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<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U>boletín solidario de
información</U><BR><FONT color=#800000 size=5>Correspondencia de
Prensa</FONT><BR><U>18 de junio 2013</U><BR><FONT color=#800000 size=5>Colectivo
Militante - Agenda Radical</FONT><BR>Montevideo - Uruguay<BR>redacción y
suscripciones: <A
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href="mailto:germain5@chasque.net">germain5@chasque.net</A></FONT></STRONG><A
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href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT
title="mailto:germain5@chasque.net CTRL + clic para seguir el vínculo"
size=4></FONT></STRONG></A></DIV>
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<DIV align=justify><FONT face=Calibri></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=3><STRONG>Brasil</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><STRONG><BR><FONT size=3></FONT></STRONG></DIV></FONT>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>"Não vamos permitir que parasitem a
nossa pauta"<BR></STRONG></DIV></FONT>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><STRONG><FONT
size=3></FONT></STRONG></FONT> </DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><STRONG><FONT size=3>Para Luiza
Mandetta, integrante do Movimento Passe Livre, objetivo é reverter a lógica que
trata o transporte como produto</FONT></STRONG><BR><BR></DIV></FONT>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><STRONG>Revista
Fórum</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><STRONG>Brasil de Fato, Sao Paulo,
18-6-2013<BR><A
title="http://www.brasildefato.com.br/ CTRL + clic para seguir el vínculo"
href="http://www.brasildefato.com.br/">http://www.brasildefato.com.br/</A></STRONG></FONT><A
title="http://www.brasildefato.com.br/ CTRL + clic para seguir el vínculo"
href="http://www.brasildefato.com.br/"><FONT
title="http://www.brasildefato.com.br/ CTRL + clic para seguir el vínculo"
size=2 face=Arial><STRONG
title="http://www.brasildefato.com.br/ CTRL + clic para seguir el vínculo"></STRONG></FONT></A></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Calibri></FONT><BR><BR><FONT size=2
face=Arial>Depois da noite histórica da última segunda-feira (17), quando pelos
menos 235 mil pessoas saíram às ruas pelo Brasil, setores da mídia tradicional
passaram a divulgar e até mesmo "sugerir" novas pautas e reivindicações para os
protestos, que originalmente surgiram para barrar o aumento da tarifa do
transporte público.</FONT></DIV>
<DIV align=justify><BR><FONT size=2 face=Arial>Em entrevista à Fórum, Luiza
Mandetta, integrante do Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo, reafirmou o
compromisso com a pauta originária do movimento, que é o valor cobrado no
transporte coletivo em São Paulo. "Não queremos e não vamos permitir que
parasitem a nossa pauta."</FONT></DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG><FONT size=2 face=Arial>Fórum - Depois dos
protestos de ontem, muito se falou nas redes sociais e se propagou por setores
da mídia que as pautas de vocês são mais amplas, passando por temas como aumento
da inflação, votação da PEC 37 e até impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Isso é verdade?</FONT></STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR><FONT size=2 face=Arial>Luiza Mandetta - Não, não tem
nada disso. Estamos na rua para barrar o aumento, para que a passagem retorne
aos R$ 3. Esse negócio de colocar várias pautas e tentar pautar o movimento não
nos agrada. Tem muita gente querendo colocar a própria pauta nos atos, e
tentamos combater isso porque é um risco para nós. Não queremos e não vamos
permitir que parasitem a nossa pauta e que as coloquem no meio, justamente agora
que a manifestação está gigante.<BR><BR><STRONG>Fórum - Se conseguirem barrar o
aumento, o próximo passo pode ser requerer a gratuidade na
passagem?</STRONG><BR><BR>Luiza Mandetta - A gente tem um projeto que se chama
Tarifa Zero, que na verdade é um projeto de lei de iniciativa popular que
precisa da assinatura de 0,5% do eleitorado para ser colocado em pauta na
Câmara. Da forma que está estruturado o transporte público, o aumento ocorrerá
ano que vem da mesma forma. Queremos evitar isso, reverter essa lógica que trata
o transporte como produto.<BR></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2><FONT face=Arial><STRONG>Fórum - Muitos entendem
que o prefeito Fernando Haddad tem sido mais visado do que o governador Geraldo
Alckmin. Isso existe? É intencional?</STRONG><BR><BR>Luiza Mandetta - Não, isso
também não é verdade. A pressão existe para os dois, da mesma forma. No caso do
ônibus, é um aumento que precisa ser revogado pelo Haddad, que foi eleito com o
discurso de fazer uma prefeitura com diálogo, mas ele não está dialogando, está
sendo intransigente e não senta com a gente. Nos chamar para o Conselho da
Cidade foi uma enrolação, não é um espaço de deliberação, mas fomos lá. Queremos
conversar direito. O Alckmin é pior, nem se demonstra interessado em negociar, e
a pressão é sobre ele também, queremos que o aumento do preço do metrô e do trem
seja revogado.</FONT></FONT></DIV>
<DIV align=justify><BR><FONT size=2><FONT face=Arial><STRONG>Fórum - Chamar o
ato para hoje, logo depois de um ato histórico, não corre o risco de esvaziar o
protesto e passar uma imagem de desgaste do movimento?</STRONG><BR><BR>Luiza
Mandetta - Olha, acho que não foi e nem será um problema. Hoje teremos 20
ou 30 mil nas ruas, provavelmente não será como ontem, mas temos que exercer
essa pressão constante. Vamos continuar nas ruas até que a passagem volte ao
preço de R$ 3.</FONT></FONT></DIV>
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