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<HR>
</DIV>
<DIV align=center><FONT size=4><STRONG><FONT size=5><U>boletín informativo - red 
solidaria</U></FONT><BR><FONT color=#800000 size=6><EM>Correspondencia de 
Prensa</EM></FONT><BR>Año V - 17 de octubre 2007<BR>Redacción y suscripciones: 
</STRONG></FONT><A href="mailto:germain5@chasque.net"><FONT 
size=4><STRONG>germain5@chasque.net</STRONG></FONT></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=3><STRONG>Brasil</STRONG></FONT></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Organizações divulgam números 
oficiais do Plebiscito Popular </STRONG></FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2><FONT size=3><STRONG>Vitória do 
movimento</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><BR><BR><STRONG>Diego Cruz&nbsp;</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><A 
href="http://www.pstu.org.br/"><STRONG>http://www.pstu.org.br/</STRONG></A></FONT></DIV><FONT 
face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><BR>A coordenação do Plebiscito Popular pela Anulação do 
Leilão da Vale divulgou os números oficiais da votação durante entrevista 
coletiva no último dia 8, em Brasília. Após um longo atraso, provocado pelas 
dificuldades de contabilizar e centralizar os votos de todas as regiões do país, 
finalmente as entidades fecharam os números da votação.<BR><BR><STRONG>Maioria 
vota nas quatro questões</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Ao todo, votaram cerca de 3.729.538 pessoas. Foram mais 
de 24 mil urnas espalhadas em 3.157 cidades. Do total de votantes, 94,5% 
disseram “não” à privatização da Vale do Rio Doce. Apesar do boicote da CUT, as 
outras três questões que colocavam em cheque a atual política econômica do 
governo foram respondidas pela grande maioria dos participantes do 
plebiscito.<BR><BR>Mais de 92% das 2.492.320 pessoas que votaram na questão 
sobre o pagamento dívida pública rechaçaram a política de priorizar o pagamento 
dos juros em detrimento dos investimentos. Dos 2.536.136 votantes que 
responderam a questão sobre a energia elétrica, 93,7% se disseram contra o 
controle privado sobre o setor. Já a reforma da Previdência foi a questão mais 
respondida após a pergunta sobre a Vale. Votaram 2.895.965 pessoas, sendo que 
93,4% delas disseram “não” à reforma do governo Lula.<BR><BR>Na Bahia e no 
Sergipe, houve ainda uma quinta pergunta, sobre a transposição do rio São 
Francisco. Dos 144.780 votos, 90% colocaram-se contrários à 
medida.<BR><BR><STRONG>Derrota da CUT</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Embora bastante expressiva, a votação foi bem inferior 
aos plebiscitos sobre a dívida externa e a Alca. Contribuiu para isso 
principalmente o boicote ativo realizado pela CUT. A central não participou da 
preparação da campanha e só se fez presente para minar as três perguntas que 
atacavam a política econômica do governo. E, mesmo rompendo com a restante da 
organização e fazendo o plebiscito com apenas uma pergunta, a CUT não empreendeu 
o mínimo esforço para realizar a atividade.<BR><BR>As quase 3 milhões de pessoas 
que disseram “não” à reforma da Previdência mostraram que, para defender o 
governo Lula, a CUT se isolou da luta do conjunto dos movimentos sociais e saiu 
derrotada. A central não foi capaz de calar os milhões de trabalhadores e 
estudantes que disseram “não” à reforma de Lula que retira 
direitos.<BR><BR><STRONG>Vitória do movimento</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Mesmo que pudesse ter sido bem maior, a votação fortalece 
os ativistas na luta contra o governo. A imprensa e o governo foram obrigados a 
responder a campanha. Nunca se viu tantas matérias em defesa da empresa 
privatizada, mostrando que a votação incomodou muito certos setores. Além disso, 
a questão sobre a Vale serve para armar o movimento contra a nova onda de 
privatizações que Lula começa a deflagrar.<BR><BR>Foram retomados também os 
temas da dívida pública e da energia elétrica, desconhecidos pela maioria dos 
ativistas. Após essa ampla atividade de conscientização, a marcha a Brasília 
será a primeira concretização da luta contra a política econômica neoliberal do 
governo.<BR><BR><BR><STRONG>Confira os resultados:</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG></STRONG><STRONG></STRONG><BR>Questão 1 (sobre a 
Vale)<BR>3.447.989 pessoas votaram<BR>94,5% disseram “não”<BR><BR>Questão 2 
(sobre a dívida pública) <BR>2.492.320 votaram<BR>92,1% disseram 
“não”<BR><BR>Questão 3 (sobre a energia elétrica) <BR>2.536.166 votaram<BR>93,7% 
disseram “não”<BR><BR>Questão 4 (sobre a reforma da Previdência) <BR>2.895.965 
votaram<BR>93,4% disseram “não”</DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#000080 size=4>Correspondencia de 
Prensa - boletín informativo - red solidaria<BR>Ernesto Herrera (editor): 
</FONT></EM></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT 
color=#000080 size=4>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
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