a expressões (conceitos?) como "rizomaticamente", "movimento horizontal de
mobilização democrática", "decisionista", política externa "pós-nacional e
pós-soberana", "nacionalismo identitário". Como diria Lênin, um palavrório vazio
para iludir e enganar a consciência dos operários e das massas trabalhadoras...
<BR><BR><STRONG>"A elite treme"</STRONG> <BR><BR>Segundo Negri e Cocco, "a elite
treme" com a reeleição de Lula, pois "Lula foge ao controle dos poderes fortes
da elite cínica e racista" e "dessa vez, sua eleição não foi homologada por
nenhum 'satisfecit' prévio do establishment". Será mesmo? <BR><BR>Sabemos, desde
Marx, que o capitalista interessa enquanto personificação do capital. Ou seja,
ao invés da análise crítica se perder em estéreis discussões em torno de elites,
personalidades, etc, interessa saber a quais classes pertencem cada discurso e
cada ação. Para nós, isso significa fazer a análise concreta da situação
concreta, do ponto de vista da luta de classes do proletariado e demais classes
oprimidas. <BR><BR>Neste caso, o importante não são as cartas de um FHC, os
discursos decorados de um Alckmin ou as diatribes de um ACM durante a campanha
eleitoral – de resto cartas do "mesmo" baralho, que tiveram suas capacidades de
administrar o Estado em prol da burguesia superadas por Lula e pelo PT – mas sim
quais os interesses objetivos da classe dominante, especialmente do capital
financeiro, e como eles vêm sendo atendidos durante o governo de Lula e do PT.
<BR><BR>É deste ponto de vista, materialista e dialético, que procedemos a
crítica, agora sim, radical, do artigo de Negri e Cocco. <BR><BR><STRONG>Lucros
bancários e especulação financeira desenfreada</STRONG> <BR><BR>"O lucro dos
bancos dobra em quatro anos" noticiou a Gazeta Mercantil em sua principal
manchete de capa, no último dia 6 de dezembro. A matéria informa que o lucro dos
50 maiores bancos atuantes no país passou de R$12,7 mil milhões, de janeiro a
setembro de 2003, para R$23,4 mil milhões, no mesmo período de 2006.
<BR><BR>Esse resultado só não foi maior, chegando perto dos R$30 mil milhões,
porque Itaú, Bradesco e Unibanco amortizaram integralmente, em um único
trimestre (o que poderia ser diluído em até cinco anos), suas aquisições
recentes dentro do movimento de centralização de capital financeiro em curso no
Brasil na última década. <BR><BR>Esse procedimento contábil reduz não apenas o
lucro declarado dos bancos que dele se utilizam como reduz também, e essa é a
razão de sua existência, seu imposto de renda a pagar! <BR><BR>Só essas últimas
amortizações incluem: Itaú-BankBoston, R$2,7 mil milhões; Bradesco-vários
bancos, R$2,1 mil milhões; Unibanco-vários bancos, R$464 milhões, de acordo com
Maria Christina Carvalho, em "Ágio distorce resultado dos bancos" (jornal Valor
Econômico, 10.11.2006). Na mesma medida em que reduz o lucro do terceiro
trimestre, esse procedimento projeta lucros "espetaculares" para o final do ano.
<BR><BR>Por outro lado, a especulação financeira corre solta no país. Somos
cotidianamente informados de que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) bate
recorde atrás de recorde. Isso no país que nos últimos anos só supera o Haiti em
matéria de crescimento econômico dentre os países da América Latina e do Caribe,
o que deve se repetir em 2007, de acordo com a CEPAL (FSP, 15.12.2006, pg. B4).
<BR><BR>Realmente, "Lula...", Mantega, luminar da "Escola do ABC" – considerada
pela "nossa esquerda" como superior à "Escola de Chicago" em matéria de
neoliberalismo – Meirelles, et caterva, "fogem ao controle"...
<BR><BR> Observando o gráfico ao lado, percebe-se que o índice Bovespa
quadruplicou de 2003 a 2006. Só em 2003, primeiro ano do governo de Lula e do
PT, a Bovespa duplicou seu índice. Para quem não lembra, recordemos que 2003 foi
um ano marcado pela recessão no primeiro semestre, com o PIB crescendo apenas
0,5% no ano. <BR><BR>O que ocorreu para gerar esses resultados tão discrepantes?
Simples. Com as definições da equipe econômica (Palocci, Meirelles, Levy [2] ,
Lisboa e cia.), de aumentos do superávit fiscal e dos juros, o capital
financeiro percebeu que o governo já se havia ajoelhado como prometera . Quem
ganhou mais que a especulação financeira? <BR><BR>Mas a definição da política
econômica pró-capital financeiro não é ainda toda a estória. Há um outro fator
que estimula esse comportamento fortemente especulativo das ações. Certamente
não são as perspectivas de crescimento do país. Nem tampouco exclusivamente a
redução dos juros pelo Banco Central, que ainda permanecem em 13% ao ano, ou
pouco menos de 9% descontada a inflação. Aliás, como vimos dizendo, o
"crescimento" do país que tanto alegra a tal "esquerda desenvolvimentista"
(sic!) não passa, na verdade, do processo de "acomodação" da formação
econômico-social brasileira às mudanças da economia mundial, do imperialismo.
Processo que, diga-se a bem da verdade, iniciou-se no governo de Fernando
Collor, coisa que o hoje senador reivindica analisando seu apoio ao governo Lula
em entrevista à Folha de S.Paulo (entrevista com Fernando Collor. "Agenda
econômica de 1990 continua, diz Collor" . Fernanda Krakovics e Valdo Cruz. FSP.
01.02.2007). <BR><BR> O motor do desempenho do mercado acionário, parte da
política econômica neoliberal, são os fortes ingressos do capital estrangeiro
explicitamente estimulados pelo governo de Lula e do PT. De um montante total de
US$7,8 mil milhões no começo do governo Lula, o valor da carteira de capitais
estrangeiros investidos em ações atingiu US$83 mil milhões ao final do primeiro
mandato, um indescritível crescimento de 968%!!! (veja o gráfico) <BR><BR>Como é
realmente difícil de acreditar, convidamos os céticos a visitarem o sítio da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no link: www.cvm.gov.br . Na página
inicial, selecionem "Dados e Publicações CVM", depois "Informativo CVM", das
várias planilhas eletrônicas disponíveis, selecione em "Investimento Externo" a
planilha "Valor da Carteira". Os menos céticos podem acessar direto a página
www.cvm.gov.br/port/public/ASE/icvm/base_financeira/Valor.xls . Com uma "mãe"
dessas, que elite precisa de " 'satisfecit' prévio"? <BR><BR>No entanto, a mais
descarada medida de favorecimento ao capital financeiro – do ponto de vista dos
seus resultados para os especuladores internacionais, é claro – foi a isenção de
imposto de renda e de CPMF para que comprem títulos da dívida pública
brasileira, efetivada por medida provisória (MP 281) em fevereiro de 2006,
atualmente Lei 11.312/2006 . Os dados do gráfico abaixo mostram como gostaram do
presente, já que essa renúncia fiscal do governo Lula se transforma,
automaticamente, em gordos lucros a serem embolsados. Ou seja, a isenção
permitindo ao capital financeiro deixar de pagar impostos vira lucro direto "na
veia", como diria a ministra Dilma. O que nunca antes na história deste país,
para usar o jargão de Lula, havia ultrapassado os US$700 milhões de acordo com o
Banco Central, atingiu US$11 mil milhões em 2006, um crescimento de 1.503% em um
único ano!!! <BR><BR>Ou seja, o capital financeiro, o capital monopolista, nunca
teve, nem tem agora porque "tremer", ou imaginar que algo "saiu do seu controle"
no governo de Lula e do PT. Todas as medidas acima, para não falar dos sempre
mencionados juros da dívida pública e das taxas de juros recordes do Banco
Central – presidido pelo ex-presidente mundial do BankBoston, do qual recebe
"aposentadoria" de US$750 mil por ano (FSP, 12.01.2003, pg. B1) e deputado
federal eleito pelo PSDB, nunca é demais lembrar – representam lucros recordes
para a especulação, contribuem para a redução do investimento produtivo,
apreciam a taxa de câmbio e limitam o crescimento do país defendido pelos
"desenvolvimentistas". <BR><BR><STRONG>Capitulação, ou beijando a cruz</STRONG>
<BR><BR>Depois disso, dessa experiência de administração extremamente favorável
aos interesses do capital estrangeiro no primeiro mandato, é certo que a
reeleição de Lula não necessitou, "dessa vez", do beneplácito do sistema
financeiro e das classes dominantes, "establishment" no dizer de Negri e Cocco.
O que esses autores não mencionam, no entanto, é que isso já foi necessário, nas
eleições de 2002. <BR><BR>Naquele momento, quando o "establishment" exigiu o
compromisso de Lula e do PT com a política neoliberal, eles não se furtaram a
escrever a "Carta ao Povo Brasileiro", mais conhecida como Carta aos Banqueiros
de todo o Mundo, na qual se comprometeram a não romper contratos ou, em
português claro, a não mexer com os lucros do capital financeiro, principalmente
sob a forma de juros da dívida pública. <BR><BR>Para quem não lembra mais, dois
trechos significativos: "Premissa dessa transição será naturalmente o respeito
aos contratos e obrigações do país"; e "Vamos preservar o superávit primário o
quanto for necessário para impedir que a dívida interna aumente e destrua a
confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos". A carta pode
ser consultada em http://www.pt.org.br/site/assets/carta_ao_povo_brasileiro.pdf
. <BR><BR>Ou seja, quando foi necessária a anuência explícita das classes
dominantes, Lula e o PT não se furtaram a pedir claramente esta aprovação.
Beijar a cruz, na feliz expressão de Paulo Arantes. Ou capitulação, no dizer
mais direto de Francisco de Oliveira [3] . <BR><BR>Ao invés da ficção criada por
Negri e Cocco, temos no país o que Francisco de Oliveira define, em entrevista à
Gazeta Mercantil (7/12/2006, pg. A-6), como "uma hegemonia ao avesso. Quem dá a
direção para onde vai a sociedade, simbolicamente, são os dominados, mas o
poder, de fato, está com os de cima. ... Os de baixo estão governando para os de
cima" ( Gazeta Mercantil, 07.12.2006, pg. A-6). Não os de baixo propriamente...,
porém como diz Francisco de Oliveira, "simbolicamente".
<BR><BR><BR><STRONG>"Agora, a única frustração que eu tenho é que os ricos não
estejam votando em mim. Porque eles ganharam dinheiro como ninguém no meu
governo." <BR>(Lula. FSP, 18.09.2006, pg. A6)</STRONG> </DIV>
<DIV align=justify><BR>De fato, nunca dantes na história deste país, para
continuar com o jargão de Lula, os capitalistas ganharam tanto dinheiro, seja
com a especulação financeira, seja com os juros ou com as exportações de
commodities. <BR><BR>De acordo com a revista "Exame – Melhores e Maiores", de
julho de 2006, as 500 maiores empresas que atuam no país tiveram, em 2005, seu
maior lucro histórico. Utilizando o dólar com valor constante de 2005, de
US$2,56 mil milhões de lucros apurados em 2002, elas atingiram US$36,78 mil
milhões em 2005 (pg. 58), um aumento de 1.334% em três anos. <BR><BR>Os fatos
são inquestionáveis. O governo de Lula e do PT aplicou, durante todo seu
primeiro mandato, a política econômica neoliberal, com tanto vigor quanto FHC,
Fernando Collor, senão maior, como diz o próprio Collor. Todos os elementos da
política econômica neoliberal estão presentes: arrocho monetário, com os maiores
juros do mundo decorrentes das "metas para a inflação"; arrocho fiscal, com
aumento no superávit primário e corte dos investimentos públicos; câmbio
apreciado, repetindo os níveis da época das bandas cambiais de Gustavo Franco;
além das várias medidas que favorecem o capital financeiro e demais frações da
classe dominante. <BR><BR>Ao contrário do delírio de Negri e Cocco, achamos que
os elementos apresentados acima comprovam o que já vimos dizendo há algum tempo:
"que Lula e o PT no governo continuariam aplicando a mesma política do
imperialismo iniciada por Collor e continuada por FHC em seus dois mandatos" e
"que o PT representa os interesses das classes dominantes no geral, e de alguns
de seus setores em particular – hoje os setores mais estreitamente ligados ao
imperialismo" (Eleições. Por Que Lula?) , dos quais o capital financeiro e o
capital internacional, principalmente. </DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify>* Economista. Presidente do Centro Cultural Antonio Carlos
Carvalho (CeCAC) - Rio de Janeiro.</DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG><U>Notas</U></STRONG></DIV>
<DIV align=justify> <BR>[1] O rascunho inicial deste artigo já estava
pronto ao final de 2006. Assim, ainda não dispúnhamos de informações concretas
sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado no discurso de
posse de Lula, em 1º de janeiro de 2007, e divulgado três semanas depois.
<BR>Outro artigo, em elaboração, analisará em detalhes o PAC e mostrará que essa
mesma e falsa disputa "direita e esquerda" contamina a análise concreta de seus
objetivos e impactos. Esses, por sua vez, são ao mesmo tempo perfeitamente
adequados ao processo de "regressão a uma situação colonial de novo tipo" que
analisamos/criticamos/denunciamos em nosso sítio no Boletim do CeCAC de
Março/Abril de 2006 e mantêm o capital financeiro em sua situação inatacável.
<BR>[2] Joaquim Levy é um "Chicago boy", ex-funcionário do FMI, que, herdado da
equipe econômica de FHC, comandou o arrocho fiscal do primeiro mandato de Lula.
Agora ele foi "tirado" de seu emprego em Washington para repetir sua política no
governo do estado do Rio de Janeiro. <BR>[3] Ver ARANTES, Paulo E. Beijando a
Cruz. Revista Reportagem, abril de 2003. Republicado em ARANTES. Zero À
Esquerda. SP: Conrad Editora (Coleção Baderna), 2004, pp. 301-306. E também
OLIVEIRA, Francisco de. O Momento Lênin. Novos Estudos Cebrap, nº 75, julho de
2006. <BR></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><U>Nota de resistir.info</U></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG></STRONG><BR>[NR 1] Alusão ao filme "O dragão da
maldade contra o santo guerreiro", de Glauber Rocha (1939-1981). </DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
<STRONG><EM><FONT color=#000080 size=3>La información difundida por
Correspondencia de Prensa es de fuentes propias y de otros medios, redes
alternativas, movimientos sociales y organizaciones de izquierda. Suscripciones,
Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT color=#000080
size=3>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify><BR></DIV></FONT></BODY></HTML>