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<HR>
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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT size=5><U>boletín informativo - red
solidaria</U></FONT><BR><FONT color=#800000 size=6><EM>Correspondencia de
Prensa</EM></FONT><BR>Año V - 5 de octubre 2007<BR>Redacción y suscripciones:
</FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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<HR>
</DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil<BR> <BR>Economia cresce;
desigualdade entre pobres e ricos segue
elevada</FONT></STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><STRONG><FONT size=3>Especialistas não se empolgam com o
crescimento de 5,4% do PIB: concentração não se altera em virtude do modelo
econômico <BR> <BR>Luís Brasilino<BR></FONT><BR></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Brasil del fato<BR></STRONG><A
href="http://www.brasildefato.com.br/"><STRONG>http://www.brasildefato.com.br/</STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify><BR><BR>Em un ano, a economia do Brasil cresceu 5,4%.
Passados mais de 20 anos de estagnação, a notícia parece boa. De forma isolada,
isso é verdade. Porém, para especialistas, essa elevação do Produto Interno
Bruto (PIB) não tem correspondência com a conformação de uma sociedade mais
justa e igualitária porque a distribuição de renda não se alterou. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) no dia 12 e comparam o segundo trimestre deste
ano com o mesmo período de 2006. José Carlos de Assis, do Instituto Desemprego
Zero, explica que a riqueza segue concentrada por causa da condução da
macroeconomia, com superavit primário e taxas de juros muito elevados. “Esse
modelo retira recursos da sociedade, inclusive dos pobres, para transferir aos
ricos. Para se ter uma idéia, entre 1993 e 2006, a renda dos juros atingiu, em
média, 29% de toda a renda gerada na sociedade; e, desses, apenas 7% são de
bancos, os demais 22% são de empresas e famílias ricas. Enquanto existir uma
situação como essa, vai ser impossível distribuir renda”, projeta. </DIV>
<DIV align=justify><BR><BR><STRONG>Trabalho vs. capital</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Dessa forma, Rosa Maria Marques, professora de economia
da PUC-SP, observa que o crescimento aumenta, de fato, a renda dos setores que
ganham menos; por outro lado, os ricos também estão ganhando mais. “Isso
significa que está havendo uma distribuição entre os trabalhadores ou, se você
quiser, entre a classe média e as de baixa renda”, analisa. </DIV>
<DIV align=justify><BR>No entanto, outro número divulgado pelo IBGE no dia 14
pode levar a uma ilusão. A mídia corporativa e o governo ressaltaram dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apontando leve redução na
desigualdade social. O estudo apontou que o índice de Gini recuou de 0,547
(2004) para 0,543 (2005) e, finalmente, chegou a 0,540 (2006). Quanto maior o
indicador, mais elevada a concentração de renda.. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Paulo Passarinho, vicepresidente do Conselho Regional de
Economia do Rio de Janeiro (Corecon-RJ), avalia que o indicador leva a uma
conclusão equivocada. “A distribuição de renda não está melhorando”, afirma. O
economista explica que a Pnad considera apenas a renda dos trabalhadores,
excluindo a do setor financeiro.“Dentro daqueles que vivem da renda do trabalho,
entre os remediados e os miseráveis, temos sim um quadro de distribuição por
causa do salário mínimo, dos programas assistenciais. Na sociedade como um todo,
porém, a renda do capital (juros, aluguéis e lucros) está se expandindo com
relação à renda do trabalho. Nos anos de 1970, os dois grupos possuíam cerca de
50%. Hoje, segundo Marcio Pochmann (economista da Unicamp e presidente do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea), a renda do trabalho é de 39%”,
completa. (Colaborou Eduardo Sales de Lima, da Redação) <BR><BR><STRONG>Para
entender</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Índice de Gini – Medida do grau de concentração de uma
distribuição, cujo valor varia de zero (onde todos possuem valores iguais) até
um (onde apenas um possui todos os recursos). </DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#000080 size=4>Correspondencia de
Prensa - boletín informativo - red solidaria<BR>Ernesto Herrera (editor):
</FONT></EM></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT
color=#000080 size=4>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV></FONT></BODY></HTML>