<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN">
<HTML xmlns:o = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" xmlns:st1 =
"urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"><HEAD>
<META http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1">
<META content="MSHTML 6.00.2900.3429" name=GENERATOR>
<STYLE></STYLE>
</HEAD>
<BODY bgColor=#ffffff background=""><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><FONT color=#800000><EM><U><FONT
size=5>correspondencia de prensa - boletín solidario</FONT></U></EM>
<BR><FONT color=#ff0000 size=6>Agenda Radical</FONT><BR>Edición internacional
del Colectivo Militante<BR><U>17 de octubre 2008</U><BR>Redacción y
suscripciones:</FONT> </FONT></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Porto Alegre
sitiada</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Clovis Carneiro de Oliveira
*</STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV><FONT face=Arial
size=2>
<DIV align=justify><BR>Hoje, 16 de outubro, a “Marcha dos Sem”, uma tradicional
manifestação unitária dos movimentos sindicais e populares do Rio Grande do Sul,
que se repete todos os anos, desde 1995, e que desta vez contava com 5 mil
manifestantes, foi reprimida com selvageria por aproximadamente 400 soldados da
Brigada Militar, na Praça da Matriz em Porto Alegre, a poucos metros da Catedral
Metropolitana e do Palácio Piratini.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Com o objetivo de impedir que o carro de som estacionasse
em frente ao Palácio, membros do Batalhão de Operações Especiais da Brigada
Militar jogaram três bombas sobre a vanguarda da passeata, o suficiente para
ferir 17 pessoas, a maioria na cabeça, com queimaduras feitas pela pólvora, o
que por si só atesta o alto poder explosivo dos artefatos. Refeitos da surpresa
da covarde e revoltante agressão, os manifestantes recompuseram-se e não
arredaram pé da Praça da Matriz. </DIV>
<DIV align=justify><BR>A força da manifestação, assim como a intercessão dos
deputados estaduais Raul Carrion (PCdoB), Raul Pont (PT), Dionilso Marcon (PT) e
Ronaldo Zulke (PT), que de início também foram agredidos, acabou logrando
afastar a barreira da Brigada Militar em alguns metros, o suficiente para que o
carro de som pudesse estacionar em frente ao Palácio, instalando o ato público
no lugar anteriormente programado, fato que significou uma grande vitória do
movimento sindical e popular gaúcho contra a repressão fascista.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Depois de concluída a manifestação, quando a Praça da
Matriz estava praticamente esvaziada, um policial militar recolhia dos canteiros
alguns pequenos galhos apodrecidos de jacarandá ali caídos e algumas pedras
portuguesas soltas da calçada. Depois os policiais mostraram para a reportagem
da televisão aquelas “armas” dizendo que haviam sido usadas pelos militantes
contra a Brigada Militar. Mentira. Os achados foram feitos exatamente no sítio
onde estavam postados os manifestantes, e não no asfalto da rua, onde havia
estado antes a tropa de policiais militares, e onde deveriam estar as pedras
caso tivessem sido arremessadas contra os soldados. </DIV>
<DIV align=justify><BR>As agressões da Brigada Militar aos movimentos sindicais
e populares tem sido uma constante em Porto Alegre. Eis alguns exemplos:</DIV>
<DIV align=justify><BR>Em 13/6/2008, uma manifestação da Via Campesina, MST, MTD
e MNLM foi barbaramente atacada pela Brigada Militar com balas de borracha e gás
lacrimogêneo no Parque da Harmonia, quando se dirigia à Praça da Matriz,
causando dezenas de feridos. O carro de som dos manifestantes foi atacado pelos
policiais militares, que jogaram ao chão, do alto da estrutura de quatro metros,
os militantes que ali estavam. Como o veículo foi seqüestrado pela Brigada, o
Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA) emprestou um automóvel com
equipamento de som, também atacado a cacetadas, para capturar algumas crianças
do MST ali dentro refugiadas. O veículo teve os pneus esvaziados e também foi
seqüestrado. </DIV>
<DIV align=justify> <BR>Em 16/9/2008, o choque e a cavalaria da Brigada
Militar investiram contra uma manifestação do CPERS-Sindicato, que buscava uma
audiência com a governadora, agredindo com violência os trabalhadores em
educação e a Diretoria do Sindicato. </DIV>
<DIV align=justify><BR>O governo Yeda Crusius, identificado com os interesses da
grande burguesia gaúcha, passa por uma crise política permanente, desgastado
pela corrupção, e com uma rejeição medida pelas pesquisas de opinião, em mais de
60%. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Para se sustentar, em meio à crescente impopularidade, o
governo Yeda está transformando o Rio Grande do Sul em um estado policial
militar, onde a questão social é tratada como questão de polícia, como era na
República Velha. </DIV>
<DIV align=justify><BR>O Palácio Piratini vai ganhando semelhança com um
“bunker”, onde se refugia a Governadora. O responsável pela sua proteção é o
Coronel Mendes, comandante da Brigada Militar, uma pessoa com mentalidade de
inspiração fascista, que reprime com violência os movimentos sindicais e
populares e a juventude, que questionam a política anti-popular do governo. Nas
suas declarações à imprensa, o Coronel não faz distinção entre sindicalista e
bandido. Para eles todos são “desocupados”. </DIV>
<DIV align=justify><BR>É preciso reagir contra este autoritarismo, que faz a
gente lembrar a Porto Alegre e o Rio Grande do Sul da época das manifestações
populares reprimidas pela ditadura militar, cujo instrumento de opressão era a
mesma Brigada Militar.</DIV>
<DIV align=justify><BR>É preciso que todos saiam as ruas, que o conjunto das
organizações sindicais e populares, e a juventude, assumam a luta contra a
criminalização dos movimentos dos trabalhadores e que a Assembléia Legislativa
saia da sua indiferença, fingindo que não vê o que se passa a poucos metros de
sua porta. </DIV>
<DIV align=justify><BR>Atentem na repressão que está sendo desencadeada a partir
do Palácio Piratini. Ela já está fora de controle, e representa uma ameaça às
liberdades democráticas.<BR>Fora Yeda!<BR> <BR>Porto Alegre,
16-10-2008</DIV>
<DIV align=justify><BR> </DIV>
<DIV align=justify>* Secretário Geral do CPERS-Sindicato.</DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT color=#800000 size=3>Correspondencia de Prensa -
Agenda Radical - Boletín Solidario<BR>Ernesto Herrera (editor):
</FONT></STRONG><A href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=3>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR><STRONG><FONT size=3><FONT
color=#800000>Edición internacional del Colectivo Militante - Por la Unidad de
los Revolucionarios<BR>Gaboto 1305 - Teléfono (5982) 4003298 - Montevideo -
Uruguay</FONT><BR></FONT></STRONG><A
href="mailto:Agendaradical@egrupos.net"><STRONG><FONT
size=3>Agendaradical@egrupos.net</FONT></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV></FONT></BODY></HTML>