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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U>boletín solidario de 
información</U><BR><FONT color=#800000 size=5>Correspondencia de 
Prensa<BR></FONT><U>20 de marzo 2013</U><BR><FONT color=#800000 size=5>Colectivo 
Militante - Agenda Radical</FONT><BR>Montevideo - Uruguay<BR>redacción y 
suscripciones: <A 
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size=4></FONT></STRONG></A></DIV>
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<HR>
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<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>Dez anos de governos de coalizão 
dirigidos pelo PT</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><STRONG><FONT size=3>Uma análise em 
perspectiva histórica 
(2003/2013)</FONT></STRONG><BR>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><STRONG>Valério Arcary 
*</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><BR></FONT><FONT size=2 
face=Arial>"Quem a si próprio elogia não merece crédito".&nbsp;(Sabedoria 
popular chinesa)&nbsp;<BR>&nbsp;<BR>A análise crítica do significado dos dez 
anos de governos dirigidos pelo PT em uma ampla coalizão que incorporou inúmeros 
partidos da classe dominante é complexa. Primeiro, antes de tudo, porque não se 
deve esquecer que a&nbsp; eleição de um líder de origem operária como Lula foi 
uma experiência inusitada na história do Brasil. Seu impacto é chave para 
contextualizar o prestígio dos governos destes dez anos. O governo Lula encerrou 
o mandato com elevada aprovação popular, acima de 80% nas pesquisas de opinião, 
mas este critério não é suficiente para um juízo em perspectiva 
histórica.</FONT></DIV><FONT size=2 face=Arial>
<DIV align=justify><BR>Segundo, porque ainda que o governo tenha sido presidido 
por um líder de origem operária, isso não é suficiente para provar que tenha 
governado para os trabalhadores. Na verdade, o governo Lula até 2010, e Dilma, 
desde então, admitem que não o fizeram, e insistem em que governam, 
indiscriminadamente, para todos. Mas isso tampouco é correto. Lula foi mais 
honesto que seus publicitários quando confessou, em tom de rancor, que os 
grandes capitalistas nunca ganharam tanto dinheiro quanto durante os seus dois 
mandatos e, por isso, eram uns ingratos. Uma análise marxista não pode escapar 
às caracterizações sociais, ou seja, de classe dos governos. De resto, qualquer 
análise histórica séria, precisa enfrentar este desafio. Os governos do PT foram 
governos ao serviço da preservação da ordem capitalista no Brasil. Embora tenham 
sido governos de colaboração de classe na forma, foram governos burgueses no 
conteúdo. Não surpreende que não tenham enfrentado senão uma oposição retórica 
dos partidos orgânicos do grande capital, como o PSDB. </DIV>
<DIV align=justify><BR>A luta pela emancipação dos trabalhadores tem sido a 
maior das forças de impulso da lutas de classes contemporânea. O projeto 
socialista foi o seu programa, com todas as vicissitudes do estalinismo, e da 
adaptação da socialdemocracia à gestão do capitalismo. No Brasil do início dos 
anos oitenta, o PT abraçou esta simpatia quase intuitiva da classe trabalhadora 
pelo igualitarismo social. Lula foi o porta-voz desta esperança.&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><BR>Um presidente com origem social na classe trabalhadora em 
um país capitalista periférico, apenas uma década e meia depois da restauração 
capitalista no Leste Europeu, foi um acontecimento atípico. Em outras palavras: 
do ponto de vista da dominação capitalista foi uma anomalia. Mas não foi uma 
surpresa. A trajetória do Partido dos Trabalhadores como partido de oposição 
eleitoral, em pouco mais de duas décadas, credenciava Lula diante do 
povo.<BR></DIV>
<DIV align=justify>Mais importante, todavia, Lula conquistou a confiança da 
imensa maioria da vanguarda operária e popular, e dos trabalhadores dos setores 
mais organizados: uma força militante de algumas centenas de milhares de 
ativistas motivados. A proeminência de Lula foi uma expressão da imponência 
social do proletariado brasileiro e, paradoxalmente, ao mesmo tempo, de sua 
impressionante inocência política. O proletariado o projetou quando assumiu o 
protagonismo da luta final contra a ditadura, deslocou a velha burocracia dos 
sindicatos, e apoiou a construção do PT e da CUT.&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><BR>Mas a classe trabalhadora, apesar de uma vanguarda ativa 
que pressionou seriamente o PT e a CUT durante uma década de ascenso nos anos 
1980, não foi capaz de manter o controle sobre as suas organizações e os seus 
líderes, depois da inversão da correlação de forças entre as classes em 
1995.&nbsp;<BR></DIV>
<DIV align=justify>A derrota da greve dos petroleiros em 1995, um dos setores 
mais fortes do proletariado, incidiu na consciência de forma devastadora. Na 
hora do refluxo das lutas sindicais, o impacto da estabilização da moeda, e da 
vitória eleitoral burguesa com a posse de Fernando Henrique Cardoso abriu uma 
etapa de estabilização do regime democrático, dez anos depois do fim da 
ditadura. Sem vigilância, o aparato burocrático dos sindicatos agigantou-se e se 
deformou de forma irreconhecível, e o aparelho do PT se adaptou ao 
regime.&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><BR>Carismático, Lula uniu um dom excepcional de oratória ao 
gênio político. Líder intuitivo demonstrou surpreendente capacidade de 
improvisação em situações adversas. É verdade que Lula conquistou a sua 
liderança assumindo o papel de principal porta-voz das reivindicações populares 
nos anos 1980/90. Sua liderança foi uma das refrações da acelerada urbanização e 
industrialização. Foi, também, expressão de proletariado jovem, concentrado, sem 
experiência política, recém deslocado dos confins miseráveis das regiões mais 
pobres e semi-letrado. [1]<BR></DIV>
<DIV align=justify>Não obstante, seria superficial concluir que o lugar que Lula 
ocupou nos últimos trinta anos foi resultado somente de seus talentos ou da 
sorte. A posição privilegiada de porta-voz das aspirações populares foi produto, 
também, do reforço de sua figura pela própria burguesia, quando ficou claro, 
durante a Constituinte de 1986/88, que não era uma ameaça ao regime democrático 
em formação. Foi favorecido pela mídia burguesa em alternativa a Prestes e 
Brizola, por um lado e, também, talvez, sobretudo, pelo perigo da influência das 
tendências revolucionárias internas ao PT, muito ativas nos anos oitenta.</DIV>
<DIV align=justify><BR>A classe dominante brasileira contribuiu para o reforço 
de sua autoridade oferecendo-lhe uma visibilidade política crescente diante de 
seus potenciais rivais. A burguesia brasileira confirmou a sua habilidade 
política assimilando Lula e o PT como a oposição eleitoral que o regime 
democrático necessitava como válvula de escape.&nbsp;<BR></DIV>
<DIV align=justify>Lula foi, portanto, conscientemente poupado, sobretudo depois 
de chegar ao poder, de ataques diretos mais contundentes, o que reforçou sua 
imagem. O seu amadurecimento foi elogiado pelas lideranças burguesas mais 
lúcidas que confessaram respeito, e até gratidão pela função que cumpriu como 
garantia da segurança do regime democrático. Já tinha demonstrado nas 
prefeituras, governos estaduais, e no Congresso Nacional, que era uma oposição 
ao governo de plantão, mas não era inimigo do regime democrático-liberal de tipo 
presidencialista que vingou depois de 1985.&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify>Não era sequer inimigo irreconciliável do estatuto da 
reeleição, uma deformação anti-republicana e, especialmente, reacionária. A 
burguesia já admitia, desde 1994 pelo menos, que o PT pudesse ser um partido de 
alternância disponível para exercer o governo em um momento de crise econômica e 
social mais séria. Lula e Zé Dirceu assumiram, publicamente, mais de uma vez, 
compromissos com a governabilidade das instituições, exercendo pressões 
controladoras sobre os movimentos sociais sob sua influência. Lula não foi um 
improviso como Kirchner. Lula não foi uma surpresa como Evo Moralez. Lula não 
foi considerado um inimigo como Hugo Chávez.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Se considerarmos a evolução política da América Latina, 
na primeira metade da última década, parece incontroverso que os regimes 
democráticos viram as suas instituições questionadas pelas mobilizações de 
massas, seriamente, pelo menos em alguns dos mais importantes países vizinhos. 
Dez presidentes não completaram seus mandatos. Entre 2001 e 2005, quatro países 
da América do Sul estiveram em situações revolucionárias. Os governos cúmplices 
do ajuste recolonizador na América Latina dos anos noventa se desgastaram até à 
queda, ao ponto de vários ex-presidentes - Salinas do Mexico, Menem da 
Argentina, Cubas do Paraguai, Fujimori do Peru, e Gonzalo de Losada da Bolívia, 
além dos golpistas da Venezuela - terem sido presos, se encontrem foragidos, ou 
à espera de julgamento.&nbsp;<BR></DIV>
<DIV align=justify>O governo Lula dobrou-se diante do imperialismo e da 
burguesia brasileira como produto de uma estratégia política consciente. Lula 
foi um interlocutor do governo norte-americano para os governos venezuelano, 
boliviano e equatoriano, elogiado pela sua responsabilidade por ninguém menos do 
que Bush. Sua influência moderadora sobre Chávez, Evo Moralez e Correa foi 
reconhecida por Washington, pelos governos europeus e até pelas burguesias 
locais. O PT beneficiou-se, em 2002, de um crescente mal estar social que vinha 
se acumulando desde o início do segundo mandato de Fernando Henrique 
Cardoso.</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify>O governo Lula é história do tempo presente. É preciso 
distinguir, portanto, o que foi o governo Lula das percepções que ele 
deixou.&nbsp; O crescimento econômico entre 2004 e 2008, interrompido em 2009, 
porém, recuperado com exuberância em 2010, foi inferior à média do crescimento 
dos países vizinhos, mas a inflação foi, também, menor. A média do crescimento 
do PIB durante os anos do governo Lula foi de 4% ao ano, inferior ao crescimento 
da Argentina ou da Venezuela no mesmo período, mas a inflação abaixo dos 5% ao 
ano foi, também, menor.[2]&nbsp;<BR></DIV>
<DIV align=justify>Desde 2011, com Dilma, o Brasil entrou em fase de estagnação 
econômica e reprimarização produtiva. As concessões à grande burguesia 
aumentaram, não diminuíram, ao contrário do que afirmam os defensores das teses 
desenvolvimentistas. Isenções fiscais, novas e ambiciosas parcerias 
público-privadas, favorecimento e garantias redobradas aos investimentos 
estrangeiros, e sinalização de novas reformas trabalhistas e 
previdenciárias.&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><BR>O mais importante, no entanto foi a manutenção do tripé 
da política econômica herdada do governo de Fernando Henrique Cardoso e 
supervisionada pelo FMI: a garantia do superávit primário acima de 3% do PIB, o 
câmbio flutuante em torno dos R$2,00 por US$1,00, e a meta de controle da 
inflação abaixo de 6,5% ao ano. Não deveria surpreender o silêncio da oposição 
burguesa, e o apoio público indisfarçável de banqueiros, industriais, 
latifundiários e dos investidores estrangeiros.&nbsp;<BR></DIV>
<DIV align=justify>Eis a chave de explicação do sucesso popular dos governos do 
PT: reduziu o desemprego a taxas menores que a metade daquelas que o país 
conheceu ao longo dos anos noventa; permitiu a recuperação do salário médio que 
atingiu em 2011 o valor de 1990; aumentou a mobilidade social, tanto a 
distribuição pessoal, quanto a distribuição funcional da renda, ainda que 
recuperando somente os patamares de 1990, que eram, escandalosamente, injustos; 
garantiu uma elevação real do salário mínimo acima da inflação; e permitiu a 
ampliação dos benefícios do Bolsa-Família.&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><BR>Os grandes capitalistas nunca ganharam tanto dinheiro 
como nos oito anos de Lula na presidência, uma façanha que ele próprio, 
despudoradamente, reivindicou. Basta lembrar que os bancos bateram todos os 
recordes de rentabilidade. Ou seja, Lula fez pelo capitalismo brasileiro aquilo 
que na Argentina, a coligação de radicais e peronistas dissidentes em torno a De 
La Rua tentaram fazer e fracassaram, estrondosamente, ao manter a política 
econômica de Menem e Caballo, precipitando, a insurreição de dezembro de 2001 
que os derrubou. No Brasil, ao contrário, o governo do PT reforçou a 
estabilidade institucional do regime político presidencialista.&nbsp;<BR></DIV>
<DIV align=justify>Desde 2003, Lula fez o ajuste do superávit primário, levando 
Meirelles para o Banco Central, fez a reforma da previdência que Fernando 
Henrique ambicionava fazer e não conseguiu, e ainda se reelegeu. Quando da crise 
mundial de 2008, Lula protegeu o capitalismo dos capitalistas: o BNDES foi 
acionado para favorecer a formação de grandes corporações nacionais financiando 
aquisições e fusões.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Foi um governo quase sem reformas progressivas e muitas 
reformas reacionárias, porém, com uma governabilidade maior que seus 
antecessores. Mas estes dez anos não passaram em vão. Uma reorganização sindical 
e política pela esquerda do governo, e das velhas organizações, como a CUT e o 
PT, já começou, ainda que o processo de experiência tenha sido e permaneça, 
relativamente, lento. A influência do lulismo não irá diminuir, todavia, 
sozinha. Será necessária uma luta política corajosa e lúcida para construir 
novos instrumentos de representação e organização do proletariado.&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify>Esse foi o sentido da fundação da CSP/Conlutas e de outras 
articulações. Será das lutas dos trabalhadores e da juventude, na resistência 
inflexível aos governos liderados pelo PT, que surgirá uma alternativa. Ela é 
mais necessária do que nunca. A esquerda revolucionária marxista deve ser um 
ponto de apoio firme, porque a ela pertence o 
futuro.<BR><BR><BR><STRONG>*&nbsp;Nota de Correspondencia de Prensa:</STRONG> 
Valério Arcary es profesor del Instituto Federal de Educación y Ciencia de Sao 
Paulo (IF/SP); miembro del Consejo Editorial de&nbsp;la revista Outubro y 
militante del Partido Socialista de los Trabajadores-Unificado (PSTU). Autor del 
libro "Um reformismo quase sem reformas" (Un reformismo casi sin reformas). 
Editora Sundermann, Sao Paulo, 
2011.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<BR><U><STRONG></STRONG></U></DIV>
<DIV align=justify><U><STRONG></STRONG></U>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><U><STRONG>Notas</STRONG></U></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>[1] O censo de 2010 informou que o 
Brasil tinha 190 milhões de habitantes, dos quais 30 milhões nas áreas rurais, 
portanto, cerca de 85% da população urbanizada. O nível de instrução da 
população aumentou: a escolaridade média subiu de três anos de escola em 1980 
para 7,3 anos em 2010. Ainda assim, diversas pesquisas sugerem que algo próximo 
de 50% da população com 15 anos ou mais não atribui sentido ao texto escrito. O 
percentual de pessoas com pelo menos o curso superior completo aumentou somente 
de 4,4% para 7,9%. A dinâmica interna da migração do campo para a cidade foi 
especialmente intensa entre 1950/80. A população economicamente ativa foi 
estimada em 95 milhões e a classe operária representa algo em torno de 15 
milhões. A taxa de fecundidade no Brasil caiu, aceleradamente, de 2,38 filhos 
por mulher em 2000 para 1,90 em 2010, mas era de mais de 6 filhos por mulher em 
1950. Dados disponíveis: http://www.ibge.gov.br/home/ Consulta em novembro de 
2012 <BR>[2] Os dados mais significativos tanto econômicos como sociais estão 
disponíveis on line no site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística: http://www.ibge.gov.br/home/&nbsp; Informações sobre o censo de 
2010 podem ser encontrados no site: 
http://www.ibge.gov.br/censo2010/primeiros_dados_divulgados/index.php<BR>
<HR>
</FONT></DIV></BODY></HTML>