<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2900.2523" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT size=5><U>boletín informativo - red
solidaria</U></FONT><BR><FONT color=#800000 size=6><EM>Correspondencia de
Prensa</EM></FONT><BR>Año V - 23 de octubre 2007<BR>Redacción y suscripciones:
</FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Militante da Via Campesina é
executado por milícia no Paraná<BR><BR>Após camponeses ocuparem área da
Syngenta, um grupo de 40 pistoleiros assassina trabalhador e deixa cinco
feridos, entre eles uma mulher espancada</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG>Brasil de Fato, da
redação</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><A
href="http://www.brasildefato.com.br/"><STRONG>http://www.brasildefato.com.br/</STRONG></A></FONT></DIV><FONT
face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><BR>Uma milícia integrada por cerca de 40 pistoleiros
invadiu o acampamento da Via Campesina, montado no campo de experimento da
transnacional Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste (Paraná), e assassinou o
militante Valmir Mota, neste domingo (21), pouco depois do meio-dia.<BR><BR>O
ataque do grupo armado deixou outros cinco trabalhadores gravemente feridos.
Gentil Couto Viera, Jonas Gomes de Queiroz, Domingos Barretos, Izabel Nascimento
de Souza e Hudson Cardin foram encaminhados para os hospitais da região. Izabel
está em coma e sua vida corre risco. Há suspeitas de que um dos pistoleiros
tenha sido morto.<BR><BR>A área da Syngenta foi reocupada na manhã do domingo
por cerca 150 trabalhadores da Via Campesina. Os camponeses já haviam entrado no
campo de experimento da empresa em março de 2006, para denunciar o cultivo
ilegal de reprodução de sementes transgênicas de soja e milho. A ocupação tornou
os crimes da transnacional conhecidos em todo o mundo.<BR><BR>Após 16 meses de
resistência, no dia 18 de julho deste ano, as 70 famílias desocuparam a área,
deslocando-se para um local provisório no assentamento Olga Benário, também em
Santa Tereza do Oeste. Na reocupação deste domingo, os trabalhadores rurais
soltaram fogos de artifício e os seguranças, que estavam na fazenda, abandonaram
o local.<BR><BR><STRONG>Ação homicida</STRONG><BR><BR>Por volta da 13h30, um
micro-ônibus parou em frente ao portão de entrada. Uma milícia com
aproximadamente 40 pistoleiros fortemente armados desceu atirando em direção às
pessoas que se encontravam no local. Arrombaram o portão, executaram o militante
Valmir Mota com dois tiros, balearam outros quatro agricultores e espancaram
Isabel.<BR><BR>A Syngenta contratava serviços de segurança que atuavam de forma
irregular na região, articulados com a Sociedade Rural da Região Oeste (SRO) e o
Movimento dos Produtores Rurais (MPR). Uma das diretoras da empresa de segurança
NF foi presa e o proprietário fugiu durante uma operação da Polícia Federal
neste mês de outubro, quando foram apreendidas munições e armas
ilegais.<BR><BR>Há indícios de que a empresa funciona como fachada e que na hora
das operações são contratados mais seguranças de forma ilegal, formando uma
milícia armada que atua praticando despejos violentos e ataques a acampamentos.
Na última quinta-feira, dia 18, a denúncia da atuação de milícias armadas
ligadas à SRO, ao MPR e à Syngenta, na região Oeste, foi reforçada durante uma
audiência pública, com a coordenação da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
da Câmara Federal dos Deputados (CDHM), em Curitiba.<BR><BR>A Via Campesina
cobra da Justiça a apuração do ataque contra os trabalhadores do acampamento,
que juntamente com os trabalhadores do assentamento Olga Benário, continuam
lutando para transformar a área num Centro de Agroecologia e de reprodução de
sementes crioulas para a agricultura familiar e para a reforma
agrária.<BR><BR>Os moradores do assentamento Olga Benário, que faz divisa com a
área de experimento da Syngenta, também são contrários aos experimentos
transgênicos no local. Isso porque a produção transgênica vai contaminar a
produção de sementes crioulas do assentamento e trazer prejuízos para a
alimentação, a saúde e o meio ambiente.</DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><EM><FONT color=#000080 size=4>Correspondencia de
Prensa - boletín informativo - red solidaria<BR>Ernesto Herrera (editor):
</FONT></EM></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><EM><FONT
color=#000080 size=4>germain5@chasque.net</FONT></EM></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV></FONT></BODY></HTML>