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<DIV align=center><FONT size=4><STRONG><FONT color=#800000><EM><U><FONT 
size=5>correspondencia de prensa - boletín solidario</FONT></U></EM>&nbsp; 
<BR><FONT color=#ff0000 size=6>Agenda Radical</FONT><BR>Edición internacional 
del Colectivo Militante<BR><U>8 de marzo 2008</U><BR>Redacción y 
suscripciones:</FONT> </STRONG></FONT><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><FONT 
size=4><STRONG>germain5@chasque.net</STRONG></FONT></A><BR></DIV>
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<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>8 de Marzo - Día Internacional de la 
Mujer</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG><FONT size=3>A exploração 
determina o grau de opressão sobre a mulher <BR><BR>Todas as mulheres são 
oprimidas por serem mulheres, mas não são oprimidas da mesma forma. O que 
determina o grau de opressão que pesa sobre uma mulher é a classe social à qual 
ela pertence, o grau de exploração que pesa sobre seus ombros<BR><BR>Cecília 
Toledo</FONT></STRONG><BR></DIV></FONT>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG>Revista Marxismo 
Vivo</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><A href="http://www.pstu.org.br/"><FONT face=Arial 
size=2><STRONG>http://www.pstu.org.br/</STRONG></FONT></A><BR><BR><BR><FONT 
face=Arial size=2>A exploração, a apropriação da força de trabalho das grandes 
massas de homens e mulheres pela classe burguesa, é a máxima desigualdade que 
existe entre as pessoas. </FONT></DIV>
<DIV align=justify><BR><FONT face=Arial size=2>Essa desigualdade significa um 
antagonismo total e irreconciliável entre os exploradores e os explorados, entre 
as classes e entre seus partidos e organizações. Desde que surgiu, a exploração 
se converteu no fato determinante de toda a história da humanidade dali em 
diante. Não se trata de uma submissão injusta por razões culturais, raciais ou 
sexuais, mas um fato econômico fundamental, que está na base da produção de toda 
a sociedade de classes. <BR><BR>Em última instância, a luta entre os 
exploradores e os explorados é o motor da história. E todas as formas de 
opressão sexual, racial, nacional ou cultural estão subordinadas a essa luta 
fundamental.<BR><BR>Então, na questão da mulher temos de levar em conta as 
classes sociais, ver que elas sofrem a opressão de forma diferente conforme a 
classe à qual pertencem, e também temos de levar em conta os períodos 
históricos. Hoje nós vivemos dominados pela exploração capitalista e sufocados 
pelo imperialismo. Essa é a luta determinante. Enquanto não acabarmos com isso, 
todas as nossas conquistas contra a opressão da mulher tendem a perder-se. Isso 
não significa que não lutemos contra a opressão, pelo contrário, lutamos com 
mais afinco, exigindo nossos direitos. Mas sabendo que em última instância tudo 
depende de nossa luta anticapitalista e antiimperialista. <BR><BR>As mulheres 
trabalhadoras e pobres devem organizar-se junto de sua classe<BR>Enquanto 
existir a exploração capitalista e imperialista, a maioria das mulheres terá de 
enfrentar todos os dias os problemas que atingem todos os explorados do mundo, 
independente de seu sexo, raça ou cor. Esses problemas comuns, que são a fome, a 
miséria, o desemprego, os baixos salários, a falta de serviços públicos de 
qualidade, a incerteza diante do futuro, a violência cotidiana e cada vez mais 
brutal que destrói nossas famílias, unem com vínculos de ferro a todos os 
explorados do mundo. E fazem com que as mulheres trabalhadoras tenham como 
preocupação central a mesma que os homens de sua classe: a luta pela 
sobrevivência.<BR><BR>E por isso as mulheres trabalhadoras devem organizar-se 
nas entidades de sua classe, como os sindicatos, as centrais de luta, os 
sem-terra e outras, e no partido revolucionário para poder lutar contra o 
capitalismo e o imperialismo, para acabar com a exploração econômica. Só em 
casos excepcionais as mulheres trabalhadoras levam uma luta comum com as 
mulheres burguesas contra a opressão.<BR><BR>Os trabalhadores e suas 
organizações devem assumir a luta contra a opressão da mulher como uma luta de 
toda a classe<BR>Enquanto existir a exploração capitalista e o imperialismo, 
seus problemas de opressão, como a legalização do aborto, as creches nos locais 
de trabalho, o fim do assédio sexual, o fim da desigualdade salarial, o fim da 
violência doméstica, se transformam em bandeiras a serem assumidas pela classe 
trabalhadora de conjunto, homens e mulheres, porque a luta contra a opressão tem 
de vir junto com a luta contra a exploração econômica. <BR><BR>Faz parte do 
nosso trabalho revolucionário convencer setores cada vez mais amplos de 
trabalhadores sobre a importância das lutas contra a opressão da mulher. Porque 
elas podem, dependendo da direção, assumirem uma dinâmica anticapitalista, ao 
ganhar para o movimento a milhões de mulheres trabalhadoras.<BR><BR>Enquanto 
existir a exploração capitalista, as mulheres da classe trabalhadora e as massas 
exploradas do mundo inteiro terão como tarefa prioritária a luta 
anti-imperialista e pela revolução socialista, único caminho possível para se 
começar a construir uma nova sociedade, onde os problemas da sobrevivência 
cotidiana, já resolvidos, abrirão espaço para a solução definitiva dos problemas 
de opressão que atingem a todas as mulheres.<BR><BR>Por isso sempre comemoramos 
o 8 de Março chamando as mulheres trabalhadoras e pobres a participar das lutas 
de sua classe contra a exploração capitalista e contra o imperialismo; a se 
organizem nos partidos políticos de sua classe e repudiem os partidos burgueses. 
A se filiar aos sindicatos de sua categoria, onde formem comissões de mulheres 
trabalhadoras para debater seus problemas específicos e lutar contra o machismo 
e a marginalização das mulheres.<BR><BR>A luta contra a opressão não é mero 
discurso nos dias de festa, nos 8 de março. É uma luta diária, e concreta. Cada 
mulher que se filia ao Sindicato ou participa de uma greve dá um passo 
fundamental em sua emancipação. Cada vez que uma mulher se conscientiza de sua 
situação e se dispõe a enfrentá-la, também está dando mais um passo na luta 
contra a opressão. Cada mulher que se conscientiza de sua importância na luta 
pelo socialismo e se dispõe a ajudar na construção do partido revolucionário, 
fazendo o que melhor saiba fazer, é uma mulher que está enfrentando sua 
opressão, libertando-se das suas amarras e abrindo o caminho para a emancipação 
total de todas as mulheres. <BR><BR>Mas para conquistar a emancipação total de 
todas as mulheres é preciso que a classe trabalhadora tome o poder em todos os 
países, e com isso possamos começar a construir uma nova sociedade, o 
socialismo, onde aí sim os problemas relativos a opressão poderão entrar em vias 
de solução definitiva.<BR><BR>A revolução socialista na Rússia, por exemplo, foi 
fundamental para a emancipação da mulher. Nos seus primeiros anos, antes da 
burocratização do Estado operário pelo stalinismo, os bolcheviques tiveram uma 
política consciente por liberar a mulher da escravidão do lar porque eram 
conscientes de que sem isso ela não poderia ocupar o lugar que a revolução 
necessitava na condução do Estado operário. Apesar da burocratização e da 
restauração do capitalismo, a revolução socialista na Rússia deixou grandes 
lições e mostrou ao mundo que em poucos anos, num estado operário em transição 
ao socialismo, mesmo em economias atrasadas em comparação às potências 
imperialistas, as mulheres conquistaram muito mais do que em séculos de 
capitalismo. <BR><BR>As lutas das mulheres são parte integrante da revolução 
socialista, porque o capitalismo senta as bases objetivas para a independência 
das mulheres, mas não pode levar isso até o fim, fazendo com que essa 
independência se volte contra ela. A burguesia se tornou incapaz de cumprir as 
tarefas democráticas, historicamente ligadas à sua ascensão e só sob a direção 
da classe trabalhadora essas lutas podem chegar a cumprir as tarefas 
democráticas. Por isso, qualquer frente permanente com a burguesia leva a 
abandonar a luta por essas tarefas. <BR><BR>Na atual época histórica, de 
decadência cada vez maior das forças produtivas e das condições de vida dos 
trabalhadores, o imperialismo não pode solucionar nenhum problema de forma 
definitiva e por isso as lutas democráticas, como as das mulheres, podem num 
determinado momento e sob determinadas condições, assumir uma dinâmica 
anticapitalista. Tudo depende do contexto, do programa e, sobretudo, da direção. 
<BR><BR>É por isso que nós chamamos a todas as mulheres da classe trabalhadora a 
lutarem contra a sua opressão mas desde dentro de sua classe, como parte da luta 
da classe trabalhadora de conjunto contra a exploração capitalista, contra o 
imperialismo e pela revolução socialista. A grande e verdadeira luta das 
mulheres pela emancipação está hoje na luta pela revolução socialista. Sem a 
participação massiva das mulheres, a luta pelo socialismo e pelo fim definitivo 
de todas as opressões é um sonho impossível.</DIV>
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<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=3><FONT color=#800000><FONT 
size=4>Correspondencia de Prensa - Agenda Radical - Boletín 
Solidario</FONT><BR>Ernesto Herrera (editor): </FONT></FONT></STRONG><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=3>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR><STRONG><FONT size=3><FONT 
color=#800000>Edición internacional del Colectivo Militante - Por la Unidad de 
los Revolucionarios<BR>Gaboto 1305 - Teléfono (5982) 4003298 - Montevideo - 
Uruguay</FONT><BR></FONT></STRONG><A 
href="mailto:Agendaradical@egrupos.net"><STRONG><FONT 
size=3>Agendaradical@egrupos.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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