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<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><EM>boletín solidario de información - 
edición internacional</EM><BR><FONT color=#800000 size=5><U>Correspondencia de 
Prensa</U><BR>Agenda Radical - Colectivo Militante</FONT><BR><U>28 de agosto 
2009<BR></U>suscripciones y redacción: </FONT></STRONG><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil </FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>A crise no 2º Congresso do PSOL é 
expressão de um retrocesso que pode se agravar mais ainda</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG><FONT size=3>A crise do PSOL 
e a necessidade de uma frente socialista e classista</FONT> 
</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG>Eduardo Almeida Neto * 
<BR>PSTU<BR></STRONG><A 
href="http://www.pstu.org.br/"><STRONG>www.pstu.org.br/</STRONG></A><BR><BR><BR>O 
PSOL terminou seu segundo congresso evidenciando uma crise que se refletiu 
duramente na imprensa. A Folha de S.Paulo noticiou que “após três dias de 
debates em São Paulo, o 2º Congresso da agremiação foi encerrado sem conseguir 
convencer Heloísa Helena a se lançar candidata”. Segundo o jornal, “Heloísa não 
esconde que tem entre as possibilidades a serem analisadas a candidatura ao 
Senado por Alagoas”.<BR><BR>A matéria reflete a polêmica em curso no PSOL, em 
que Heloísa (com apoio de uma parte do partido) defende deixar de lado a 
candidatura à presidência e se dedicar à disputa pelo Senado em Alagoas, onde 
está na frente nas pesquisas eleitorais. Outro setor é contrário a essa 
iniciativa. A saída foi adiar a decisão para uma conferência daqui a 60 
dias.<BR><BR>Mas a polêmica se estendeu, abrangendo outro tema ainda mais 
complicado: o apoio ou não à candidatura de Marina Silva. Este debate já está 
presente no PSOL de forma aberta ou reservada nos bastidores.<BR><BR>A matéria 
da FSP registra a declaração de Heloísa sobre o tema: “Eu não aceito ser 
obrigada a não respeitar Marina Silva nas minhas declarações públicas. Isso gera 
um dissenso partidário. O partido deve construir o seu programa, apresentar as 
alternativas concretas para o Brasil e só então discutir qual o melhor quadro 
partidário para representar esse projeto”. “Eu tenho a dizer que Marina Silva é 
uma das mais valorosas militantes que a esquerda já produziu. E eu não vou 
aceitar que queiram me proibir de dar essas declarações 
públicas.”<BR><BR><STRONG>Crise na indicação da presidência do 
partido<BR></STRONG><BR>A matéria segue: “ O descontentamento de Heloísa com o 
PSOL já era evidente no início dos debates (ela chegou a denunciar que estaria 
sendo vítima de uma campanha de calúnias pela internet, movida por seus 
‘camaradas’). Ficou pior. O último ponto da pauta do congresso, a eleição da 
direção, terminou com a derrota da chapa apoiada por ela e encabeçada pela 
deputada Luciana Genro (PSOL-RS). Venceu a chapa liderada pelo deputado federal 
Ivan Valente (SP).”<BR><BR>Na verdade, não foi aceito pelo setor majoritário no 
congresso que Heloísa fosse candidata à presidência do partido por fora das 
chapas que concorriam à direção. Esse setor, capitaneado pela APS do deputado 
Ivan Valente, chegou a baralhar a possibilidade de lançar outro candidato à 
presidência, recuando depois. Heloísa foi obrigada a concorrer como parte da 
chapa minoritária apoiada pelo MES (de Luciana Genro), MTL e o grupo de 
parlamentares do Rio (Chico Alencar, Marcelo Freixo). Só depois de ser 
derrotada, foi encaminhada por um acordo negociado, para a presidência. Foi uma 
demonstração do desgaste já causado na figura de Heloísa pela crise interna do 
partido.<BR><BR><STRONG>É possível dar um passo adiante e não vinte para 
tras</STRONG><BR><BR>Queremos fazer um chamado a todas as correntes e militantes 
do PSOL. A crise do congresso é expressão de um retrocesso evidente, que pode se 
agravar. Existem milhares de companheiros do PSOL com quem militamos no 
dia-a-dia no movimento sindical, estudantil e popular. Apesar das inúmeras 
diferenças que temos com o partido, tivemos uma frente eleitoral em 2006, 
através da candidatura de Heloísa Helena, com 6,5 milhões de votos.<BR><BR>Nós 
fizemos ao PSOL e ao PCB uma proposta de frente socialista e classista para as 
eleições de 2010, que queremos refazer neste momento. A candidatura Marina Silva 
é uma tentativa da oposição burguesa de ocupar o espaço não só de Dilma Rousseff 
(pela origem petista de Marina, por ser mulher), mas também da oposição de 
esquerda. Se o governo está nervoso com o lançamento da candidatura de Marina 
Silva, é necessário dizer com todas as letras que a oposição de esquerda também 
deve estar.<BR><BR>Existe uma crise que começa a se abrir no projeto governista 
para 2010. A candidatura de Dilma Rousseff começa a manifestar suas fragilidades 
desde já. Uma série de crises (Sarney, a famosa reunião com Lina Vieira) se soma 
às incertezas de sempre sobre a evolução da crise econômica em 2010, e agora ao 
problema Marina. A confiança alardeada da transmissão dos votos de Lula para 
Dilma já não existe.<BR><BR>É necessário articular imediatamente uma resposta 
política da oposição de esquerda. Nos próximos dias, Marina Silva vai começar a 
construir sua candidatura como suposta alternativa ao PT e ao PSDB, com todo o 
apoio da mídia. O PSDB e o DEM não vão se queixar se Marina, para viabilizar sua 
candidatura, fizer críticas às oligarquias políticas e sobrar para eles. Afinal, 
se ela desde o início aparecer como um acessório da candidatura Serra, terá 
morrido no berço uma grande jogada política.<BR><BR>A resposta verdadeira à 
Marina não pode ser outra senão uma Frente Socialista e Classista. Esta resposta 
tem de ser, em primeiro lugar, programática. Não se pode combater a candidatura 
Marina, defendendo o mesmo programa de um desenvolvimento sustentável, por 
dentro do capitalismo. É preciso apresentar uma resposta à crise econômica, com 
um programa de ruptura com o capitalismo, que inclua a expropriação dos bancos, 
além do não-pagamento das dívidas externa e interna para garantir a reforma 
agrária, aumentos salariais e emprego para todos.<BR><BR>Em segundo lugar, não 
se pode combater a candidatura Marina e suas alianças com a burguesia, propondo 
também alianças com partidos burgueses como PV em Porto Alegre (RS) e PSB de 
Capiberibe (AP). Pior ainda, aceitando dinheiro das grandes empresas como a 
Gerdau em Porto Alegre. Só assim denunciaremos com clareza as alianças do PV com 
o PSDB e DEM.<BR><BR>Em terceiro lugar, não se pode prescindir da candidatura de 
Heloísa. Ela tem um capital eleitoral que foi construído não só por sua ação 
pessoal, mas pelo trabalho militante de milhares de pessoas nas eleições de 
2006, assim como dos militantes do PSOL nesses anos. É necessário ocupar este 
espaço, evitando que ele seja capitalizado em boa parte por Marina 
Silva.<BR><BR>Não existe qualquer comparação política entre a importância deste 
projeto político e a disputa de uma cadeira do Senado por Alagoas. Mais ainda 
com o grau de desgaste acumulado pelo Senado com a última crise. O aparato de 
uma cadeira do Senado não compensa, de forma alguma, o desgaste que será causado 
pelo abandono deste projeto. Os incidentes do congresso do PSOL falam por si 
mesmos.<BR><BR>Nós propomos uma coligação que inclua Heloísa e a candidatura de 
Zé Maria, pelo PSTU, à vice-presidência.<BR><BR>Todos estes argumentos só servem 
para aqueles que, junto conosco, acreditam que a candidatura de Marina Silva é 
uma ameaça para a esquerda. Mas pode ser que exista, realmente, um risco maior 
ainda de que o PSOL se renda à candidatura de Marina. Aí sim seriam vinte passos 
atrás. Um erro gravíssimo.<BR><BR>Por isso, queremos fazer um chamado a todas as 
correntes e militantes do PSOL. Vamos utilizar esses 60 dias que vocês se deram 
para decidir o que fazer para construir uma Frente Socialista e Classista, com 
as candidaturas de Heloísa Helena e Zé Maria.</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2>* Da Direção Nacional do PSTU e 
editor do Opinião Socialista.&nbsp; </DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>O significado da candidatura Marina 
Silva <BR><BR></FONT><FONT size=2></FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=2>Gustavo 
Sixel</FONT></STRONG>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG>PSTU<BR></STRONG><A 
href="http://www.pstu.org.br/"><STRONG>www.pstu.org.br/</STRONG></A><BR><BR><BR>O 
tabuleiro das eleições de 2010 se alterou drasticamente, com o convite do 
Partido Verde (PV) à ex-ministra Marina Silva para disputar a Presidência da 
República. O PT e o governo reagiram rapidamente. Senadores petistas tentaram 
fazer com que ela permanecesse no partido, sem sucesso. Em pouco tempo, todos já 
davam como certa sua candidatura a presidente. A novidade altera a eleição, 
polarizada entre José Serra (PSDB), pela oposição de direita, e Dilma Rousseff, 
como herdeira de Lula.<BR><BR>Com uma trajetória de esquerda e defendendo a 
causa ambiental, Marina pode ocupar um espaço decisivo. O PV estima obter ao 
menos 10% dos votos, grande parte no eleitorado de esquerda. Entre os que se 
desapontaram com Lula e os que apoiam o governo. Assim, a candidatura é um 
obstáculo para Dilma e um presente para a oposição de direita.<BR><BR>Para a 
ex-ministra do Meio Ambiente, a tese de interferência do PSDB é teoria da 
conspiração. O certo é que sua entrada contribui para garantir ao tucano um 
segundo turno. O PSDB agradece. Aécio Neves afirmou à imprensa que não descarta 
uma aliança com Marina: “se não for possível no primeiro turno, como nós 
gostaríamos, com certeza, no segundo”.<BR><BR><STRONG>Ensaio 
geral</STRONG><BR><BR>Há antecedentes na manobra tucana. Nas eleições municipais 
no Rio e em São Paulo, candidaturas alternativas foram impulsionadas diretamente 
pelo PSDB. Em comum, posições ou trajetórias de esquerda, um perfil ético e 
independente, desvinculado de políticos tradicionais. Ocuparam espaço entre 
setores desiludidos com a política. Pela internet, conquistaram segmentos da 
juventude que provavelmente ignorariam a eleição.<BR><BR>Em São Paulo, a 
vereadora Soninha Francine deixou o PT e se lançou pelo PPS. Com posições 
avançadas sobre drogas e aborto, retirou votos de Marta Suplicy (PT), derrotada 
por Gilberto Kassab (DEM). Admiradora de Serra, Soninha obteve 4% dos votos 
válidos.<BR><BR>Mas foi no Rio onde a fórmula tucana teve mais sucesso. Fernando 
Gabeira (PV) polarizou a cidade. Nem mesmo a coalizão com o PPS e o PSDB e o 
apoio do DEM no segundo turno impediram que fosse visto como representante da 
“esquerda”. Por muito pouco não derrotou Eduardo Paes (PMDB), apoiado por 
Lula.<BR><BR>A trajetória de Gabeira confunde. Ex-guerrilheiro, fundador do PV, 
ex-petista, famoso por ousadias de comportamento e política, cultiva uma imagem 
de independência, que se encaixa como luva na estratégia tucana. É como se 
flutuasse acima das estruturas dos partidos, sem se submeter aos caciques ou aos 
que financiam as candidaturas. Ilusão. Candidato ao governo do Rio, estará com 
Serra, mesmo com Marina candidata pelo PV. É o preço do apoio tucano. Em São 
Paulo, Soninha integra a coalizão DEM-PSDB em uma 
subprefeitura.<BR><BR><STRONG>Ilusões<BR></STRONG><BR>Esse fenômeno é ainda 
maior com Marina, dona de uma trajetória de luta na floresta, ainda com Chico 
Mendes. É tida como honesta, íntegra. É mulher e disputa a Presidência, universo 
de ampla maioria masculina.<BR><BR>Possui ainda história de vida semelhante à de 
Lula: filha de retirantes, nascida no seringal no Acre, de infância pobre. 
Também de sobrenome “Silva”, como Lula gosta de realçar.<BR><BR>É provável que 
muitos trabalhadores olhem com expectativa para a ex-ministra. Que se agarrem a 
sua biografia, ignorando o restante. <BR><BR><STRONG>Limites</STRONG><BR><BR>Há 
enormes contradições, a começar pelo PV. O partido usa a defesa do meio ambiente 
para apresentar-se acima das classes, imune aos podres poderes da espécie 
humana. Todo partido está a serviço de uma das classes sociais. O PV está longe 
de ser um partido operário, de trabalhadores.<BR><BR>É um partido burguês, que 
em cada estado serve a outro partido maior, como se fosse uma legenda de 
aluguel. E tem em sua direção Zequinha Sarney, filho do presidente do Senado, 
uma ligação direta com o mais repudiado político brasileiro. Na Bahia, está com 
o PT. É aliado ao DEM, com Kassab, e ao PSDB, nos governos de Serra e 
Aécio.<BR><BR>Lideranças do PV, como Alfredo Sirkis, ex-secretário de Cesar 
Maia, já falam em alianças para aumentar o tempo de TV. O nome para vice é o de 
Cristovam Buarque, do PDT, outro partido dos patrões e da Força 
Sindical.<BR><BR><STRONG>Marina ministra</STRONG><BR><BR>A imagem de Marina ao 
deixar o governo foi de alguém coerente, que não aceitou acordos com os que 
destroem a natureza. Mas não foi isso. Ela foi ministra durante as maiores 
agressões ao meio ambiente. O Brasil liberou os transgênicos e aprovou a 
transposição do rio São Francisco, o que nenhum governo de direita tinha 
conseguido. Permitiu usinas no rio Madeira. O desmatamento na Amazônia foi 
recorde, com ampliação da soja e do gado. As florestas foram privatizadas. Esses 
ataques à ecologia foram justificados e legitimados sob a tese do governo em 
disputa.<BR><BR>Não havia disputa. Ao permanecer como ministra, desde 2002, 
Marina prestou um papel lamentável – emprestou sua biografia, seu prestígio 
internacional a um governo que sempre esteve ao lado do agronegócio.<BR><BR>Seu 
balanço foi o de ter participado de ataques históricos ao meio ambiente e de um 
governo que destruiu a Amazônia como poucos. Ao ter permanecido tanto tempo, 
tornou-se cúmplice.<BR><BR><STRONG>Utopia</STRONG><BR><BR>A atuação de Marina 
como ministra foi consequência de uma tese, a do desenvolvimento sustentável. 
Supõe um modelo em que as empresas respeitem os limites da natureza. Significa, 
na prática, limitar os lucros. Essa tese foi o carro-chefe de Lula. Eleito, 
prevaleceram os interesses das empresas.<BR><BR>A natureza do capitalismo, do 
lucro, se acentua na crise econômica. Da mesma forma que as empresas aumentaram 
a exploração para manter a taxa de lucro, também aceleram a destruição da 
natureza.<BR><BR>Há outras razões que tornam ainda mais utópica essa defesa – a 
forte presença das multinacionais e a dependência da economia brasileira. Essa é 
também a causa da pressa nas licenças das obras do PAC.<BR><BR>A defesa do mesmo 
programa do PT e do governo Lula, apostando na boa fé capitalista, levará a 
derrotas. Insistir nessa tese é enganar os trabalhadores. Os que falavam em 
ética hoje defendem Sarney como mal menor. Os que erguiam bandeiras ecológicas 
são os pragmáticos de hoje.<BR><BR>As empresas se apropriam da ecologia como 
marketing. A saída para a crise ambiental está nas mãos dos trabalhadores, com 
um programa socialista, contra empresas e governos. Sem um programa assim, o 
resto é utopia reacionária.<BR><BR><STRONG>Por uma verdadeira alternativa em 
2010</STRONG><BR><BR>Neste momento em que velhas ideias são recicladas e 
oferecidas como novidades aos trabalhadores, é preciso reafirmar o chamado a 
unir os trabalhadores e os socialistas na eleição de 2010. Uma frente classista 
e socialista, com PSOL, PSTU e PCB. Não nos enganemos: a manobra da candidatura 
do PV também disputará os votos da frente, caso esta não apresente um programa e 
um perfil claro de esquerda e opte por trilhar apenas o caminho ético.<BR><BR>A 
entrada de Marina reforça a necessidade de ter nossos principais nomes na 
disputa. Seria um erro não apresentar, nesta conjuntura, a candidatura de 
Heloísa Helena, com uma trajetória militante e um legado da eleição de 2006. É 
preciso uma candidatura que reúna os principais nomes como Heloísa e Zé Maria, 
sem alianças com partidos burgueses e financiamento das empresas, para combater 
o governo Lula, a oposição de direita e as ilusões em candidaturas como a de 
Marina.</DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=3><FONT color=#800000 
size=4>Correspondencia de Prensa</FONT><BR>boletin solidario de información - 
edición internacional<BR></FONT></STRONG><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=3>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A><BR><STRONG><FONT size=3><FONT 
color=#800000 size=4>Agenda Radical - Colectivo 
Militante</FONT><BR></FONT></STRONG><A 
href="mailto:Agendaradical@egrupos.net"><STRONG><FONT 
size=3>Agendaradical@egrupos.net</FONT></STRONG></A><BR><STRONG><FONT 
size=3>Gaboto 1305 - Teléf: (5982) 4003298 - Montevideo - 
Uruguay</FONT></STRONG><BR></DIV>
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<HR>
</DIV>
<DIV align=justify><BR>&nbsp;<BR>&nbsp;</FONT></DIV></BODY></HTML>