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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT size=5><U>boletín informativo - red
solidaria de revistas</U></FONT><BR><FONT color=#800000
size=6><EM>Correspondencia de Prensa</EM></FONT><BR>Año IV - 4 de marzo 2007 -
Redacción: </FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG><BR>Violência no campo cresceu no
governo Lula</STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><STRONG><FONT size=3>No primeiro ano de gestão,
assassinatos subiram 69% e depois entraram em declínio; segundo Antonio Canuto,
da CPT, violência poderia diminuir se a reforma agrária fosse realizada, de
fato.<BR><BR>Raquel Casiraghi, de Porto Alegre </FONT></STRONG></DIV>
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<DIV align=justify><STRONG>Brasil de Fato</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><A
href="http://www.brasildefato.com.br/"><STRONG>http://www.brasildefato.com.br/</STRONG></A></DIV>
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<DIV align=justify><BR>Ao contrário do que organizações sociais e movimentos de
direitos humanos esperavam, os conflitos e os casos de violência no meio rural
cresceram nos três primeiro anos do governo Lula. A constatação está no livro
Direitos Humanos no Brasil 2 – Diagnóstico e Perspectivas, escrito por
organizações do campo e do movimento de direitos humanos.<BR><BR>Dados da
Comissão Pastoral da Terra (CPT) utilizados no estudo mostram que o número de
ocupações de terra, que no início de 2002 estavam em 26, chegou a 437 em 2005.
Já a ocorrência de assassinatos cometidos pelos poderes público e privado
aumentou 69% de 2002 para 2003. </DIV>
<DIV align=justify><BR>No entanto, em 2004, as mortes caíram para 39; e em 2005
para 38. Antônio Canuto, coordenador da Comissão Pastoral Terra, afirma que a
redução dos assassinatos se deve à retração dos atos dos ruralistas – e não da
violência empregada por eles. <BR><BR>"Os números da violência cresceram
assustadoramente no primeiro ano de governo, sobretudo. Os movimentos sociais
imaginavam que o Lula faria a reforma agrária e, então, foram para cima. Já o
latifúndio também achava que o Lula iria fazer a reforma agrária. Então, usou de
todos os instrumentos que tinha em mãos para tentar barrar a reforma. Agora, já
no 2º, 3º e 4º anos, o número de conflitos diminuiu porque os fazendeiros viram
que o Lula não iria fazer nada", avalia Canuto.<BR><BR>O estudo também aponta
que, nos casos de conflitos no campo, a Justiça atua como uma forte aliada dos
ruralistas. No período analisado pelo livro, mais de 100 mil pessoas por ano
sofreram despejo de terra. Somente de 2002 a 2003, quando o número de ocupações
aumentou consideravelmente, os despejos tiveram um acréscimo de
263%.<BR><BR>Antônio Canuto, da CPT, diz que a aceleração da reforma agrária e o
combate das grilagens de terra por parte do governo federal são formas eficazes
de pacificar o campo. "A minimização da violência seria fazer a reforma agrária.
Tentar assentar as famílias e colocar um freio na grilagem de terras, porque é
nessas áreas em que acontecem o maior número de casos de violência. Outro fator
seria incentivar a mudança no modelo agrícola, incentivando ainda mais a
agricultura familiar e não o agronegócio", diz.<BR><BR>Atualmente, cerca de 120
mil famílias vivem em beiras de estrada no Brasil. Somente em 2006, o Ministério
do Desenvolvimento Agrário anunciou o assentamento de quase 200 mil famílias,
mas especialiastas contestam o número e afirmam que foram pouco mais de 80 mil
famílias em todo o país.
<HR>
<STRONG><FONT color=#000080 size=3><EM>La información difundida por
Correspondencia de Prensa es de fuentes propias y de otros medios, redes
alternativas, movimientos sociales y organizaciones de izquierda. Suscripciones,
Ernesto Herrera: </EM></FONT></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT color=#000080
size=3><EM>germain5@chasque.net</EM></FONT></STRONG></A>
<HR>
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