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<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2>
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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U><FONT size=5>boletín informativo - red 
solidaria de revistas</FONT></U><BR><FONT color=#800000 
size=6><EM>Correspondencia de Prensa</EM></FONT><BR>Año IV - 21 de marzo 2007 - 
Redacción: </FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Entrevista a José María de Almeida 
(Zé Maria) da&nbsp;Coordenação da Conlutas</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>“Encontro firma-se como pólo de 
aglutinação para a luta”</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG>Diego 
Cruz</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG>Opinião 
Socialista</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=+0><A href="http://www.pstu.org.br/"><FONT 
face=Arial 
size=2><STRONG>http://www.pstu.org.br/</STRONG></FONT></A><BR><BR><BR><FONT 
face=Arial><FONT size=2>A preparação do Encontro Nacional contra as reformas vem 
chegando à reta final nos estados. A poucos dias de 25 de março, ativistas de 
todo o país participam das plenárias preparatórias do Encontro e organizam 
caravanas para São Paulo. O intenso movimento nos estados reflete a ampliação 
das forças que constroem o encontro, que vão desde entidades sindicais a 
movimentos sociais e estudantis. Além da Conlutas, o encontro é convocado pelo 
FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), Intersindical, MTL, MTST, CEBs e 
Pastorais Sociais de São Paulo, Andes-SN, Assibge, Cobap, Condsef, Fenafisco, 
Fenasps, Sinait e Sinasefe. No entanto, nas últimas semanas, várias entidades se 
somaram à organização do evento, que deverá contar, inclusive, com a 
participação de uma delegação do MST. Para mais detalhes sobre a construção do 
encontro do dia 25, o Opinião Socialista entrevistou José Maria de Almeida, o Zé 
Maria, da direção da Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais e da 
Coordenação da Conlutas. Zé Maria falou sobre o processo de construção da 
unidade dos trabalhadores contra as reformas.<BR><BR><STRONG>Opinião Socialista 
– Como estão os preparativos para o 
encontro?</STRONG></FONT></FONT></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR>Zé Maria – Os preparativos estão caminhando bem. Há uma 
animação grande nos estados com o encontro, e ele pode cumprir, guardadas as 
proporções, o papel do evento de Luziânia, realizado em 2004, em seu momento. O 
jornal do encontro já foi distribuído para as entidades de todo o país e começa 
a ser reproduzido agora o boletim de convocação. A distribuição massiva do 
boletim é importante para que os trabalhadores e jovens estejam informados do 
que está acontecendo, e da unidade que se está construindo. Também os estudantes 
estão animados, a previsão deles é de grande participação de jovens no encontro. 
Em alguns estados, ocorrerão plenárias e encontros preparatórios e as caravanas 
começam a ser organizadas, indicando uma presença muito importante. Na última 
reunião de preparação que fizemos, a perspectiva era da presença de cerca de 
3.500 pessoas em São Paulo no dia 25, o que seria muito 
representativo.<BR><BR><STRONG>Opinião – Quais setores estão envolvidos na 
construção do dia 25?</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>ZM – Também neste aspecto a evolução é bastante positiva. 
Avançou muito desde que votamos a resolução, no CONAT, de buscar organizar este 
encontro. Além das entidades que estão com a Conlutas construindo a encontro 
desde o congresso, estão também integrados na organização o Fórum Sindical dos 
Trabalhadores, que congrega 14 Confederações Nacionais; os companheiros da 
Intersindical, envolvendo alguns sindicatos que ainda estão na CUT e outros que 
estão rompendo; as Pastorais Sociais de São Paulo, da Igreja Católica, com 
destaque para a Pastoral Operária de São Paulo. Agora se soma também ao processo 
outro setor muito importante: o MST, que já participou da última reunião 
preparatória do encontro e estará presente, ajudando a construir o plano de ação 
comum que devemos lançar lá. As organizações do Jubileu Sul estão também 
discutindo para decidir se participam.<BR><BR><STRONG>Opinião – Por que a 
organização do encontro se ampliou tanto?</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>ZM – Na verdade, o encontro vai firmando-se como um pólo 
de aglutinação de forças que querem lutar neste momento em que vive o país. 
Surge como uma resposta concreta à recomposição que vivemos no movimento 
sindical e nos movimentos sociais, gerada pela crise aberta com a ascensão de 
Lula ao governo em 2003. Mais do que o evento em si, o encontro pode apontar 
para a consolidação de um pólo de unidade de ação ou de frente única para a 
luta, muito importante agora para enfrentar as reformas neoliberais, com a da 
Previdência à frente. E no futuro, para as demais lutas e 
desafios.<BR><BR><STRONG>Opinião – Qual é a diferença entre a luta contra as 
reformas hoje e a mobilização contra a reforma da Previdência de Lula em 
2003?</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>ZM – Há um ambiente mais favorável à resistência dos 
trabalhadores hoje, se comparamos com 2003. A experiência com o governo Lula 
avançou neste período. Embora exista ainda uma parcela muito importante da 
classe trabalhadora apoiando o governo, já há um setor também muito grande que 
dele não espera mais nada. Esta experiência se expressa também na recusa da 
população em aceitar reformas e privatizações, como podemos ver inclusive em 
pesquisas. Há também um avanço organizativo dos trabalhadores. A crise da CUT 
dificulta o seu papel de freio para as lutas. Ela segue sendo um bloqueio muito 
importante, mas não é instransponível. A construção da Conlutas, por outro lado, 
permite à classe trabalhadora contar com um instrumento para esse enfrentamento 
que, apesar de ser ainda minoritário, é muito importante. A própria construção 
da frente que está se configurando para o encontro só está sendo possível porque 
houve um trabalho consciente da Conlutas, com a colaboração de outros setores, 
para que as coisas caminhassem assim. Então, é possível dizer que o governo tem 
menos força do que tinha em 2003 e que os trabalhadores estão mais bem 
preparados para enfrentá-lo do que naquele momento. Isto não quer dizer que a 
luta será fácil, vai ser muito difícil. Mas é possível vencer. 
<BR><BR><STRONG>Opinião – Quais são as expectativas para o 
encontro?</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>ZM – A expectativa é que o encontro lance um plano de 
ação unificado, que está sendo construindo nas reuniões preparatórias e na 
discussão com as entidades de base. Este plano deve levar em conta o calendário 
já existente, dos diversos movimentos, indicando nossa participação nestas 
lutas, fortalecendo-as por um lado e, por outro, levando a elas as bandeiras 
contra as reformas. Por exemplo, todos participaremos do Abril Vermelho do MST, 
na luta contra a violência no campo e pela reforma agrária, fazendo com que 
assuma também as bandeiras contra as reformas. Além disso, a proposta em 
discussão é tomar o 1º de Maio como data fundamental de unificação de todos os 
setores no resgate de sua tradição de luta e classista, a começar por fazer uma 
manifestação qualitativamente superior, na praça da Sé, em relação às que temos 
feito nos últimos anos. Estamos estudando também a possibilidade de aprovar uma 
semana nacional de lutas contra as reformas no final de maio e início de junho, 
com manifestações, paralisações e fechamento de estradas em todo o país. Para o 
início do segundo semestre, a idéia é fazer uma primeira grande manifestação em 
Brasília. Também serão preparados debates e seminários para ajudar na disputa da 
consciência da população contra as reformas. Outra coisa importante a destacar é 
que a plataforma política que vai constituir a base de unidade entre todos estes 
setores, além das reformas, deve incorporar também outras bandeiras, como a luta 
contra o PAC, pela anulação do leilão da Vale do Rio Doce, por emprego, salário 
mínimo, reforma agrária, educação e moradia, contra a transposição do São 
Francisco, etc. Também é necessário que o encontro signifique um passo adiante 
na consolidação deste pólo de unidade que vem sendo construído. 
<BR><BR><STRONG>Opinião – Quais são as principais tarefas colocadas para o 
próximo período?</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>ZM – As principais tarefas que temos pela frente é 
garantir a realização de um grande e vitorioso encontro em março, colocar em 
prática o plano de ação que definirmos aí e ao mesmo tempo seguir fortalecendo 
este pólo de aglutinação de forças para as lutas futuras. É preciso continuar o 
esforço de fortalecimento da Conlutas, consciente do papel que ela está 
cumprindo e pode vir a cumprir neste processo. Além de seguir trazendo novas 
entidades e movimentos para a Conlutas, de filiar novas entidades – o Andes 
acaba de votar em seu congresso a filiação à Conlutas. É muito importante 
avançar também na organização e estruturação da própria Coordenação. 
<HR>
<STRONG><EM><FONT color=#000080 size=3>La información difundida por 
Correspondencia de Prensa es de fuentes propias y de otros medios, redes 
alternativas, movimientos sociales y organizaciones de izquierda. Suscripciones, 
Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT color=#000080 
size=3>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A> 
<HR>
</FONT></DIV></BODY></HTML>