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<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT color=#800000><EM><U><FONT 
size=5>correspondencia de prensa - boletín solidario</FONT></U></EM>&nbsp; 
<BR><FONT color=#ff0000 size=6>Agenda Radical</FONT><BR>Edición internacional 
del Colectivo Militante<BR><U>28 de marzo 2008</U><BR>Redacción y 
suscripciones:</FONT> </FONT></STRONG><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR></DIV>
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<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=3><STRONG>Brasil</STRONG></FONT></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Foi realizado durante o feriado da 
Páscoa o VI Congresso Nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores 
Unificado, o PSTU, fundado em 1994, e que este ano completa 14 anos de uma 
existência de lutas e de defesa do socialismo em todo o 
mundo.</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Um Congresso para entrar na história 
<BR><BR><FONT size=2></FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG><FONT 
size=2></FONT></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG><FONT size=2>Cilene 
Gadelha</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG>Direção Nacional do 
PSTU</STRONG><BR><A 
href="http://www.pstu.org.br/"><STRONG>http://www.pstu.org.br/</STRONG></A></FONT></DIV><FONT 
face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><BR>Foi um grande congresso, com muitos debates e 
discussões, refletindo a intervenção e a experiência acumulada pela militância 
nas lutas, nas greves, nas campanhas salariais, nos locais de trabalho e de 
estudo e na organização da nossa classe, em especial na rica experiência de 
construção da Conlutas junto com vários setores.<BR><BR>Não foram poucos os 
momentos de emoção do Congresso, quando, por exemplo, lembramos nossos camaradas 
que tombaram em nome da construção do partido revolucionário e das lutas dos 
trabalhadores, como Zé Luis e Rosa Sundermann, o companheiro Gildo de Brasília e 
o companheiro Nelsinho, bancário do Rio de Janeiro. Ou ainda quando foram lidas 
as saudações de várias organizações irmãs a nível internacional que saudavam 
nosso congresso e falavam da importância da construção do PSTU para suas lutas e 
para sua militância e como cada uma de nossas vitórias e derrotas eram suas 
também.<BR><BR>Estiveram presentes delegados de norte a sul do país, além de 
militantes de organizações irmãs na Venezuela, Argentina e Bolívia além de uma 
delegação da Liga Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional. Os 
delegados (as) do Congresso eram operários metalúrgicos, petroleiros e da 
construção civil, funcionários públicos, professores, bancários, condutores, 
metroviários, estudantes de universidades e de escolas secundaristas, eleitos 
democraticamente em organismos pelos militantes do partido.<BR><BR><STRONG>A 
democracia partidária</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>O PSTU realiza congressos a cada dois anos, onde se 
discute e se vota a política a ser aplicada, suas tarefas para o período e elege 
sua direção. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Antes do congresso vivemos um amplo e rico momento de 
elaboração coletiva e debates em todos os organismos partidários que durou oito 
meses. Além dos documentos da Direção Nacional, foram publicados 15 boletins 
internos de discussões com mais de 40 textos escritos pela militância e 
distribuídos para discussão com toda a militância. Houve um debate importante, 
com polêmicas interessantes. As posições diferentes da direção tiveram todas as 
possibilidades de serem conhecidas e debatidas livremente por todos os 
militantes. Depois das discussões, os delegados eleitos pela base votam e 
determinaram os rumos do partido para os próximos dois anos. Ao se votar as 
posições, todos aplicam a mesma política e o partido sai unificado para luta 
contra a patronal e o governo com uma só política e não dividido em várias 
posições. <BR><BR>Esse funcionamento é completamente diferente dos partidos 
stalinistas, como o PCdoB, onde aqueles que defendem posições contrárias as da 
direção são expulsos sem que possam debater suas opiniões. Também é muito 
diferente das organizações de funcionamento social democrata, como é o caso do 
PT e do PSOL. Nesses partidos cada um faz o quer, e existe uma falsa 
“liberdade”. Falsa porque, na verdade, quem determina a política do partido não 
é a base nos congressos, mas suas figuras públicas que tem acesso à imprensa (em 
geral os parlamentares). Por exemplo, o último congresso do PSOL votou uma 
posição a favor do direito ao aborto, mas a maior figura pública deste partido, 
Heloísa Helena, faz campanha contra o aborto, diferente do que a base votou. Ou 
seja, não existe democracia porque não é a base que determina a política do 
partido. <BR><BR><STRONG>O debate no congresso</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Os temas em debate foram muitos. No ponto internacional, 
conclusões sobre o Leste Europeu, a evolução da crise econômica, a luta contra o 
imperialismo. Reafirmamos também nossa política de oposição ao governo 
venezuelano de Hugo Chávez que, mais do que nunca, mostra sua verdadeira face 
autoritária reprimindo os operários da Sidor.<BR><BR>O congresso reafirmou nossa 
política de combate ao governo de frente popular de Lula, que segue causando uma 
enorme confusão na cabeça dos trabalhadores na medida em que é um ex-operário 
que está à frente do governo. Essa situação exige de nós uma política de combate 
o governo e ao mesmo tempo que expliquemos pacientemente aos trabalhadores que 
este não é o seu governo e sim dos patrões.<BR><BR>Reafirmou a necessidade do 
partido apoiar com tudo a construção e massificação da Conlutas como uma 
alternativa de organização para o movimento de massas e a importância do seu 
primeiro congresso para a classe trabalhadora brasileira.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Os militantes discutiram também a atuação dos 
revolucionários nos sindicatos e o combate à burocratização que existe hoje no 
interior destes organismos, e que impede a organização de base e corrompe muitos 
dirigentes.<BR><BR>Sobre a construção do partido, votamos resoluções buscando 
nos aproximar cada vez mais de um partido do tipo bolchevique, com fronteiras 
claras, de militantes conscientes, e buscando avançar em três outros aspectos: 
sermos um partido cada vez mais ligado a classe operária, mais internacionalista 
e mais apoiado na teoria marxista que condensa as lições e conclusões de mais de 
um século de lutas da classe operária. <BR><BR>Outro ponto alto do congresso foi 
a discussão sobre o combate à opressão da mulher. Discutimos a necessidade do 
combate ao machismo e do apoio a um novo movimento classista e socialista das 
mulheres. A luta contra todas as formas de opressão foi reafirmada, com o 
envolvimento do partido no apoio à criação de um novo movimento negro, que leve 
adiante o debate sobre raça e classe, e no fortalecimento da Secretaria GLBT do 
PSTU, para combater a homofobia e o preconceito.<BR><BR>Houve também um debate 
importante sobre a moral revolucionária. Num momento em que o neoliberalismo 
estimula a moral ultra-individualista do vale tudo, o PSTU reafirma a moral 
revolucionária, que nada mais é do que a moral da classe trabalhadora em luta, 
onde predomina a solidariedade e não a competição, o coletivo e não o individuo, 
onde não vale tudo e sim o que serve para destruir a sociedade de classes e sua 
exploração e opressão.<BR><BR>Parabéns a toda a militância pelo congresso 
vitorioso, saímos alegres, orgulhosos e conscientes dos enormes desafios que 
temos, e mais do que nunca com determinação e moral para as batalhas que 
virão.</DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=3><FONT color=#800000><FONT 
size=4>Correspondencia de Prensa - Agenda Radical - Boletín 
Solidario</FONT><BR>Ernesto Herrera (editor): </FONT></FONT></STRONG><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=3>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR><STRONG><FONT size=3><FONT 
color=#800000>Edición internacional del Colectivo Militante - Por la Unidad de 
los Revolucionarios<BR>Gaboto 1305 - Teléfono (5982) 4003298 - Montevideo - 
Uruguay</FONT><BR></FONT></STRONG><A 
href="mailto:Agendaradical@egrupos.net"><STRONG><FONT 
size=3>Agendaradical@egrupos.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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