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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U>boletín solidario de
información</U><BR><FONT color=#800000 size=5>Correspondencia de Prensa</FONT>
<BR><U>17 de enero 2009</U><BR><FONT color=#800000 size=5>Colectivo Militante -
Agenda Radical</FONT><BR>Gaboto 1305 - Montevideo - Uruguay<BR>redacción y
suscripciones: </FONT></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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<DIV><STRONG><FONT size=3>Haití</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><STRONG><FONT size=3>Diante da
tragédia o povo haitiano não deixa de lutar pela vida</FONT></STRONG>
<BR><BR><BR><STRONG>Redacción de Conlutas</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><A
href="http://www.conlutas.org.br/"><STRONG>http://www.conlutas.org.br/</STRONG></A></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial size=2><BR> <BR>Apesar da falta de
recursos que demoram a chegar, a população não esmorece e batalha pela
sobrevivência</FONT></DIV><FONT face=Arial size=2>
<DIV align=justify><BR>“A desgraça de lá está sendo boa pra gente aqui, ficar
conhecido”, este foi o relato do cônsul do Haiti no Brasil, Gerge Samuel
Antoine, para uma emissora de TV. Sem saber que estava sendo gravado deixou
escapar sua verdadeira definição sobre a tragédia. Isso demonstra com clareza a
real intenção das autoridades: se promover com a desculpa de ajuda
humanitária.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Foi divulgado na grande imprensa que a Organização as
Nações Unidas (ONU) distribuirá alimentos para apenas 8 mil pessoas, com o
pretexto de que seus armazéns foram saqueados. As especulações de que a
violência no país aumenta, visam manter a impressão que o país precisa de
soldados para instalar a ordem. Diante da fome e sede, o povo haitiano procura
se virar como pode, enquanto a ajuda não vem.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Já começam a ser divulgados furtos e saques no país, para
que assim a imagem do Haiti se torne favorável a continuidade das tropas
estrangeiras (Minustah). Porém quando o furacão “Katrina” atingiu EUA, também
houve saques e furtos, e nem por isso se justificou a presença de militares
estrangeiros no país. Diante de tamanha tragédia e sem perspectivas, o
sentimento que propagada não é o da violência e sim da sobrevivência.</DIV>
<DIV align=justify><BR>O povo haitiano enfrenta mais uma catástrofe e mesmo
diante de condições tão alarmantes buscam forças para prosseguir e se
levantar. O primeiro povo negro a conquistar a independência de seus escravos,
explorado por séculos, não desistiu de seu país.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Relatos do estudante Rodrigo Bulamah, retirados do blog
de pesquisadores da Unicamp que estão no Haiti, demonstram um povo guerreiro e
que ainda encontra forças para se reerguer. “O que vemos hoje em Porto Príncipe,
dois dias após o terremoto é um exemplo indescritível de civismo e ajuda. Não há
o caos, como parte dos jornalistas que nos procuram quer ouvir, as pessoas não
estão em desespero e nem há sinal da barbárie imaginária que molda o nosso
preconceito sobre o Haiti. Os haitianos estão se virando como sempre fizeram
após embargos e avanços econômicos internacionais que implodiram a produção
local”.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Segundo o estudante existe a destruição, morte e falta de
recursos, mas o povo haitiano está encontrando meios para contornar essa
situação. “Vimos um acampamento imenso. Pessoas organizadas, fazendo comida,
tomando banho, lavando roupa. Nem sinal da ajuda internacional que enche a boca
de tantas autoridades. Espera-se o espetáculo da destruição para depois chegar
ao espetáculo da cooperação internacional”.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Os relatos continuam, e o que se constata, é que o povo
cansou de esperar pelas autoridades burguesas. “As pessoas estão removendo
escombros das próprias casas e da vizinhança, barracas cobertas foram
improvisadas para abrigar pessoas. Vemos médicos haitianos espalhados pela
cidade fazendo um trabalho de formiga”.<BR> <BR>A Conlutas reforça que se
deve continuar a cobrar do governo brasileiro o fim da ocupação militar do
Haiti, e que os recursos utilizados para sustentar a tropa de ocupação seja
revertido para ajudar o povo haitiano. E chama aos sindicatos e organizações dos
trabalhadores do Brasil a se mobilizarem em solidariedade ao Haiti.
<HR>
<BR></DIV></FONT></BODY></HTML>