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<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT size=5><U>boletín informativo - red 
solidaria</U></FONT><BR><FONT color=#800000 size=6><EM>Correspondencia de 
Prensa</EM></FONT><BR>Año V - 20 de octubre 2007<BR>Redacción y suscripciones: 
</FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Notas críticas a un artículo del 
compañero Gilberto Maringoni </STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT face=Arial></FONT></STRONG>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT face=Arial size=2>Gilberto Maringoni e eu 
militamos na mesma corrente do P-SOL, o Enlace. No entanto, ou justamente por 
isso, sinto-me na obrigação de expor para as companheiras e os companheiros do 
partido minha profunda discordância com o artigo “O que quer Heloísa Helena?”, 
publicado no Correio da Cidadania com data de 15-10-2007. 
(</FONT></STRONG><STRONG><FONT face=Arial size=2>Redacción de Correspondencia de 
Prensa: ver artículo de Maringoni em boletín del 
18-10-2007)</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>João Machado 
*</STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify>O artigo do companheiro Maringoni foi escrito a título 
pessoal. As instâncias de direção do Enlace não foram consultadas a respeito do 
seu conteúdo e da oportunidade de sua publicação; assim, as posições defendidas 
nele não refletem posições do conjunto do Enlace. Isto não significa que não 
existam companheiros do Enlace que concordam, no todo ou em parte, com as 
posições expressas pelo artigo. Mas existem outros que divergem, às vezes 
profundamente, como é o meu caso. Por isto escrevi estas notas, também a título 
pessoal.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Para resumir o sentido geral da minha divergência 
principal (tenho muitas outras divergências secundárias com o artigo): não só eu 
não acho que as posições que a companheira Heloísa tem expressado representam 
uma ameaça ao P-SOL (e menos ainda no tom grandiloqüente e extremado adotado por 
Maringoni), como eu acho que o que seria uma grave ameaça ao partido seria a 
eventual adoção da concepção de centralismo partidário que perpassa o artigo 
publicado no Correio da Cidadania e lhe dá sentido. Ou seja: não tenho nenhuma 
divergência com o companheiro Maringoni na questão da legalização do aborto. 
Nisso, tenho acordo total com ele, e uma grande divergência com nossa 
companheira Heloísa. Mas tenho uma profunda divergência com Maringoni quanto à 
concepção de partido que é adequada ao P-SOL hoje, e acho que a adoção da 
concepção que ele defende seria um grande desastre.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Indo ao ponto-chave: acredito que o centralismo em um 
partido — o que tradicionalmente foi chamado na esquerda de “centralismo 
democrático”, a partir da experiência do Partido Bolchevique — pode ser um valor 
importante, mas deve ser discutida com muito cuidado, e adaptada às 
circunstâncias do país e da época histórica, bem como ao grau de construção do 
partido.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Esta concepção pode ser resumida na regra de que, depois 
do debate feito, as minorias acatam e encaminham a posição aprovada pela 
maioria. Tenho profundas dúvidas de que, nesta forma simples, esta concepção 
deva ser aplicada a qualquer partido hoje. Inclino-me a pensar que, mesmo num 
partido já bem construído, e no qual o funcionamento da democracia partidária 
seja uma conquista plena, esta regra deve ser aplicada com muitas mediações (uma 
delas, que tem implicação direta no debate em pauta, é a de que é necessário 
levar em conta “objeções de consciência”). O próprio Lênin, aliás, considerado 
“pai fundador” do “centralismo democrático”, expressou mais de uma vez a idéia 
de que a concepção de partido deve ser adaptada às circunstâncias.</DIV>
<DIV align=justify><BR>No entanto, o debate que fazemos agora não se refere à 
concepção de centralismo partidário em geral, mas sim à concepção de centralismo 
adequada ao P-SOL tal como existe hoje. E aí, temos um ponto de partida 
inequívoco: o P-SOL nunca aprovou a concepção de centralismo democrático. Para 
além disso, não fez até hoje uma discussão aprofundada sobre a concepção de 
democracia partidária.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Mais importante ainda é o fato, também inequívoco, de que 
o P-SOL não é um partido já construído — estamos ainda no início — e, sobretudo, 
não é um partido onde já exista plena democracia interna. Para ficar num fato 
que para mim é muito claro, ainda que possa ser contestado por alguns 
companheiros de partido: o próprio 1º Congresso do P-SOL, cuja autoridade 
Maringoni invoca nas suas cobranças à Heloísa, teve grandes limitações na sua 
democracia interna. E aí o mais importante não é o fato anedótico de o Congresso 
ter chegado ao fim sem regimento interno, de ter perdido muito tempo até a 
conclusão do credenciamento dos delegados, fazendo que as discussões 
fundamentais tenham ficado muito limitadas. O fato mais importante é que a 
eleição de delegados foi feita com critérios extremamente diferenciados (e, ao 
que tudo indica, diversas vezes foi feita sem critérios), o que distorceu a 
representação das diversas posições e sensibilidades do partido. Não acredito 
que uma possível correção destas falhas e distorções pudesse ter modificado o 
fato de uma ampla maioria dos delegados ser favorável à aprovação do direito 
legal ao aborto; mas podem ter pesado em outras decisões não menos importantes. 
Isto não anula os aspectos positivos que o Congresso teve. Nem tira a 
legitimidade das decisões tomadas — em particular, eu não as contesto —, mas 
recomenda o cuidado de evitar sua aplicação de modo muito rígido.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Assim, não só o P-SOL não definiu a adoção da regra do 
centralismo democrático, como não teve até agora condições de fazê-lo, mesmo se 
este tivesse sido desejo da maioria. Ter reconhecido isso foi, provavelmente, a 
decisão mais sábia do Congresso.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Isto significa que deve valer entre nós a regra de que 
“cada um faz o que quer”, e que as decisões majoritárias não têm nenhuma 
relevância? Certamente não. As decisões majoritárias têm uma grande importância. 
Para começar, são a referência para o conjunto da militância que, em princípio, 
deve aplicá-las. Não por cobrança disciplinar, mas por convencimento de que a 
unidade de ação deve ser valorizada e de que é importante realizar uma 
construção coletiva. Entretanto, haverá exceções, isto é, situações em que 
minorias não se sentem em condições de aplicar as decisões majoritárias, e estas 
opções terão de ser respeitadas.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Além de serem referência para o conjunto da militância, 
as decisões majoritárias são importantes porque as instâncias partidárias ficam 
obrigadas a implementá-las. Não deve haver em geral dificuldades para que o 
façam, pois os encarregados de aplicar as decisões majoritárias são justamente 
os que as aprovaram. Uma conseqüência direta disso é que os recursos do partido 
devem ser empregados para implementar as decisões majoritárias.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Para completar estas considerações, a franqueza e a 
transparência me levam a declarar aqui que não estou dizendo tudo isto apenas 
para me contrapor às cobranças feitas pelo Maringoni à nossa presidente, e à 
injustiça das críticas feitas por ele (como argumentarei depois), mas também 
estou advogando em causa própria. Faço parte (junto com Maringoni) de uma 
minoria na direção nacional do P-SOL. Também junto com Maringoni, e os demais 
companheiros e companheiras do Enlace, avalio que a resolução política central 
aprovada no Congresso nacional padece de um importante desequilíbrio: atribui 
prioridade excessiva às questões parlamentares e eleitorais, a ponto de definir 
que a prioridade do partido neste ano de 2007 (em que não há eleições no país) é 
a preparação das eleições de 2008. Acredito que esta opção tem-se refletido na 
atividade da direção nacional do P-SOL (por enquanto, apenas da Executiva, já 
que o Diretório Nacional ainda não se reuniu). Isto não implica afirmar que o 
que a direção nacional do partido e as bancadas parlamentares têm feito não seja 
importante e útil para o partido; acho que tivemos avanços neste plano. Mas, na 
minha opinião, tem havido um desequilíbrio, que é preciso lutar para corrigir. 
Assim, tenho agido, e pretendo continuar agindo, além de falando, contra a 
orientação aprovada pelo Congresso Nacional do P-SOL, ou seja, para tentar 
evitar que a preparação das eleições de 2008 seja a (única) prioridade do 
partido para 2007.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Esta diferença pode ser considerada apenas uma diferença 
de ênfase (ainda que seja muito importante). Mas o Congresso esteve a ponto de 
aprovar uma resolução no sentido de uma rápida fusão da Intersindical e da 
Conlutas, que julgo muito equivocada (aliás, o Congresso aprovou esta decisão, 
mas depois, sabiamente, suspendeu sua aplicação). Mesmo se não tivesse havido a 
suspensão da aplicação desta resolução, estou convencido de que a grande maioria 
dos companheiros do P-SOL que estão na Intersindical não encaminharia a decisão 
aprovada; eles agiriam contra a decisão da maioria. E acho que esta posição 
deveria ser respeitada pela maioria da direção, e não deveria ser objeto de 
nenhuma punição.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Feitas estas preliminares a respeito do que me parece ser 
minha divergência fundamental com o companheiro Maringoni, passo à análise das 
cobranças feitas por ele à nossa companheira Heloísa Helena.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Começo pelo lado positivo que vejo nas críticas que ele 
fez: acho muito saudável que ninguém no P-SOL, nem mesmo nossa maior liderança, 
esteja imune a críticas. Mas, neste caso, acho que as críticas foram muito 
equivocadas.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Além de o P-SOL não ter “centralismo democrático”, na 
questão da legalização do aborto a companheira Heloísa tem o que se tem chamado 
de “objeção de consciência”. Portanto, não está obrigada a encaminhar a posição 
do partido (isto, aliás, é reconhecido por Maringoni). E tem também pleno 
direito, na minha opinião, de expressar suas divergências, tanto internamente ao 
partido quanto de forma pública.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Naturalmente, sua posição de presidente nacional do P-SOL 
e de nossa principal porta-voz recomenda que ela expresse suas diferenças com um 
cuidado especial, e se abstenha de fazer campanha contra a posição do partido. 
Por isso, avalio que sua participação na chamada “Marcha pela Vida”, que deve 
ser considerada participação numa campanha contra uma posição do partido, foi um 
erro.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Por outro lado, não vejo nenhum problema de método, e 
menos ainda disciplinar, na maneira pela qual a Heloísa Helena participou da 
audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos 
Deputados. Não assisti à audiência. Mas a companheira Tárzia Medeiros assistiu, 
e tanto relatou quanto comentou a participação da Heloísa numa mensagem. Ela 
escreveu que a companheira Heloísa:</DIV>
<DIV align=justify><BR>“foi convidada e participou na qualidade de professora e, 
portanto, emitiu sua opinião técnica a partir de análises de dados do próprio 
ministério da saúde. Além do mais, [ela] disse, no início de sua fala, que 
estava emitindo sua posição pessoal, pois seu partido havia aprovado uma 
resolução favorável à legalização do aborto no seu primeiro Congresso, cuja 
aprovação foi votada pela ampla maioria das delegações presentes”. (…) “Durante 
a audiência pública, Heloísa reconheceu que o aborto é, sim, um problema de 
saúde pública. Mas disse que, na opinião dela e de acordo com a análise que ela 
faz dos dados do ministério da saúde, esse não seria O PRINCIPAL PROBLEMA DE 
SAÚDE PÚBLICA, pois existem muito mais mulheres morrendo de câncer de mama e de 
útero, de infarto, etc. Heloísa Helena disse ainda que, para ela, qualquer 
mulher que venha a morrer vítima de uma causa que se possa evitar, sempre vai 
ser uma tragédia. O que ela enfatizou foi que se deveria debater não somente 
sobre as mortes causadas pelo aborto, mas também sobre as mortes causadas pela 
negligência, falta de estrutura na saúde pública e falta de investimento nesse 
setor. Eu discordo dos números divulgados pelo ministério da saúde, que diz que 
SOMENTE 37 MULHERES MORRERAM VÍTIMAS DO ABORTO EM 2006, pois o fato do aborto 
ser crime faz com que esses dados sejam subnotificados. Além do mais, as 
seqüelas que são causadas pelo aborto (esterilidade, infecções, hemorragias) são 
igualmente importantes ao número de mortes e constituem a causa de mais de um 
milhão de INTERNAMENTOS nos leitos dos hospitais públicos. Por isso, a posição 
de Heloísa Helena é equivocada no mérito de dar credibilidade aos dados oficiais 
e de fundamentar sua opinião baseada nesses dados. No entanto, EMBORA EU 
DISCORDE FRONTALMENTE DA OPINIÃO DELA, EU DEFENDEREI ATÉ O FIM O DIREITO QUE ELA 
(E QUALQUER OUTRO TEM) DE EMITIR SUA OPINIÃO CONTRÁRIA A QUALQUER POSIÇÃO 
MAJORITÁRIA DENTRO DO PSOL. (…) Também SOU TOTALMENTE CONTRÁRIA QUE ELA (OU 
QUALQUER MILITANTE) SEJA PUNIDA por emitir opinião contrária à legalização do 
aborto.”</DIV>
<DIV align=justify><BR>Ou seja, segundo o relato da companheira Tárzia, nossa 
presidente teve o cuidado de deixar clara a posição do partido, de dizer que tem 
uma posição minoritária no P-SOL, de enfatizar que falava em nome próprio, como 
professora universitária. Além disso, ao contrário da imagem passada por 
Maringoni em seu artigo, ela tratou de forma respeitosa as posições majoritárias 
do P-SOL. Logo, não cabe, com relação á participação de Heloísa Helena na 
audiência pública, nenhuma cobrança disciplinar, ou de método.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Outra coisa é que podemos discordar dos argumentos usados 
pela nossa companheira Heloísa (como Tárzia discorda), e avaliar que melhor 
seria que ela não participasse da audiência. Mas aí, entramos no terreno da 
divergência política, e não da disciplina partidária. Ora, ainda que vejamos 
problemas políticos na participação de Heloísa Helena na audiência pública, 
devemos reconhecer que eles são inerentes à posição que ela defende, e devemos 
reconhecer democraticamente que é um direito legítimo dela defender esta 
posição.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Por outro lado, na questão da campanha em favor da 
legalização do aborto, o maior problema político que o P-SOL tem tido, na minha 
opinião, não está nas posições assumidas pela nossa presidente, mas na pouca (ou 
nenhuma) iniciativa das instâncias do partido e das principais lideranças que se 
identificam com esta posição para impulsionar a campanha. Por exemplo: o fato de 
a companheira Luciana Genro, que é uma conhecida defensora da legalização do 
aborto, e bem situada para isto pela sua condição de mulher e parlamentar, não 
estar assumindo a liderança da campanha, parece-me um problema muito maior do 
que a explicitação por Heloísa Helena das suas posições (digo isto pelo que 
tenho acompanhado pela imprensa; se Luciana Genro estiver à frente da campanha, 
terei a maior satisfação em ser corrigido).</DIV>
<DIV align=justify><BR>Naturalmente, Maringoni tem razão quando reivindica que 
esta questão seja pautada na reunião do Diretório Nacional. Mas lá, ao contrário 
da proposta de que Heloísa Helena se licencie da presidência do P-SOL (proposta 
que combaterei, se Maringoni a mantiver até a reunião), o que cabe é defender 
que o partido, por meio de suas instâncias, assuma a campanha. Isto significa, 
por exemplo, o seguinte: as instâncias do partido devem se mobilizar para 
impulsionar a campanha; o partido deve confeccionar materiais e convocar a 
militância partidária para se engajar na campanha (respeitando o direito de 
objeção de consciência daquelas e daqueles que reivindicarem esta cláusula); a 
bancada parlamentar deve acompanhar a tramitação do projeto de lei sobre 
legalização do aborto; o partido deve dar estrutura nos estados para que os 
coletivos de mulheres possam tocar essa campanha junto com os outros setores do 
feminismo; o jornal Página 50 deve publicar matérias a respeito, etc. Ou seja, 
em relação à questão da legalização do aborto, façamos menos luta interna (e 
menos ainda de forma equivocada), e encaminhemos mais propostas concretas de 
ação externa. Este é, aliás, um bom critério geral.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Tendo discordado do Maringoni com relação aos seus 
argumentos cobrando disciplinarmente uma atitude diferente da Heloísa no tema da 
legalização do aborto, eu discordo também, naturalmente, de forma profunda, das 
derivações que ele tira daí, ou seja, das acusações de autoritarismo, 
individualismo, de vínculo à “tradição patrimonialista das classes dominantes”. 
Fazer críticas neste tom é um absurdo, que só se explica por ter o companheiro 
se deixado levar mais pelo fígado do que pela razão.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Como eu havia registrado antes, minha divergência com 
estas caracterizações não significa que não possamos fazer diversas críticas à 
nossa companheira Heloísa, como a qualquer companheira ou companheiro de 
partido; mas o fato é que as críticas feitas por Maringoni não foram, de modo 
algum, fundamentadas por ele.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Como eu disse no início, tenho muitas outras divergências 
com o artigo do meu companheiro de corrente Maringoni. Mas estas notas já estão 
muito longas, e deixarei outras discussões para outras oportunidades.</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify>* Economista. Dirigente del PSOL y miembro de la tendencia 
Enlace.</DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#000080 size=4>Correspondencia de 
Prensa - boletín informativo - red solidaria<BR>Ernesto Herrera (editor): 
</FONT></EM></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT 
color=#000080 size=4>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
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