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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U>boletín solidario de
información<BR></U></FONT><FONT color=#800000 size=5>Correspondencia de
Prensa</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U>23 de enero de 2013<BR></U><FONT
color=#800000 size=5>Colectivo Militante - Agenda Radical<BR></FONT>Montevideo -
Uruguay<BR>Redacción y suscripciones: </FONT></STRONG><A
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
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<HR>
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<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Resistencias</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3><BR>Brasil: trabalhadores da GM entram
em greve e ocupam Via Dutra</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><STRONG><FONT size=3>Dia de Ação
Global: haverá atos em oito países contra ataques
<BR></FONT></STRONG></DIV></FONT>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2
face=Arial><STRONG>Conlutas-CSP<BR></STRONG></FONT><A
href="http://cspconlutas.org.br/"><FONT size=2
face=Arial><STRONG>http://cspconlutas.org.br/</STRONG></FONT></A></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT><FONT size=2
face=Arial></FONT><BR><BR><FONT size=2 face=Arial>Os trabalhadores da General
Motors de São José dos Campos entraram em greve, nesta terça-feira, dia 22, e
ocuparam a Rodovia Presidente Dutra, como forma de pressionar o Governo Federal
a proibir as 1.598 demissões programadas pela montadora.<BR><BR>A ocupação da
Via Dutra aconteceu, no km 141, nos dois sentidos, em frente à fábrica da GM,
das 6h30 às 7h30. Pneus foram queimados para interromper o trânsito e os
trabalhadores tomaram a rodovia, com faixas e cartazes. Uma das faixas trazia a
frase “Dilma, proíba as demissões na GM”. Cerca de 4,5 mil trabalhadores
participaram da manifestação.<BR><BR>Após a ocupação, os metalúrgicos foram para
suas casas, dando início à greve de 24 horas. A GM de São José dos Campos possui
7.500 trabalhadores. A produção está 100% parada e a fábrica deixará de produzir
480 veículos (modelos S10, Classic e Blazer) e 2.400 motores e transmissões
durante a greve.<BR><BR>Os metalúrgicos estão em luta em defesa do emprego e
reivindicam que a presidente Dilma Rousseff assine uma medida provisória
proibindo que empresas beneficiadas por incentivos fiscais, como é o caso da GM,
realizem demissões.<BR><BR><STRONG>Última rodada de
negociação</STRONG></FONT></DIV><FONT size=2 face=Arial>
<DIV align=justify><BR>Os trabalhadores entram em greve um dia antes da última
rodada de negociação entre GM e Sindicato dos Metalúrgicos, que acontece amanhã,
a partir das 9h, na sede do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo.<BR><BR>No encontro, o Sindicato tentará chegar a um acordo com a
montadora para que sejam preservados todos os postos de trabalho. Caso não
cheguem a um acordo, a negociação poderá ser estendida para o dia 26, último dia
do acordo.<BR><BR>No dia 4 de agosto, a GM anunciou que fechará o setor MVA
(Montagem de Veículos Automotores) da fábrica de São José dos Campos e que
demitiria 1.840 trabalhadores. Um acordo aprovado em agosto pelos metalúrgicos
suspendeu a medida até o dia 26 de janeiro.<BR><BR>Desde então, mais de 300
funcionários já aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela
empresa. Outros 779 estão em lay-off (suspensão de contrato de
trabalho).<BR><BR>Diversas rodadas de negociação já aconteceram, mas a GM
continua com o propósito de demitir. A montadora chegou a apresentar uma
proposta com 17 pontos para redução de direitos, mas não deu qualquer garantia
de manutenção dos empregos.<BR><BR>Como forma de evitar as demissões, o
Sindicato propõe, por exemplo, que seja mantida a produção do modelo Classic em
São José dos Campos e que carros que hoje são importados passem a ser produzidos
no Brasil. O Sindicato também concorda em discutir um novo acordo trabalhista,
desde que haja garantia de empregos e investimentos.<BR><BR><STRONG>Manifestação
antecipada</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>A manifestação de hoje estava prevista para ocorrer, na
verdade, amanhã, dia 23, mas o Sindicato decidiu antecipar.<BR><BR>“Não podemos
esperar o dia de amanhã. Queremos que esta manifestação ecoe em Brasília e que a
presidente Dilma se some à luta dos metalúrgicos”, afirma o presidente do
Sindicato, Antonio Ferreira de Barros.<BR><BR>Amanhã, é o Dia de Ação Global
contra Ataques da GM, que acontece em oito países: Brasil, Estados Unidos,
Argentina, Alemanha, Colômbia, Espanha, França e Itália. A manifestação de hoje
em São José dos Campos faz parte das atividades.
<HR>
</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT face=Arial>Dia de Ação Global: nesta quarta,
haverá atos em oito países contra ataques <BR><BR></FONT><FONT face=Arial>Os
trabalhadores planejam a realização de assembleias e manifestações nas fábricas
e em locais públicos</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>Esta quarta-feira, 23 de janeiro,
será mais um importante dia de luta em defesa dos empregos na GM. Sindicatos de
oito países vão realizar o Dia de Ação Global contra os Ataques da GM. Serão
organizadas atividades no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Colômbia, Argentina,
Espanha, França e Itália.</FONT></DIV>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2 face=Arial>Os
trabalhadores planejam a realização de assembleias e manifestações nas fábricas
e em locais públicos. A mobilização pretende denunciar o desrespeito aos
direitos trabalhistas que acontecem nas fábricas da montadora ao redor do mundo.
E os ataques são muitos.</FONT></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2 face=Arial>Na França,
os trabalhadores da unidade da PSA/GM, de Aulnay, estão em greve contra a ameaça
de fechamento da fábrica.</FONT></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><SPAN
style="LINE-HEIGHT: 19px; FONT-SIZE: 13px"><FONT size=2 face=Arial>Em Bochum, na
Alemanha, a planta será fechada em 2016. Também está previsto o fim da fábrica
de Grand Blanc, no estado de Michigan, nos EUA.</FONT></SPAN></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2 face=Arial>No Canadá,
a GM condiciona investimentos na fábrica de Ontário, desde que os salários sejam
reduzidos em 60% (nova grade).</FONT></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2 face=Arial>Na Colômbia
e Argentina, trabalhadores lesionados estão sendo demitidos.</FONT></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2 face=Arial>Na Alemanha
e Polônia, foram fechados os turnos da noite nas fábricas de Eisenach e
Glivice.</FONT></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2 face=Arial>Há ainda
chantagem patronal na fábrica de Ellesmer Port (Reino Unido) para forçar
congelamento salarial e finais de semana sem hora extra.</FONT></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2
face=Arial><STRONG>Manifestação em Detroit</STRONG></FONT></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2 face=Arial>No Salão do
Automóvel de Detroit, nos Estados Unidos, a situação dos brasileiros foi
denunciada por ativistas americanos na semana passada. </FONT></P>
<P style="TEXT-ALIGN: justify" align=justify><FONT size=2 face=Arial>Os
manifestantes leram uma carta em solidariedade aos funcionários da GM do Brasil,
Colômbia, Espanha e Alemanha. Para esta quarta-feira, os companheiros dos EUA
programam um novo protesto durante o salão do automóvel.
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</FONT>
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