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<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2></FONT><FONT
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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT size=5><U>boletín informativo - red
solidaria de revistas</U></FONT><BR><FONT color=#800000
size=6><EM>Correspondencia de Prensa</EM></FONT><BR>Año IV - 26 de marzo 2007 -
Redacción: </FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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<HR>
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<DIV align=justify><BR><STRONG><FONT size=3>Brasil<BR><BR>Encontro Nacional da
Conlutas contra as reformas reúne cinco mil</FONT></STRONG><BR><BR><A
href="http://www.conlutas.org.br/"><STRONG>http://www.conlutas.org.br/</STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify><A
href="http://blogmolotov.blogspot.com/"><STRONG>http://blogmolotov.blogspot.com/</STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify><BR><BR>Com a presença de importantes entidades do movimento
social de todo o país, como MST, pastorais sociais, sindicatos e a nova entidade
Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), foi realizado este domingo o Encontro
Nacional Contra as Reformas. O evento reuniu cinco mil pessoas no Ginásio do
Ibirapuera, em São Paulo, com o objetivo de discutir e definir ações para
unificar as lutas contra as reformas previstas pelo governo de Luiz Inácio Lula
da Silva - trabalhista, previdenciária, sindical, universitária, etc.<BR><BR>O
encontro aprovou a formação de um Fórum Nacional de Mobilização reunindo um
amplo espectro de forças políticas contrárias à retirada de direitos pelas
reformas que estão por vir. O calendário de atuação deste fórum tem três datas
fundamentais: o 1º de Maio, com a realização de atos classistas em todo o país;
uma semana de luta entre os dias 21 e 25 de maio, tendo o dia 24 como Dia
Nacional de Luta e Mobilização Contra as Reformas; um ato nacional, em Brasília,
no mês de agosto. Outras devem ser incorporadas, como a campanha salarial do
funcionalismo federal, o Abril Vermelho do MST e o Dia Nacional de Luta dos
Aposentados.<BR><BR>Importantes entidades brasileiras participaram do encontro:
Conlutas, Intersindical, FST, Movimento Terra e Liberdade, MTST, Pastorais
Sociais, Conlute, ANDES-SN, ASSIBGE, Condsef, Fenafisco, FENASPS, Sinasefe e
Sinait. O MST foi representado por Gilmar Mauro e a CSC (corrente sindical do PC
do B) por Gilson Reis. Entre os partidos, PSTU, PCB e PSOL, representado por
Heloísa Helena e Plínio de Arruda Sampaio.<BR><BR>A fala de abertura coube a
José Maria de Almeida, da coordenação nacional da Conlutas. De acordo com o
sindicalista, a luta contra as reformas é uma batalha contra o governo Lula.
"Lula já escolheu seus heróis. São os usineiros e os empresários. Os nossos
heróis seguem sendo os mesmos. Os cortadores de cana, os operários, os sem-terra
e os sem-teto", afirmou. <BR><BR>Integrante da coordenação nacional do MST,
Gilmar Mauro disse que a direção do movimento irá se reunir com a Conlutas, a
Intersindical e outras forças políticas para discutir uma jornada unificada de
lutas contra as reformas. "Queremos discutir como levar todo este vermelho que
vemos aqui para cada canto do país", disse.<BR><BR>Representantes de entidades
internacionais - a organização haitiana Batalha Operária, da COB (Central Obrera
Boliviana), um representante da Federação dos Trabalhadores Camponeses de La Paz
e sindicalistas uruguaios - também estiveram presentes, um avanço no sentido de
unificar as mobilizações que tomam conta de América Latina. A presença de tropas
do Exército Brasileiro no Haiti foi repudiada pelos
participantes.<BR><BR><STRONG>Zé Maria: "Nossos heróis ainda são os
mesmos"</STRONG> <BR><BR>A fala de Zé Maria, da Conlutas, abriu oficialmente o
Encontro Nacional Contra as Reformas.<BR><BR>Ele saudou a todos os presentes
ressaltando a importância da unidade que está sendo construída para fortalecer a
luta contra as reformas. De acordo com Zé Maria, esta é uma luta contra o
Governo Lula:<BR><BR>"Lula já escolheu seus heróis. São os usineiros e os
empresários. Os nossos heróis seguem sendo os mesmos. Os cortadores de cana, os
operários, os sem-terra e os sem-teto". <BR><BR>Zé Maria encerrou a abertura
fazendo uma saudação ao povo haitiano e um chamado para que todos assumissem a
campanha pela retirada das tropas brasileiras do Haiti.<BR><BR><STRONG>Mancha:
"O bonde de mobilização da América Latina vai passar por aqui"</STRONG>
<STRONG><BR></STRONG><BR>Luis Carlos Prates, o Mancha, diretor do Sindicato dos
Metalúrgicos de São José dos Campos e militante do PSTU, falou sobre a
continuidade do movimento, após o encontro. "A tarefa mais importante é o que
está pela frente. Temos de unir os trabalhadores para enfrentar Lula e o
imperialismo. Por isso, chamamos a formação do Fórum, para dar continuidade às
lutas, fazer greves, ocupações, mobilizações, fechar estradas e ocupar
brasília". <BR><BR>Ele lembrou das diversas insurreições e jornadas de lutas que
aconteceram recentemente em países vizinhos, para afirmar: "Este bonde de
mobilização que passa pela América Latina vai passar por aqui. E para passar tem
de haver uma direção conseqüente, que organize as lutas. Temos de sair daqui com
a firme tarefa de redobrar nossas forças, nossas energias para organizar as
lutas em todo o país."<BR><BR>Janira Rocha, do MTL do Rio de Janeiro, reafirmou
a unidade, como fator decisivo para o próximo período. "Sem unidade não há plano
de lutas. E essa unidade não é só das direções. Esse encontro é o primeiro passo
daqueles que tem consciência de que essa unidade tem de servir para a gente
construir a luta dentro da nossa classe. É lá que a verdadeira unidade vai se
dar", afirmou. <BR><BR><STRONG>Babá: "Guardem seus crachás"</STRONG> <BR><BR>O
ex-deputado federal João Batista Babá, do PSOL, deu a dimensão exata do
significado deste encontro. Em sua intervenção, no debate sobre o plano de
lutas, ele lembrou que o mês de março está sendo muito importante, com os atos
contra a visita de Bush. "Além dos atos de repúdio, estamos vendo aqui um evento
histórico. Guardem seus crachás. Porque este é um evento que vai alavancar as
lutas em todo o país e barrar as reformas." <BR><BR><STRONG>Heloísa Helena:
unidade contra as reformas</STRONG> <BR><BR>Heloísa Helena, ex-candidata a
Presidência pela Frente de Esquerda, falou em nome do PSOL. Devido a problemas
com a voz, ela fez uma breve saudação ao encontro. Destacando a importância da
presença de trabalhadores jovens negros e negras, mulheres e homossexuais neste
encontro, Heloísa iniciou sua fala afirmando "é preciso reconhecer o papel que
os companheiros do PSTU tiveram nesse processo inicial de reorganização do
movimento sindical. É preciso humildade para se avançar juntos. <BR><BR>E se
esta unidade depender do PSOL tenham certeza que ela será construída, porque
esta é uma tarefa única e emergencial de todo o movimento para enfrentar o
governo Lula."<BR><BR>Por fim Heloísa Helena destacou que é preciso ter
paciência neste processo. Mas esta paciência deve se limitar àqueles que ainda
estão "confusos" e não aos que apóiam o governo. Encerrado sua fala, Heloísa
mandou um recado para Lula e os setores governistas: "Pode vir quente que nós
estamos fervendo." <BR><BR><STRONG>Valério Arcary: "É possível lutar. É preciso
vencer!"</STRONG> <BR><BR>Em nome da direção nacional do PSTU, Valério iniciou
sua saudação ao encontro repetindo: "É possível lutar. É preciso vencer". "Há
quatro anos, muitas pessoas diziam que não seria possível reagrupar a esquerda,
que sair da CUT seria um suicídio, que os socialistas não poderiam se
reorganizar. Também diziam que Bush iria impor uma nova ordem mundial através da
derrota do Iraque. Hoje no Iraque o projeto de Bush foi barrado pela resistência
iraquiana. E hoje, aqui, nós demonstramos não só que é possível reorganizar a
esquerda, como também é possível lutar e é possível vencer". <BR><BR>Em sua fala
Valério ainda ressaltou: "Nos últimos anos também disseram que o neoliberalismo
iria sair vitorioso, que mundo afora, a luta seria impossível. Mas, o que a
realidade tem demonstrado é exatamente o oposto."<BR><BR>Lembrando que, a partir
de hoje, dia 25 de março é uma data histórica para o mov operário, valério
lembrou que o primeiro ano do segundo mandato de Lula será muito dsiferente de
2003: "Hoje estamos construindo uma frente única de resistência e tenho certeza
que cada um que está aqui voltará para sua escola, seu hospital, seu local de
trabalho, seu acampamento, para levar a mensagem deste encontro. Lula já
escolheu seus aliados e heróis, eles são Bush, Collor, os amigos de FHC, os
velhos usineiros, os banqueiros e empresários. Mas 2007 não será como o primeiro
ano de mandato de Lula. Ele vai encontrar uma muralha de luta que impeça a
continudade deste projeto. É isso que deseja o PSTU e é a isto que se dedica a
sua militância." <BR><BR>Ao final, a palavra de ordem "me parece, me parece, que
o socialismo cresce" tomou conta do plenário.<BR><BR><STRONG>Fora Bush do Iraque
e Lula do Haiti</STRONG> <BR><BR>Didier Dominique, sindicalista haitiano do
grupo Batalha Operária, que está no Brasil desde o início do mês, percorrendo as
capitais e denunciando a ocupação no Haiti pelas tropas da ONU, falou sobre a
sua presença no país e no Encontro:<BR><BR>"Estamos aqui para denunciar a
presença das forças repressivas no Haiti. Sabemos que elas não foram mandadas
pelo povo do Brasil e sim pelos reacionários do Brasil. É uma diferença
importante".<BR><BR>Ao final da afirmação, quase todos os presentes cantaram a
palavra de ordem "Fora já, fora já daqui, Bush do Iraque e Lula do Haiti".
<BR><BR>Didier concluiu afirmando que a "paz que querem manter no Haiti é a paz
dos cemitérios, a paz do imperialismo". Uma enorme bandeira da Conlutas, usada
nos protestos contra a visita de Bush, foi esticada na parte superior do
ginásio. <BR><BR><STRONG>Plinio de Arruda Sampaio: "Encontro marca a volta da
classe operária à ofensiva"</STRONG> <BR><BR>Ex-candidato ao Governo de São
Paulo pela frente de esquerda, falou sobre a alegria e a emoção de participar do
Encontro Nacional Contra as Reformas e sobre a importância histórica do
evento:<BR><BR>"Agora nós vamos avançar. Agora vamos para cima. Vamos levantar a
classe operária. Isto é o que fará algum historiador, daqui a alguns anos, dizer
que o dia 25 de março de 2007 marcou a volta da classe operária à ofensiva".
<BR><BR>E concluiu sob aplausos, afirmando que "unidade para avançar" pode ser o
lema do Encontro.<BR><BR>Mais cedo, antes do almoço, Babá já tinha dito à frase
ao Opinião Socialista. Ele estava preocupado porque não recebeu um crachá para
poder guardar. O jornalista do Opinião tratou de garantir o seu: "Esse aqui é
meu!". <BR><BR><STRONG>Oposição luta para desfiliar CPERS da CUT</STRONG>
<BR><BR>Em sua intervenção, Neida, da oposição do CPERS, sindicato dos
profissionais da educação do Rio Grande do Sul, reiterou a necessidade de lutar
contra as direções governistas. "Nos somamos à Conlutas pois sabemos das
importantes tarefas a cumprir. Lutar contra o imperialismo significa lutar
contra seus agentes no Brasil e nos estados. Derrotar o neoliberalismo passa por
derrotar no Rio Grande do Sul o projeto aplicado pelo governo do PSDB. Também
significa derrotar a burocracia do CPERS ligada à CUT. Estamos hoje em uma dura
luta pela desfiliação da CUT", afirmou. <BR><BR><STRONG>GTs da Conlutas
apresentam propostas para plano de lutas</STRONG> <BR><BR>Em nome do Grupo de
Trabalho de Negros e Negras da Conlutas, falaram Manoel Crispim, do Sindsprev-RJ
e Dayse Oliveira, militante do PSTU e dirigente do SEPE-RJ. Crispim destacou a
importância histórica desse encontro e também da disposição da Conlutas em se
apresentar como um instrumento de luta anti-racista. "É fundamental que cada uma
das entidades organize o coletivos ou secretarias anti-racista desde a base,
para que o conjunto da Conlutas possa não só discutir nossas reivindicações mas
também apresentar uma alternativa socialista para o povo negro."<BR><BR>Dayse
apresentou os principais pontos do plano de ação votado pelo GT e que devem ser
incluídos no documento final e no calendário de lutas do encontro. "É preciso
lutar não só contra o preconceito e a discriminação racial. É preciso barrar o
projeto de extermínio do povo negro, que hoje tem um lamentável exemplo no
trabalho sujo feito por Lula no Haiti, a mando de Bush". O GT está encaminhando
uma série de propostas em defesa da luta dos quilombolas, da defesa da política
de reparação, em especial de cotas, e de uma campanha contra o rebaixamento
penal.<BR><BR>Eliana, do MTL e da oposição de gráficos de Minas Gerais, defendeu
a inclusão de propostas que contemplem a diversidade da classe operária. Em nome
do GT de Mulheres e GLBTs, ela defendeu o combate a toda forma de opressão e
violência machista e homofóbica, uma campanha nacional pela legalização do
aborto e a denúncia permanente das conseqüências das reformas neoliberais entre
os mais oprimidos, como negros e mulheres. <BR><BR><STRONG>Encontro discute
plano de lutas</STRONG> <BR><BR>Após a entrega de alimentos à ocupação João
Cândido, teve início o debate sobre o plano de lutas contra as reformas. Foi
apresentada uma proposta de calendário, construída durante a preparação do ato
de hoje. A proposta foi apresentada por representantes da Conlutas e da
Intersindical e prevê três datas fundamentais para o próximo período. <BR><BR>A
luta unitária teria início no 1º de Maio, com a realização de atos classistas em
todo o país. Em maio, entre os dias 21 e 25, haveria uma semana de luta, tendo o
dia 24 como Dia Nacional de Luta e Mobilização Contra as Reformas. O terceiro
eixo dessa proposta seria a realização de um ato nacional, em Brasília, no mês
de agosto.<BR><BR>Estas seriam as datas fundamentais e outras seriam
incorporadas ao calendário, como a campanha do funcionalismo, o Abril Vermelho e
o Dia Nacional de Luta dos Aposentados. <BR><BR>A partir desse informe, foram
abertas inscrições e teve início o debate sobre o calendário e a melhor forma de
construir a unidade contra as reformas. Cyro Garcia, da Oposição Bancária do Rio
de Janeiro, "criticou os governos, como o de Lula, que se elegem com a retórica
antiimperialista e atacam os trabalhadores. É preciso que nossa classe rompa com
o governo Lula. E não só com ele, mas também com as direções traidoras.
<BR><BR><STRONG>Encontro exige readmissão de demitidos da Volks</STRONG>
<BR><BR>O encontro nacional fez uma saudação especial aos metalúrgicos demitidos
da Volks. Rogerio Romancini e Biro-Biro, diretores do Sindicato do ABC pela
oposição, foram ao palco com uma faixa, que dizia "Não às demissões na Volks.
Não a retirada de direitos!.<BR><BR>No pátio do ginásio, há uma banca da
campanha pela reintegração imediata dos diretores demitidos. Centenas de
ativistas passaram por lá, depoisitando dinheiros para manutenção no acampamento
dos dois, que permanecem em frente à fábrica há cerca de 20 dias.<BR><BR>Dezenas
de entidades e parlamentares já se manifestaram pela reintegração dos demitidos.
A campanha acaba de produzir um cartaz e, a partir dessa semana, o dia-a-dia do
acampamento será relatado em um blog.<BR><BR><STRONG>Exemplo de
solidariedade</STRONG> <BR><BR>Após o almoço, os trabalhos da parte da tarde do
encontro tiveram inicio às 15h, com uma ação de solidariedade. Militantes do
MLST, da região de Ribeirão Preto (SP), fizeram uma doação de uma tonelada de
alimentos para a ocupação Joao Cândido, do MTST. A ocupação teve inicio há uma
semana, em Itapecerica da Serra, na Zona Sul de São Paulo, com 2.500 famílias.
As lideranças dos dois movimentos falaram da necessidade de solidariedade entre
os trabalhadores. Os alimentos estão em um caminhão, na frente do ginásio, que
seguirá para a ocupação. <BR><BR><STRONG>CSC presente ao Encontro</STRONG>
<BR><BR>Gilson Reis, que falou em nome da Corrente Sindical Classista (CSC),
afirmou que para ele "a unidade do movimento popular e sindical se faz
necessária não só entre os trabalhadores do Brasil, mas entre os lutadores de
toda a América Latina".<BR><BR>De acordo com ele, "a unidade do povo para romper
com a política deste governo deve ser o compromisso de qualquer organização de
luta deste país". <BR><BR>Gilson destacou ainda a importância do plano de lutas
a ser aprovado no Encontro e da unidade, e concluiu:<BR><BR>"No primeiro mandato
de Lula não tínhamos condições de construir essa unidade. Espero que possamos
colocar nossa campanha em prática com mobilizações de rua e enfrentamentos".
<BR> <BR><STRONG>Cerca de 700 estudantes estão no Encontro</STRONG>
<BR><BR>O estudante Soto, que falou em nome da Coordenação Nacional de Luta dos
Estudantes (Conlute), defendeu a unidade entre a juventude, os trabalhadores e
os movimentos populares: "Este não é apenas mais um encontro, é um marco na
história do movimento social do país". <BR><BR>O estudante afirmou ainda que
"para derrotar o governo temos que ficar unidos, com um calendário de lutas que
incendeie o país" e foi muito aplaudido.<BR><BR><STRONG>Representante da COB
fala no Encontro</STRONG> <BR><BR>Acaba de falar ao público o dirigente da
Central Obrera Boliviana, Ramiro Condore. Ele saudou o Encontro e disse que
enxerga muitos problemas comuns nos dois dias em que está no nosso país. O
anúncio da sua fala foi bastante aplaudido.<BR><BR>Para ele, a Bolívia hoje
atravessa o mesmo problema de muitos países latino-americanos que elegeram
candidatos populares: "Fomos enganados. Temos que lutar para derrotar o
neoliberalismo em nossos países".<BR><BR>Condore ressaltou ainda a importância
de estar aqui com representantes do Haiti e do Uruguai para poder discutir
iniciativas comuns após o Encontro, e concluiu afirmando que "daqui para frente
todos os trabalhadores latino-americanos sempre de pé, ninguém de
joelhos".<BR><BR>Seu discurso foi muito aplaudido e ao final todos cantaram
"Brasil, Bolívia, América Central, a classe operária é internacional".
<BR><BR><STRONG>Dirigente do MST saúda encontro </STRONG><BR><BR>Assim que foi
anunciada a presença de Gilmar Mauro, dirigente nacional do MST, os cinco mil
presentes ao Encontro cantaram a palavra de ordem "MST, estamos com você".
<BR><BR>Em seu discurso, Gilmar ressaltou a satisfação por estar presente: "O
significado deste evento está evidente no visual que vejo no plenário. Ele é
vermelho, como também é muito mais vermelho o conteúdo deste
debate".<BR><BR>Gilmar destacou que no dia 09 de abril a direção do MST irá se
reunir com a Conlutas, a Intersindical e outras forças políticas para discutir
uma jornada unificada de lutas contra as reformas do Governo, afirmando que "em
tempos de crise a fragmentação de um movimento sempre acontece. Por isso temos
que ser pacientes mas, ao mesmo tempo, temos que ser intransigentes com o estado
burguês e seus governos de plantão, como este que está aí sem dúvidas é. Por
isso queremos discutir como levar todo este vermelho que vemos aqui para cada
canto do país". <BR><BR>No final Gilmar ressaltou o compromisso de que, havendo
acordo com as demais entidades, o MST irá trabalhar por esta unidade e pela
jornada de lutas em cada acampamento do país para lutar não só pela reforma
agrária, mas também, pelo socialismo que, no seu entender, é a única forma de
garantir a vitória dos trabalhadores. <BR><BR><STRONG>"O que nos une é o
sentimento de classe"</STRONG> <BR><BR>Paulo Pedrini falou em nome das Pastorais
Sociais de São Paulo e destacou o desafio de alcançar a unidade dos
trabalhadores sob este Governo:<BR><BR>"A eleição de Lula trouxe grandes
esperanças mas as transformações não ocorreram. Neste segundo mandato vemos que
o Governo caminha ainda mais para a direita, isso faz com que muitos reflitam e
caminhem para a construção de uma unidade mais ampla. Temos de novo que
construir a luta unitária. O que nos une é o sentimento de classe".<BR><BR>Em
seguida, Pedrini finalizou ressaltando a importância de um fórum nacional:
<BR><BR>"A partir de agora o trabalhador vai saber que não existem só os fóruns
governistas e os que passaram para o lado de lá". <BR><BR>O Encontro também
conta com a presença de Waldemar Rossi, ativista histórico da Pastoral
Operária.<BR></DIV>
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<HR>
</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><EM><FONT color=#000080 size=3>La información
difundida por Correspondencia de Prensa es de fuentes propias y de otros medios,
redes alternativas, movimientos sociales y organizaciones de izquierda.
Suscripciones, Ernesto Herrera: </FONT></EM></STRONG><A
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size=3>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
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