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<HR>
</DIV>
<DIV align=center><STRONG><FONT size=4><U>boletín solidario de 
información<BR></U><FONT color=#800000 size=5>Correspondencia de 
Prensa<BR></FONT><U>28 de febrero de 2014<BR></U><FONT color=#800000 
size=5>Colectivo Militante - Agenda Radical<BR></FONT>Montevideo - 
Uruguay<BR>Redacción y suscripciones: </FONT></STRONG><A 
href="mailto:germain5@chasque.net"><STRONG><FONT 
size=4>germain5@chasque.net</FONT></STRONG></A></DIV>
<DIV align=justify>
<HR>
</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><FONT size=3>Brasil</FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG></STRONG></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT face=Arial><STRONG>As cinco crises do 
PT</STRONG></FONT></DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial><STRONG>Valerio Arcary 
*<BR></STRONG></FONT><A href="http://blogconvergencia.org/"><FONT size=2 
face=Arial><STRONG>http://blogconvergencia.org/</STRONG></FONT></A></DIV>
<DIV align=justify><BR><FONT size=2 face=Arial></FONT>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><FONT size=2 face=Arial>“Vinho e riqueza mudam o homem mais 
sóbrio.” (Sabedoria popular portuguesa.)</FONT></DIV>
<DIV align=justify><BR><FONT size=2 face=Arial>Tudo que existe se transforma. 
Nenhuma mudança, contudo, ocorre sem uma crise. Uma crise se abre quando a 
acumulação quantitativa de conflitos, até então geridos de forma rotineira, 
porque a força de inércia pode ser muito poderosa, impõe a necessidade de um 
giro. Decisões que foram adiadas, indefinidamente, precisam então ser 
enfrentadas. A história de organizações políticas só pode ser compreendida, 
portanto, com a análise de como enfrentaram suas crises. Este esforço de 
periodização é inescapável para atribuir sentido à interpretação de como o 
petismo se transfigurou em lulismo.</FONT></DIV><FONT size=2 face=Arial>
<DIV align=justify><BR>No seu processo de transformações, o PT enfrentou muitas 
crises, mas foram quatro as que marcaram sua história até junho de 2013. A 
dinâmica política de sua evolução não foi linear. O critério para definir quais 
entre as crises foram as mais importantes será sempre controverso. O que 
importa, no entanto, não é se os que viveram o processo compreenderam a 
gravidade da mudança que aconteceu, mas se o desenvolvimento futuro do Partido 
confirmou que ela foi decisiva.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Eis a hipótese deste artigo: uma crise é significativa 
quando um partido sai dela diferente daquilo que era. Nos anos oitenta, por 
exemplo, quando a situação política evoluía à esquerda pela mobilização mais 
ativa dos trabalhadores e da juventude, o PT teve a primeira ruptura, pela 
direita, mas foi indolor, tanto na vanguarda mais orgânica, quanto na área de 
influência eleitoral.[1]</DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG>A primeira crise (1988)</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>A primeira grande crise veio com a eleição de Luísa 
Erundina para a Prefeitura de São Paulo. Confirmou-se a terrível dialética de 
como as vitórias podem se transformar em derrotas. O posicionamento de um 
partido em relação ao regime político no qual está convocado a lutar é uma das 
suas definições mais essenciais. Trata-se da atitude diante do Estado. A questão 
central colocada era a relação com o regime democrático-eleitoral: aceitar ou 
não os limites legais da nova constitucionalidade?</DIV>
<DIV align=justify><BR>O processo de adaptação político-social era nebuloso para 
a maioria da vanguarda ativista que tinha referência no PT, porém, como a 
evolução futura confirmou, dramaticamente, já era irreversível. O que não 
impediu que, ainda durante alguns anos, uma parcela majoritária da esquerda 
petista considerasse que o PT, e mesmo de sua direção, seria um “partido em 
disputa” para o projeto da revolução brasileira.</DIV>
<DIV align=justify><BR>A atitude da bancada do PT em relação à Constituição de 
1988 foi simbólica deste período. O PT votou contra a Constituição, mas assinou 
o documento, portanto, assumiu, publicamente, o respeito pela legitimidade do 
novo regime.[2] A maioria da esquerda petista desejou ignorar o significado 
desta assinatura, mas a direção do PT sabia muito bem que estava sinalizando 
para a classe dominante um compromisso com a ordem. A burguesia brasileira 
compreendeu o gesto. Não por acaso, a direção do PSDB, liderada por Mario Covas, 
unanimemente, declarou o apoio a Lula contra Collor no segundo turno em 1989. 
Assim como Brizola.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Erundina e outros prefeitos petistas, como o de Diadema 
no ABC, na região metropolitana paulista, se viram diante do dilema de ocupações 
de terrenos públicos e privados pelos movimentos de moradia, e de greves de 
funcionários públicos, e de trabalhadores de estatais, como a CMTC, empresa 
pública de transportes. Apelaram à repressão, uns mais outros menos, e houve 
episódios até de presos e feridos. Não houve rupturas no partido, mas as placas 
tectônicas do PT se moveram. O PT pagou a dívida pública dos municípios, 
escrupulosamente, e não hesitou em convocar a PM (Polícia Militar) contra a luta 
operária e popular.</DIV>
<DIV align=justify><BR>O que obscurecia a mudança política profunda era que, 
embora o PT tivesse deixado de ser oposição ao regime democrático, era não só 
oposição ao governo Sarney, mas uma oposição intransigente.</DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG>A segunda crise (1992)</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>No início dos anos 1990, quando a situação política 
evoluía à direita, e as pressões burguesas pela estabilidade do regime 
democrático eram mais intensas, a direção do PT convocou o 1º Congresso e 
decidiu expulsar a Convergência Socialista, uma corrente trotskista que 
constituiu, após uma unificação com outras organizações marxistas, o PSTU.[3] 
Foi a segunda grande crise. Dali para frente, as tendências de esquerda que 
ainda resistiam no PT ficaram sabendo qual seria o seu destino, se desafiassem a 
direção. Esta crise não teve repercussão eleitoral, mas deixou uma ferida 
incurável: a ala revolucionária tinha sido eliminada, e as reações defensivas 
foram declaratórias.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Paradoxalmente, após o impulso do Fora Collor, a corrente 
majoritária do PT — que tinha ido muito longe no seu giro à direita no 1º 
Congresso de 1991 — se dividiu, originando a Articulação de Esquerda. Esta 
corrente, unida às tendências marxistas DS (Democracia Socialista) e Força 
Socialista, entre outras, obteve uma vitória no Encontro Nacional do PT em 1993. 
A reação, no entanto, foi um fogo de palha e se revelou efêmera. No Encontro 
Nacional de 1995, na seqüência da segunda derrota presidencial de Lula em 1994, 
a Articulação, liderada por Zé Dirceu, recuperou a maioria, em aliança com a 
tendência Nova Esquerda, liderada por José Genoíno e Tarso Genro.[4]</DIV>
<DIV align=justify><BR>A ilusão de um partido em disputa desmoronou, e a 
inflexão da situação política após a vitória de FHC e a derrota da greve 
petroleira em 1995, foram o bastante para que a luta interna no PT se 
transformasse num assunto exclusivo de profissionais políticos. O partido de 
militantes abnegados tinha deixado de existir.<BR></DIV>
<DIV align=justify><STRONG></STRONG>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG>A terceira crise (2003)</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Em 1999, a direção do PT, depois da terceira derrota 
eleitoral em 1998, realizou mais uma inflexão à direita: impôs um veto à 
campanha Fora FHC que a CUT e o MST vinham construindo, com o apoio da esquerda 
interna e externa ao PT, e que tinha realizado em Brasília um ato com cem mil 
ativistas.</DIV>
<DIV align=justify><BR>A campanha pelo Fora FHC de 1999 tentava mimetizar o que 
tinha sido a campanha Fora Collor em 1992, e ameaçava crescer em um contexto de 
intenso mal estar provocado pela maxidesvalorização do real no primeiro mês do 
segundo mandato de FHC. O posicionamento inflexível da direção do PT – Zé Dirceu 
condicionou a sua eleição à presidência do PT à derrota da moção pelo Fora FHC – 
demonstrou ao governo Fernando Henrique a disposição de bloquear qualquer 
movimento social.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Coerente com a decisão de comprovar o seu compromisso com 
a governabilidade, em julho de 2002, a direção do PT articulou um Manifesto no 
lançamento da quarta candidatura de Lula à presidência, desta vez tendo como 
vice Zé Alencar, um dos maiores empresários do setor têxtil, e senador por Minas 
Gerais. Este documento declarava com todas as letras a decisão de honrar o 
pagamento da dívida pública, interna e externa.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Finalmente, em 2003, depois da eleição de Lula, a direção 
do PT não hesitou em expulsar Heloísa Helena e os deputados que vieram a formar 
o PSOL, com a acusação, novamente, de indisciplina, por terem se recusado a 
votar no congresso a Reforma da Previdência.[5]</DIV>
<DIV align=justify><BR>Foi a terceira grande crise. Ficou comprovado que a mão 
da direção do PT não iria tremer no seu giro à direita. A classe dominante 
brasileira compreendeu o significado deste gesto.. O mesmo não pode ser dito das 
correntes de esquerda que, inspiradas formalmente no marxismo, decidiram acatar 
a decisão. Aqueles que então ainda permaneceram no PT, dentro ou fora do 
governo, passaram a ser uma sombra, ou um cadáver insepulto, porque perderam o 
que tinham de identidade própria.<BR></DIV>
<DIV align=justify><STRONG></STRONG>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG>A quarta crise</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>Foi, porém, em 2005, que o PT atravessou a mais séria 
crise de sua história. Uma parcela do núcleo duro de sua direção foi decapitada, 
politicamente, pela crise aberta pelas denúncias do mensalão. Apesar de 
indisfarçável satisfação das frações majoritárias da classe dominante com o 
governo Lula desde o primeiro mandato, a oportunidade aberta pela crise do 
mensalão precipitou uma ofensiva política burguesa no Congresso Nacional e na 
mídia, com algum eco nas ruas, nas fábricas e nas universidades, que fez Lula 
tremer no Palácio do Planalto.</DIV>
<DIV align=justify><BR>O mensalão obrigou o PT a sacrificar Zé Dirceu e dezenas 
de líderes, e deixou o partido desmoralizado entre os setores mais críticos do 
ativismo operário e popular, em boa parte da vanguarda estudantil mais lutadora, 
e nos meios da intelectualidade de esquerda mais honesta.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Depois de oito anos no poder a condição de classe da 
direção do PT mudou (os sinais de enriquecimento rápido passaram a ser 
indisfarçáveis). O próprio partido mudou de natureza social. Ficou para a 
história o partido operário reformista. Depois de anos no poder nasceu um 
partido com relações orgânicas com algumas frações da burguesia 
brasileira.</DIV>
<DIV align=justify><BR><STRONG>A quinta e última crise</STRONG></DIV>
<DIV align=justify><BR>A quinta e última crise foi precipitada pelas Jornadas de 
Junho de 2013. Pela primeira vez na história dos últimos trinta e cinco anos, 
uma mobilização política nacional em grande escala aconteceu sem qualquer 
influência do PT. Centenas de milhares nas ruas em mobilizações contra todos os 
governos, sem poupar os governos liderados pelo PT, em especial, Haddad em São 
Paulo, e Dilma em Brasília, puseram fim aos dez anos de estabilidade política no 
país. Em um mês, os índices de aprovação do governo Dilma desabaram, 
vertiginosamente, de quase 60% para menos de 30%. Depois de setembro, todavia, o 
governo liderado pelo PT se recuperou. Mas a incerteza política, e a tendência à 
estagnação econômica, contaminaram os humores da maioria da burguesia, que 
elevou o tom de suas exigências a Dilma, mesmo depois do leilão do 
pré-sal.</DIV>
<DIV align=justify><BR>Evidentemente, não há como prever em que medida este 
deslocamento terá consequências eleitorais. A mobilização social esteve na 
história, invariavelmente, à frente da consciência política. Por outro lado, uma 
mudança favorável aos trabalhadores na relação de forças entre as classes pode 
ou não abrir o caminho para um fortalecimento da oposição de esquerda.</DIV>
<DIV align=justify><BR>As grandes massas em luta pelas suas reivindicações, isto 
é, por uma vida melhor, têm uma compreensão muito parcial das tarefas históricas 
necessárias para a sua vitória. Também têm imensas dificuldades de imaginar o 
que seria uma mudança política-social, ou seja, a conquista do poder, e o 
exercício da política, por elas mesmas, sem a mediação das instituições do 
regime que desmorona. Vivem “fora da política” a maior parte de suas vidas e, 
por isso, a delegação do poder político, seja de forma coercitiva, pela 
usurpação violenta, seja de forma mascarada, pelo voto em alguém, é uma da 
forças de inércia histórica mais poderosas.</DIV>
<DIV align=justify><BR>As grandes mobilizações de massas sejam elas operárias, 
camponesas, ou populares se colocam em movimento para derrubar o governo e o 
regime sem uma ideia muito clara do que seria necessário erguer no seu lugar, 
sem um projeto definido de ordem social e política alternativa, e sem propostas 
previamente acordadas de quais mudanças por realizar. A obra “destrutiva” da 
revolução surge aos olhos das multidões em luta, com uma urgência e uma clareza 
proporcionalmente inversa à dificuldade de perspectiva do que seria o novo 
regime. Uma pesquisa sobre as razões da participação nas manifestações revela 
que a grande maioria estava nas ruas em defesa de serviços públicos e gratuitos 
e contra a corrupção.[6]</DIV>
<DIV align=justify><BR>Toda esta dinâmica, em um contexto muito semelhante ao do 
“que se vayan todos” da Argentina em dezembro de 2001, das mobilizações da 
“geração à rasca” em Portugal, dos “indignados” da Puerta de Sol em Madri, ou 
mesmo dos jovens desempregados na Grécia. Ninguém pode prever qual será o 
destino do PT a partir da ruptura da nova geração de trabalhadores, os mais 
instruídos da história do país, porém, precários e com salários miseráveis. A 
História ensina que a luta de classes pode assumir formas lentas, até que se 
torna vertiginosa.</DIV>
<DIV align=justify>&nbsp;</DIV>
<DIV align=justify><STRONG><U>Notas<BR></U></STRONG><BR>[1] Três deputados 
federais, Bete Mendes e José Eudes, liderados por Airton Soares, romperam com o 
partido em 1985, porque o PT não apoiou a Aliança Democrática que elegeu, 
indiretamente, a chapa Tancredo/Sarney no Colégio da ditadura, na seqüência da 
campanha das Diretas em 1984. Saíram sozinhos, sem deslocamentos militantes, e 
sem maiores seqüelas na influência eleitoral, que permaneceu ascendente. A 
trajetória de Soares foi errática: uniu-se ao PDT (esteve nos bastidores da 
campanha para a presidência de Brizola em 1989), PSDB, PPS (esteve com Ciro 
Gomes em 1998) e, finalmente, filiou-se ao PV no apoio de Marina Silva em 
2010.<BR>[2] O discurso de Lula que sustenta a decisão de votar contra a 
Constituição, mas assiná-la pode ser conferido aqui: 
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2008/11/06/por-isso-que-pt-vota-contra-texto-da-constituicao-138367.asp.<BR>[3]A 
Convergência Socialista tinha sido uma das primeiras tendências presentes desde 
a fundação. Zé Maria de Almeida foi um dos defensores da ideia da formação de um 
PT no congresso dos metalúrgicos de Lins em 1979. Em 1992, a acusação que 
fundamentou a expulsão da CS foi indisciplina, porque a tese que defendia a 
necessidade de uma campanha para tentar derrubar Collor tinha sido derrotada no 
1º Congresso Nacional do PT de 1991, obtendo 30% dos delegados. A CS orientava 
10% deste bloco e chegou a ter dois deputados no Congresso Nacional. A CS não 
aceitou a decisão e, apoiada em sua influência sindical e estudantil, que era 
superior à sua presença orgânica no PT – aproximadamente, 15% na CUT (Central 
Única dos Trabalhadores) e 20% na UNE (União Nacional dos Estudantes) – saiu às 
ruas pelo Fora Collor. O PSTU apresentou Zé Maria como candidato nas eleições de 
1998, 2002 e 2010, mas não conseguiu representação parlamentar. Foi a principal 
corrente da esquerda anticapitalista impulsionadora da CSP/CONLUTAS (Central 
Sindical e Popular/Coordenação Nacional de Lutas) que nasceu em 2005. Sobre a CS 
nos anos oitenta: 
http://www.pstu.org.br/partido_materia.asp?id=10264&amp;ida=58.<BR>[4]A 
tendência Nova Esquerda surgiu da dissolução do PRC (Partido Revolucionário 
Comunista) em 1989. O PRC nasceu em 1979 de uma cisão do PCdoB (Partido 
Comunista do Brasil), cuja história remete à cisão sino-soviética de 1961. O 
PCdoB manteve referência na linha maoista defendida pela Albânia, e esteve à 
frente da guerrilha do Araguaia no início da década de setenta. O PRC foi parte 
da oposição de esquerda que lutou no interior do PT nos anos oitenta. A Nova 
Esquerda realizou o giro político mais estonteante do final dos anos oitenta: 
chegou à conclusão que o estalinismo era indissociável do leninismo e do próprio 
marxismo. Uma análise consistente da evolução do PRC até a Nova Esquerda e. 
finalmente, a formação da Democracia Radical pode ser conferidas na tese de 
Eurelino Coelho. (2005), Uma esquerda para o capital: crise do marxismo e 
mudanças nos projetos políticos dos grupos dirigentes do PT (1979-1998). Tese de 
Doutorado. Niterói, Programa de Pós-Graduação em História da Universidade 
Federal Fluminense. Ou, também, em: 
http://www.espacoacademico.com.br/089/89ozai.htm.<BR>[5] O PSOL (Partido 
Socialismo e Liberdade) nasceu em 2004 da iniciativa liderada pela senadora 
Heloísa Helena (uma das lideranças da DS que, entretanto, se dividiu, também, e 
uma maioria de 90% manteve apoio ao governo Lula), e pelos deputados federais 
João Batista Babá e Luciana Genro, que expressavam as posições das tendências 
CST (Corrente Socialista dos Trabalhadores) e MES (Movimento de Esquerda 
Socialista), que tinham surgido de rupturas da CS em 1992. Em 2005, depois da 
crise do mensalão a Força Socialista, liderada pelo deputado Ivan Valente, 
rompeu também com o PT e uniu-se ao PSOL. O PSOL mantém representação 
parlamentar com três deputados nacionais.<BR>[6] 
http://especial.g1.globo.com/fantastico/pesquisa-de-opiniao-publica-sobre-os-manifestantes. 
Consulta em 28/10/2013. 
<HR>
</FONT></DIV></BODY></HTML>