<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2900.2523" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT color=#800000><EM><U><FONT
size=5>correspondencia de prensa - boletín solidario</FONT></U></EM>
<BR><FONT color=#ff0000 size=6>Agenda Radical</FONT><BR>Edición internacional
del Colectivo Militante<BR><U>25 de julio 2008</U><BR>Redacción y
suscripciones:</FONT> </FONT></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG><FONT size=3>MST ocupa Incra
em sete estados<BR><BR>Movimento cobra ações efetivas do governo na Reforma
Agrária e protesta contra o favorecimento ao
agronegócio</FONT></STRONG><BR> <BR><BR><STRONG>Michelle Amaral, da
Redação</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG>Brasil de Fato</STRONG><BR><A
href="http://www.brasildefato.com.br/"><STRONG>http://www.brasildefato.com.br/</STRONG></A></FONT></DIV><FONT
face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR><BR>Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST) ocuparam as sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra) em sete estados, na manhã desta segunda-feira (21). Os
trabalhadores protestam contra as políticas adotadas pelo governo Lula em
relação à questão agrária e denunciam que a Reforma Agrária no país está
parada.</DIV>
<DIV align=justify><BR>De acordo com nota do movimento, o objetivo das ocupações
é “chamar atenção da sociedade quanto a recusa do governo federal em tratar da
reforma agrária”. O MST aponta que as políticas do governo favorecem o
agronegócio, destinando as terras que deveriam ser para os trabalhadores rurais
aos grandes produtores.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Segundo o MST, a jornada de lutas pela reforma agrária
“denuncia a lentidão no processo de criação de assentamentos, as promessas não
cumpridas e a prioridade do governo ao modelo do agronegócio. As ações condenam
também a criminalização dos movimentos sociais, especialmente no Rio Grande do
Sul e no Pará”.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Também é reivindicado pelos trabalhadores rurais a
revogação da Medida Provisória 2.027-38, editada em maio de 2000 no governo de
Fernando Henrique Cardoso e que vigora ainda no governo de Luiz Inácio Lula da
Silva, impedindo a vistoria e a desapropriação de propriedades rurais ocupadas.
Conforme o MST, a MP é “totalmente contrária aos avanços da reforma
agrária”.<BR><BR><STRONG>São Paulo</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Na capital do estado, os trabalhadores ocuparam a sede do
Incra por volta das 6hs da manhã. Segundo a assessoria de imprensa do movimento,
não houve repressão da polícia nem dos funcionários do órgão. Cerca de 400
pessoas ocuparam o prédio do Incra e permanecem no local. A ação dos
trabalhadores no estado integra a jornada de luta pela reforma agrária,
realizada pelo MST, e cobra soluções para o problema das famílias acampadas no
estado.<BR>O movimento aponta que em São Paulo cerca de “1,6 mil famílias
permanecem acampadas, e 700 não tiveram acesso a crédito e infra-estrutura para
terem possibilidade de sobreviver do trabalho no
campo”.<BR><BR><STRONG>Bahia</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Desde as 7hs da manhã desta segunda-feira(21), cerca de
450 integrantes do MST ocupam a Superintendência Regional do Incra em Salvador.
De acordo com o movimento, é exigido “o cumprimento de um acordo realizado em
abril do ano passado, quando o MST realizou uma marcha com 5 mil pessoas de
Feira de Santana a Salvador e foi recebido publicamente pelo Governador Jaques
Wagner”. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Segundo o MST, após a ocupação da Secretaria de
Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) com cerca de três mil pessoas
em março, e de um acampamento na Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) em
maio, durante 20 dias, parte da pauta foi
atendida.<BR><BR><STRONG>Ceará</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Em Fortaleza, a ocupação da sede do órgão foi feita por
cerca de mil tralhadores e trabalhadoras rurais que, conforme nota divulgada
pelo MST, “reivindicam celeridade nos processos de vistoria, desapropriação e
imissão de posses para as terras ocupadas pelos acampamentos, além de
infra-estrutura hídrica e social para os assentamentos de Reforma
Agrária”.<BR><BR><STRONG>Maranhão</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Com a ocupação da sede do Incra em São Luís, os
integrantes do MST exigem melhorias nos assentamentos existentes no Maranhão e
agilidade no assentamento de trabalhadores rurais acampados. De acordo com o
movimento, os militantes permanecerão no local até que seja enviado um
representante do órgão com respostas concretas às reivindicações dos
trabalhadores, com objetivo de avançar as negociações.</DIV>
<DIV align=justify><BR>O MST aponta que no estado existem 2,5 mil famílias
acampadas e cerca de 7 mil assentadas, e denuncia que faltam “estruturas básicas
para sobrevivência nos assentamentos”. </DIV>
<DIV align=justify><BR>O escritório nacional do Incra informou, por meio da
assessoria de imprensa, que não deve se posicionar sobre o assunto porque as
reivindicações costumam ser regionais, e cada superintendência deve responder
por si. Ainda não há posicionamento oficial do Incra no
Maranhão.<BR><BR><STRONG>Paraíba</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Já em João Pessoa, a reivindicação é o assentamento das
mais de 2,6 mil famílias acampadas no estado, além de investimento publico para
crédito rural e infra-estrutura nas áreas de assentamentos.<BR>Na manhã desta
segunda-feira(21) cerca de 800 pessoas ocuparam a sede do Incra na cidade. De
acordo com o movimento, existe 52 acampamentos no estado, com famílias que vivem
nas beiras da estradas, muitas delas há mais de 7 anos, como no caso dos
acampamentos Novo Conquista e Ouro Verde.<BR><BR><STRONG>Alagoas</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Em conjunto com a Comissão Pastoral da Terra(CPT), a ação
do movimento no estado reivindica uma posição do governo federal em relação à
criminalização dos movimentos sociais. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Cerca de 800 pessoas ocuparam a sede do Incra em Maceió,
e pedem a imediata desapropriação e aquisição de terras para as famílias
acampadas no estado.<BR>O MST também coordenou a ocupação da Fazenda Carolina,
em Teotônio Vilela, uma área pertencente ao complexo de terras que faz parte da
dívida da Produban e que deveria ser destinada à Reforma Agrária. O movimento
denuncia que parte das terras está abandonada, e outra parte foi arrendada por
usinas.<BR><BR><STRONG>Goiás</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Em Goiânia, a ocupação da sede do Incra foi feita por 500
lavradores de acampamentos e assentamentos, que reivindicam o assentamento das 4
mil famílias acampadas no estado, além de negociar com o órgão a liberação de
crédito e infra-estrutura nos assentamentos. É aguardada pelo movimento uma
reunião com a superintendência do órgão ainda nesta segunda (21).</DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=3><FONT color=#800000><FONT
size=4>Correspondencia de Prensa - Agenda Radical - Boletín
Solidario</FONT><BR>Ernesto Herrera (editor): </FONT></FONT></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=3>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR><STRONG><FONT size=3><FONT
color=#800000>Edición internacional del Colectivo Militante - Por la Unidad de
los Revolucionarios<BR>Gaboto 1305 - Teléfono (5982) 4003298 - Montevideo -
Uruguay</FONT><BR></FONT></STRONG><A
href="mailto:Agendaradical@egrupos.net"><STRONG><FONT
size=3>Agendaradical@egrupos.net</FONT></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV></FONT></BODY></HTML>