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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT color=#800000><EM><U><FONT
size=5>correspondencia de prensa - boletín solidario</FONT></U></EM>
<BR><FONT color=#ff0000 size=6>Agenda Radical</FONT><BR>Edición internacional
del Colectivo Militante<BR><U>18 de agosto 2008</U><BR>Redacción y
suscripciones:</FONT> </FONT></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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<HR>
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<DIV align=justify><FONT size=3><STRONG>Brasil</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=3><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=3><STRONG>Lutar pela Reforma Agrária e pela livre
manifestação</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=3></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>MST e as Eleições
2008</FONT></STRONG><BR><BR><BR><STRONG>MST Informa</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Ano VI - Nº 152, 11 de agosto de 2008</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG>Secretaria Nacional do MST</STRONG> </DIV>
<DIV align=justify><BR><BR>A Reforma Agrária está parada em todo o país. Foi por
este motivo que no mês de julho trabalhadores e trabalhadoras do MST de 12
estados do país ocuparam as ruas, sedes do Incra e fazendas, exigindo o
assentamento das 140 mil famílias acampadas e investimentos públicos nos já
existentes. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Acampados e assentados passam por situações difíceis.
Existem famílias esperando pela desapropriação de áreas há mais cinco anos. E
muitas daquelas que já conquistaram um pedaço de chão não têm acesso a crédito
rural e infra-estrutura que garanta boas casas, saneamento básico, escola e
hospital. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Somente a Reforma Agrária pode resolver o problema da
pobreza no campo e da crise dos alimentos, com a produção de verdura,
legumes e frutas, baratas para a população. É por sabermos dessa condição que
temos uma proposta de desenvolvimento para o campo brasileiro, que compreende,
além da produção de alimentos saudáveis, a geração de emprego e justiça no
campo. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Para a concretização dessa proposta, investimentos na
produção dos assentamentos tornam-se imprescindíveis. Investimentos que
impulsionem programas de agroindústrias para cooperativas de assentados e
assistência técnica para viabilizar a produção. Dessa forma é possível gerar
renda para as famílias e condições para o desenvolvimento social e econômico dos
municípios.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Até o momento, os planos econômicos voltados para o campo
brasileiro não foram direcionados para atender nossas expectativas para um novo
modelo agrícola. Se de um lado a produção familiar e cooperativada suam a camisa
para conseguir incentivos irrisórios, de outro a produção das grandes empresas
estrangeiras e nacionais ligadas ao capital financeiro como Cargil, Bunge,
Votorantim, Aracruz, Veracel, Suzano, Vale e Bayer vai de vento em poupa. Só no
ano passado, essas transnacionais receberam do Banco do Brasil R$ 7 bilhões.
</DIV>
<DIV align=justify><BR>Por conta da política econômica do atual governo, de
priorizar o modelo agroexportador, a agricultura camponesa – responsável pela
produção de alimentos em nosso país – e a Reforma Agrária continuam sendo
penalizadas. Hoje, as terras improdutivas, que deveriam ser usadas para a
Reforma Agrária, estão sendo destinadas a empresas estrangeiras, para a produção
de eucalipto, soja, gado e agrocombustíveis, em vez de alimentos. </DIV>
<DIV align=justify><BR>O governo federal está em dívida com os trabalhadores Sem
Terra, assentados, pequenos produtores e precisa cumprir seus compromissos com a
reforma agrária. A Reforma Agrária não avançou e a concentração da propriedade
fundiária está aumentando. A maior parte das familias que aparecem nas
estatisticas, são na verdade realizadas em assentamentos de projetos
antigos, ou areas de regularização fundiária ou terras públicas. </DIV>
<DIV align=justify><BR>A política de incentivo à exportação agricola, o aumento
do preço dos alimentos e as facilidades concedidas às empresas transnacionais
para explorar os recursos naturais e a nossa mão-de-obra geram cada vez mais
tensionamentos e problemas sociais no campo. </DIV>
<DIV align=justify><BR>E este é o motivo pelo qual MST e outros movimentos
sociais estão sofrendo uma ofensiva de setores conservadores da sociedade. A
grande Mídia, setores do poder judiciário e do minsitério publico, e alguns
governos estaduais,com suas policias , não medem esforços para
criminalizar os movimentos sociais do campo. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Recentemente, no Rio Grande do Sul, o Ministério Público
Estadual aprovou um relatório que pede a dissolução do nosso Movimento. Em tom
incriminatório, o documento condena o uso, nas escolas de assentamentos, de
livros dos brasileiros de Florestan Fernandes, Paulo Freire e Chico
Mendes. Depois pressionado, pela opiniao pública, seu coordenador recuou,
dizendo que havia sido posiçao individual de alguns promotores, e que o conselho
dos promotores considera o MST um movimento legitimo.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Outro processo organizado por uma promotora do Ministerio
Publico Federal, localizado no municipio de Carazinho-RS
enquadrou oito trabalhadores ligados ao MST, na Lei de Segurança Nacional-LSN,
da finada ditadura militar. Houve já a primeira audiencia com os acusados.
E nossos advogados já entraram com recursos nas instancias superiores para
barrar processo tão absurdo.</DIV>
<DIV align=justify><BR>No Pará, o advogado da CPT (Comissão Pastoral da Terra)
José Batista Gonçalves Afonso foi condenado pela Justiça Federal de Marabá por
estar presentes acompanhando protestos no Incra (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária) pela Reforma Agrária. Na época, Batista
assessorava o MST e a Fetagri (Federação dos Trabalhadores da Agricultura) nas
negociações com o órgão. A mesma vara federal condenou outros três trabalhadores
rurais a pagarem R$ 5,2 milhões à empresa VALE, por descumprirem ação que proíbe
manifestações nas instalações da Ferrovia Carajás. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Neste momento em que a Reforma Agrária não avança e a
repressão contra um projeto popular para o Brasil se intensifica, é de grande
importância e necessário o apoio dos companheiros e companheiras da nossa luta.
Continuamos firmes em nossos objetivos. </DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG>MST e as Eleições 2008</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>A Direção Nacional do MST esclarece que não tem qualquer
participação com as articulações do grupo de José Rainha Jr. na comunidade da
Rocinha, como foi noticiado recentemente por muitos veículos de comunicação do
país. José Rainha Jr. não participa do MST, de nenhuma forma e instância seja a
nível nacional, estadual ou local, do nosso Movimento. </DIV>
<DIV align=justify><BR>O MST não participa do processo eleitoral que elegerá
prefeitos e vereadores. O papel do Movimento é fazer a luta social pela Reforma
Agrária. Buscamos, assim, preservar a nossa autonomia em relação aos partidos
políticos e aos governos. Propomo-nos, ainda, a continuar incentivando
discussões e debates sobre a necessidade de termos um projeto popular de
desenvolvimento para nosso país.<BR>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=3><FONT color=#800000><FONT
size=4>Correspondencia de Prensa - Agenda Radical - Boletín
Solidario</FONT><BR>Ernesto Herrera (editor):</FONT><FONT color=#0000ff>
</FONT></FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=3>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=3><FONT color=#800000>Edición internacional
del Colectivo Militante - Por la Unidad de los Revolucionarios<BR>Gaboto 1305 -
Teléfono (5982) 4003298 - Montevideo -
Uruguay</FONT><BR></FONT></STRONG></FONT><A
href="mailto:Agendaradical@egrupos.net"><FONT
face=Arial><STRONG>Agendaradical@egrupos.net</STRONG></FONT></A></DIV>
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