<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2900.2523" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT color=#800000><FONT 
size=5><EM><U>correspondencia de prensa - boletín 
solidario</U></EM></FONT>&nbsp; <BR><FONT color=#ff0000 size=6>Agenda 
Radical</FONT><BR>Edición internacional del Colectivo Militante<BR><U>8 de mayo 
2008</U><BR>Redacción y suscripciones:</FONT> </FONT></STRONG><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=3><STRONG>Brasil</STRONG></FONT></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><FONT size=3><STRONG>Operários da 
construção civil de Fortaleza encerram greve 
histórica</STRONG></FONT><BR><BR></DIV></FONT>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG>Diego Cruz, enviado especial 
a Fortaleza (Ceará)</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><A 
href="http://www.pstu.org.br/"><STRONG>http://www.pstu.org.br/</STRONG></A><BR>&nbsp;<BR><BR>Foram 
duas semanas de uma das maiores greves de Fortaleza (CE) nos últimos anos. No 
dia 6 de maio, terça-feira, mais de quinhentos operários da construção civil, 
reunidos em assembléia, encerraram a paralisação que balançou a cidade e se 
tornou um exemplo de luta para o restante do país.<BR><BR>Os trabalhadores se 
abraçavam e cumprimentavam em meio a muita emoção. Após dias de piquetes, 
repressão, passeatas realizadas sob um forte sol ou sob a chuva, enfim, muita 
luta, o clima ao final da assembléia era de vitória e sentimento de dever 
cumprido.<BR><BR><STRONG>Negociações</STRONG></FONT></DIV><FONT face=Arial 
size=2>
<DIV align=justify><BR>Nesta terça-feira, 6, ocorreu a última rodada de 
negociações. A patronal já havia mostrado na última mesa, dia 2, que havia 
sentido a greve. Nesta terça, as propostas avançaram. Enquanto ocorriam as 
negociações, os operários saiam em mais um dia de piquetes e 
passeatas.<BR><BR>Os trabalhadores caminharam pelas principais ruas e avenidas 
do bairro de Aldeota, demonstrando que, depois de 14 dias de greve e 
mobilizações, ainda havia muita disposição de luta. “Com pão e rapadura, a greve 
se assegura”, cantavam. Por vezes, a passeata passava bem próximo à praia, o que 
garantia um belo fundo à grande passeata de operários que agitava as ruas da 
capital cearense.<BR><BR>Os trabalhadores se concentraram na Praça Portugal, 
onde ônibus alugados pelo sindicato transportavam os operários à sede da 
entidade, local da assembléia. No local, os operários esperavam ansiosos a 
comissão negociadora, que chegou por volta do meio-dia e meia. Após uma rápida 
reunião de diretoria, a assembléia começou. <BR><STRONG></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Só a luta arranca conquistas</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Pacientemente, os diretores explicam à categoria as 
propostas colocadas na mesa. O reajuste aos serventes, menor piso da categoria, 
ficava em 9,18%, o que deixa o salário em R$ 428. O meio profissional 
(assistente) teria pela proposta reajuste de 9,3%, fazendo o salário passar para 
R$ 507,85. Já o salário do profissional (ferreiro, carpinteiro, pedreiro) 
subiria 8,39%, o que garantiria R$ 672 de vencimento. O mestre de obras teria 
12,10% e o encarregado de setor 7,94%.<BR><BR>Além dos reajustes, foi 
regulamentada a jornada de trabalho, de segunda a sexta-feira, sendo que as 
empresas pressionavam para o trabalho aos sábados. Outra conquista foi a 
valorização do betoneiro que passou a ser considerado profissional, antes era 
semi-profissional.<BR><BR>“Todo reajuste é pouco, companheiros, mas esse é o 
resultado de muita luta e muito suor”, afirmou José Batista, diretor do 
sindicato, sendo muito aplaudido. O acordo foi aprovado por ampla maioria. Após 
a votação, os operários comemoraram a luta. <BR><BR><STRONG>Vitória de 
todos</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Essa vitória não foi apenas dos trabalhadores da 
construção civil. Ela vai ter reflexos em outras categorias. Enquanto a 
assembléia dos operários ocorria, os rodoviários paralisaram dois grandes 
terminais de Fortaleza. Os motoristas estão se mobilizando contra o acordo 
assinado pela direção do sindicato da categoria com a patronal, que garantiu 
apenas 5% de reajuste, em meio a anos de arrocho. O acordo foi assinado numa 
assembléia fantasma e revoltou a categoria. Os 9% de reajuste conquistado pelos 
serventes da construção civil mostram o quão rebaixado foi a manobra da direção 
do sindicato dos rodoviários.<BR><BR>A campanha salarial das trabalhadoras da 
confecção feminina também está começando agora e deve sentir o impacto da greve 
do peão. Os trabalhadores da construção civil e a Conlutas se tornam, assim, uma 
referência ainda maior de luta e mobilização para a região e para o país.</DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><FONT color=#800000 size=3><STRONG><FONT 
size=4>Correspondencia de Prensa - Agenda Radical - Boletín 
Solidario</FONT><BR>Ernesto Herrera (editor): </STRONG></FONT><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><FONT 
size=3><STRONG>germain5@chasque.net</STRONG></FONT></A><BR><FONT color=#800000 
size=3><STRONG>Edición internacional del Colectivo Militante - Por la Unidad de 
los Revolucionarios<BR>Gaboto 1305 - Teléfono (5982) 4003298 - Montevideo - 
Uruguay<BR></STRONG></FONT><A href="mailto:Agendaradical@egrupos.net"><FONT 
size=3><STRONG>Agendaradical@egrupos.net</STRONG></FONT></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV></FONT></BODY></HTML>