<html>
<body>
<font face="Calibri" color="#008000"><i><u>portugues embaixo<br>
</font><font face="Calibri" color="#FF0000">español abajo<br>
</u></i></font><font face="Calibri">Traducciones ICAE<br><br>
</font><font face="Calibri" color="#008000"><b><i><u>Português<br><br>
</u></font><font face="Calibri" size=4 color="#008000">Declaração das
Organizações da Sociedade Civil (OSC) resultante da reunião estratégica
realizada em 5 de outubro<br><br>
</i>Fazer Cumprir o Direito a uma Educação e uma Aprendizagem de Pessoas
Adultas de Qualidade:<br>
É preciso uma ação marcada já<br><br>
</b></font><font face="Calibri">Nós, integrantes do Escritório da Ásia e
do Pacífico Sul para a Educação de Pessoas Adultas <i>(Asian-South
Pacific Bureau of Adult Education ASPBAE)</i> e de várias organizações da
sociedade civil da região Ásia-Pacífico, negociando o caminho a CONFINTEA
VI, estamos de acordo com o pedido da UNESCO para que esta Conferencia
feche de forma definitiva a brecha entre a retórica e a ação, entre
nobres promessas e conquistas reais, e assegure a educação para todos e
todas, bem como o direito de todas as pessoas à aprendizagem ao longo de
toda a vida. <br>
A promessa da CONFINTEA V, realizada em 1997, foi deter a perda massiva
de potencial humano mediante o reconhecimento da educação e da
aprendizagem de pessoas adultas como mais que um direito humano; de fato,
como a chave para o século XXI. A baixa prioridade concedida à educação
de pessoas adultas significa que estamos perdendo uma poderosa ferramenta
que poderia permitir às pessoas mitigar os impactos das numerosas crises
globais e regionais e, o que é ainda mais importante, participar de forma
significativa e efetiva na definição do curso de um desenvolvimento que
lhes garanta libertar-se da fome e da degradação, dando-lhes o poder para
transformar suas vidas. <br>
Apesar de uma sucessão de mandatos da Declaração Universal de Direitos
Humanos em 1949, e passando pelo Marco de Ação de Dakar do ano 2000, que
define metas específicas para que seja melhorada em 50% a alfabetização
de pessoas adultas e sejam abordadas as necessidades básicas de
aprendizagem de pessoas jovens e adultas, 774 milhões de pessoas adultas
um número esmagador não possui sequer as habilidades básicas da
alfabetização, o que constitui um primeiro obstáculo para a aprendizagem.
A metade dessas pessoas vive no Sul e no Oeste da Ásia, a sub-região onde
também encontramos as taxas mais baixas de alfabetização do mundo (59%).
Na realidade, mais de três quartos dos analfabetos do mundo vivem em
apenas 15 países, cinco dos quais se encontram na Ásia. <br>
Sob essas circunstâncias, o Escritório da Ásia e do Pacífico Sul para a
Educação de Pessoas Adultas (ASPBAE) e nossos membros e contrapartes da
sociedade civil instam a: <br><br>
<b>1. <u>Assegurar fundos destinados a apoiar os compromissos
assumidos.<br>
</u></b>São necessários investimentos financeiros significativos para
satisfazer as necessidades complexas de aprendizagem dos cidadãos e das
cidadãs da Ásia e do Pacífico. Os governos devem calcular o custo total
de uma educação e de uma aprendizagem de qualidade para todos e todas,
baseando-se em seus contextos específicos; e devem ser determinados os
objetivos do orçamento e do financiamento para a aprendizagem e educação
de pessoas adultas. Os governos deveriam destinar pelo menos 6% do
Orçamento da Educação para a educação de pessoas adultas, do qual a
metade (3% do orçamento nacional para a educação) deve ser reservada para
os programas de alfabetização de pessoas adultas onde for necessário. A
Assistência Oficial para o Desenvolvimento (AOD) deveria ser incrementada
no marco das metas e dos objetivos da EPT. Os doadores deveriam destinar,
como mínimo, 15% da destinação da AOD para a educação, dando prioridade à
educação básica, alocando no mínimo 60% da assistência à educação (AE) na
educação primária, na alfabetização de pessoas adultas e nos programas de
habilidades para a vida, de boa qualidade, destinados a pessoas jovens e
adultas,. A Iniciativa da Via Rápida (IVR) da EPT deveria incluir
componentes para a educação de pessoas adultas, para a educação não
formal e para a alfabetização, bem como assegurar uma entrega eficiente e
ágil do apoio financeiro. A assistência deveria ser mais receptiva,
transparente, participativa e livre sem condicionantes. <br><br>
2.<b> <u>Reafirmar a educação de pessoas adultas como parte integral dos
programas destinados a combater a pobreza e para conquistar os ODMs.<br>
</u></b>641 milhões de pessoas na Ásia e no Pacífico vivem em extrema
pobreza representando mais de 60% das pessoas pobres no mundo. As taxas
de analfabetismo são as mais altas entre os países com os maiores graus
de pobreza, um aspecto que foi observado mesmo quando se consideram as
famílias. A educação e a aprendizagem de pessoas adultas constituem o
adesivo que pode unir todos os ODMs para vencer a pobreza e sem o qual
nenhum desenvolvimento sustentável é viável. No entanto, os ODMs
permanecem em silencio no que se refere à importância da educação de
pessoas adultas. A maioria dos jovens que vivem na pobreza encontra-se no
Sul da Ásia. Investir nos e nas jovens através da alfabetização, da
educação de jovens, da aprendizagem e das habilidades para a vida oferece
um meio poderoso de combate à pobreza. Instamos os governos a incorporar
o tema da educação, tanto para adultos como para jovens, aos programas de
redução da pobreza e a incluir o objetivo 4 da EPT como um dos
indicadores a que se deve dar continuidade dentro do Objetivo 1 dos ODMs
o de reduzir a pobreza à metade para o ano 2015.<br><br>
3. <b><u>Empoderar as mulheres através da educação de pessoas
adultas:<br>
</u></b>Dois terços das pessoas analfabetas no mundo são mulheres. A
situação não mudou nos últimos 20 anos e permanecerá assim de acordo com
as últimas projeções para o ano 2015. As mulheres estão sendo deixadas
para trás em todos os aspectos da vida, como indica sua baixa
participação nas atividades educativas e de aprendizagem, bem como nos
processos de tomada de decisão. Isso impacta especialmente a saúde
familiar e reprodutiva, a educação das crianças, os meios de vida e a
pobreza. Portanto, é imperativo oferecer programas de educação e
alfabetização que sejam flexíveis, participativos e adequados para as
mulheres, com a finalidade de melhorar suas aptidões para a subsistência,
sua saúde reprodutiva e seus meios de vida, para fortalecer sua
participação e liderança na esfera pública, e para assegurar justiça de
gênero através de um acesso igualitário aos processos de educação de
pessoas adultas e à aprendizagem ao longo de toda a vida. <br><br>
4. <b><u>Desenvolver planos e objetivos de alfabetização e educação de
pessoas adultas com cálculos exatos dos custos e com plenos recursos.
<br>
</u></b>A fim de contrabalançar a falta de atenção e a inércia, é
necessário que os governos desenvolvam planos e objetivos de
alfabetização e educação de pessoas adultas para 2012 e que os
implementem como parte de seus compromissos com CONFINTEA VI, EPT, e com
planos mais amplos de educação, assim como planos gerais de erradicação
da pobreza. Esses planos devem oferecer educação e aprendizagem de
qualidade para pessoas adultas e devem atender ás necessidades daquelas
pessoas que vivem em extrema pobreza, às circunstâncias difíceis da
migração forçada devida a conflitos e desastres, às necessidades
especiais das mulheres confinadas aos trabalhos menos protegidos e mais
mal pagos, às necessidades das pessoas indígenas e ao uso da língua
materna quando for apropriado, e a todos os grupos excluídos por sua
casta, religião, ou filiação política. <br><br>
5.<b><u>Que CONFINTEA VI marque o ritmo para um monitoramento firme e
efetivo sobre a educação de pessoas adultas. <br>
</u></b>Desenvolver políticas justas e inclusivas e traduzi-las em
programas eficientes é difícil, se não impossível, sem uma avaliação
precisa da realidade do terreno. Deve-se estabelecer um mecanismo de
monitoramento global sobre as políticas de educação, interagindo e
complementando outros mecanismos tal como o Informe de Acompanhamento da
EPT no Mundo. O Informe Global sobre Aprendizagem e Educação de Pessoas
Adultas (GRALE) deveria formar parte de um mecanismo em curso de
monitoramento e acompanhamento sistemáticos. É necessário que os governos
se comprometam a realizar um monitoramento sistemático dos objetivos da
CONFINTEA VI, junto com um plano para levar a cabo uma Revisão de Meio
Termo, rica em conteúdos, que coincidirá com o prazo estabelecido pela
EPT e os ODMs, no ano de 2015. Devem ser corrigidas as lacunas evidentes
que aparecem nos dados, bem como os métodos de avaliação enganosos como,
por exemplo, os auto-informes de alfabetização. A educação de pessoas
adultas com qualidade deve ser definida mais significativamente a favor
dos educandos. A este respeito solicitamos aos governos que avalizem os
Pontos de Referência (Benchmarks) da Campanha Mundial de Educação e de
ActionAid para uma Alfabetização de Pessoas Adultas de Qualidade, já
avalizados na Oficina de Alto Nível de Abuja sobre Alfabetização de
Pessoas Adultas no ano de 2007, e adaptá-los aos contextos de cada país,
como um meio para estabelecer padrões de qualidade concretos para a
alfabetização de pessoas adultas. <br><br>
6. <b><u>Conseguir uma sinergia entre as partes interessadas.<br>
</u></b>A fim de que uma política seja efetivamente traduzida em uma
ação, é crucial ter um enfoque que abarque os pontos de vista de todas as
partes interessadas. É necessário convocar as estruturas de todas as
partes interessadas no nível nacional todos os ministérios relevantes,
doadores, OSCs, educandos, facilitadores, sindicatos, universidades, e o
setor privado- com o fim de mobilizar o apoio público para poder
sustentar uma educação e uma aprendizagem de pessoas adultas. Deve-se
conceder à sociedade civil um espaço legítimo para a participação nos
processos de políticas que objetivem promover a educação de pessoas
adultas de forma verdadeiramente colaborativa. É preciso que a UNESCO
tenha coerência e coordenação entre as diferentes iniciativas, DNUA
(UNLD), LIFE, e CONFINTEA, bem como com os processos da EPT e dos
ODMs.<br>
É preciso que CONFINTEA VI seja aproveitada ao máximo para desenvolver
acordos firmes em torno a uma agenda medular para o compromisso e a ação
marcante, que vão assegurar de modo decisivo o direito de todas e todos a
ter acesso a oportunidades de aprendizagem ao longo de toda a vida.
<br><br>
<br>
</font><font face="Calibri" color="#FF0000"><b><u>Español<br><br>
</u></font><font face="Calibri" size=4 color="#FF0000"><i>Declaración de
las Organizaciones de la Sociedad Civil (OSC) resultante de la reunión
estratégica realizada el 5 de octubre<br><br>
</i>Hacer Cumplir el Derecho a una Educación y a un Aprendizaje de
Personas Adultas de Calidad:<br>
Se precisa una acción marcada ya<br><br>
</b></font><font face="Calibri">Nosotros/as, integrantes de la Oficina de
Asia y Pacífico Sur para la Educación de Personas Adultas <i>(Asian-South
Pacific Bureau of Adult Education ASPBAE)</i> y de varias organizaciones
de la sociedad civil de la región Asia-Pacífico, negociando el camino a
CONFINTEA VI, estamos de acuerdo con el pedido de UNESCO para que esta
Conferencia cierre de forma definitiva la brecha entre la retórica y la
acción, entre nobles promesas y logros reales, y asegure la educación
para todos y todas así como el derecho de todas las personas al
aprendizaje a lo largo de toda la vida. <br>
La promesa de CONFINTEA V realizada en 1997 fue detener la pérdida masiva
de potencial humano mediante el reconocimiento de la educación y el
aprendizaje de personas adultas como más que un derecho humano, de hecho,
como la llave para el Siglo XXI. La baja prioridad acordada a la
educación de personas adultas significa que estamos perdiendo una
poderosa herramienta que podría permitir a la gente el mitigar los
impactos de las numerosas crisis globales y regionales, y más importante
aún, participar de forma significativa y efectiva en la definición del
curso de un desarrollo que les garantice librarse del hambre y la
degradación, dándoles el poder para transformar sus vidas. <br>
A pesar de una sucesión de mandatos de la Declaración Universal de
Derechos Humanos en 1949, y pasando por el Marco de Acción de Dakar del
año 2000 que define metas específicas para que se mejore en un 50% la
alfabetización de personas adultas y se aborden las necesidades básicas
de aprendizaje de personas jóvenes y adultas, 774 millones de personas
adultas un número abrumador- no poseen siquiera las habilidades básicas
de la alfabetización, lo que constituye un primer obstáculo para el
aprendizaje. La mitad de esas personas viven en el Sur y Oste de Asia, la
sub-región donde también encontramos las tasas más bajas de
alfabetización del mundo (59%). De hecho, más de tres cuartas partes de
los analfabetos del mundo viven en solo 15 países, cinco de los cuales se
encuentran en Asia. <br>
Bajo esas circunstancias, la Oficina de Asia y Pacífico Sur para la
Educación de Personas Adultas (ASPBAE) y nuestros miembros y contrapartes
de la sociedad civil instan a: <br><br>
<b>1. <u>Asegurar fondos destinados a apoyar los compromisos
asumidos.<br>
</u></b>Son necesarias inversiones financieras significativas para
satisfacer las necesidades complejas de aprendizaje de las y los
ciudadanos de Asia y el Pacífico. Los gobiernos deben calcular el costo
total de una educación y un aprendizaje de calidad para todos y todas,
basándose en sus contextos específicos y se deben acordar los objetivos
del presupuesto y la financiación para el aprendizaje y la educación de
personas adultas. Los gobiernos deberían asignar al menos un 6% del
Presupuesto de Educación a la educación de personas adultas, la mitad del
cual (3% del presupuesto nacional para la educación) se debe reservar
para los programas de alfabetización de personas adultas donde así se
requiera. La Asistencia Oficial para el Desarrollo (AOD) debería
incrementarse en el marco de las metas y los objetivos de la EPT. Los
donantes deberían asignar como mínimo un 15% de la asignación de la AOD a
la educación, dando prioridad a la educación básica, asignando como
mínimo 60% de la asistencia a la educación (AE) a la educación primaria,
a la alfabetización de personas adultas y a los programas de habilidades
para la vida destinados a personas jóvenes y adultas, de buena calidad.
La Iniciativa de la Vía Rápida (IVR) de la EPT debería incluir
componentes para la educación de personas adultas, la educación no formal
y la alfabetización, así como asegurar una entrega eficiente y ágil del
apoyo financiero. La asistencia debería ser más receptiva, transparente,
participativa y libre sin condicionalidades. <br><br>
2.<b> <u>Reafirmar a la educación de personas adultas como parte integral
de los programas destinados a combatir la pobreza y para el logro de los
ODMs.<br>
</u></b>641 millones de personas en Asia y el Pacífico viven en la
pobreza extrema- representando más del 60% de las personas pobres en el
mundo. Las tasas de analfabetismo son las más altas entre los países con
los mayores grados de pobreza, un aspecto que fue observado aún a nivel
de hogares. La educación y el aprendizaje de personas adultas constituyen
el pegamento que puede unir todos los ODMs para ganarle a la pobreza y
sin el cual ningún desarrollo sustentable es viable. Sin embargo, los
ODMs permanecen en silencio acerca de la importancia de la educación de
personas adultas. La mayoría de los jóvenes que viven en la pobreza se
encuentran en el Sur de Asia. Invertir en los y las jóvenes a través de
la alfabetización, la educación de jóvenes, el aprendizaje y las
habilidades para la vida ofrece un medio poderoso para combatir la
pobreza. Instamos a los gobiernos a incorporar el tema educación, tanto
para adultos como para jóvenes, en los programas de reducción de la
pobreza y a incluir el objetivo 4 de la EPT como uno de los indicadores
al que se debe dar seguimiento dentro del Objetivo 1 de los ODMs el de
reducir la pobreza a la mitad para el año 2015.<br><br>
3. <b><u>Empoderar a las mujeres a través de la educación de personas
adultas:<br>
</u></b>Dos tercios de las personas analfabetas en el mundo son mujeres.
La situación no ha cambiado en los últimos 20 años y permanecerá así de
acuerdo a las últimas proyecciones para el año 2015. Las mujeres están
siendo dejadas atrás en todos los aspectos de la vida, tal como lo indica
su baja participación en las actividades educativas y de aprendizaje así
como en los procesos de toma de decisión. Éstos impactan más
especialmente sobre la salud familiar y reproductiva, la educación de
niños y niñas, los medios de vida y la pobreza. Es por lo tanto
imperativo brindar programas de educación y alfabetización que sean
flexibles, participativos y adecuados para las mujeres, con el fin de
mejorar sus aptitudes para la subsistencia, su salud reproductiva y sus
medios de vida, para fortalecer su participación y liderazgo en la esfera
pública, y para asegurar justicia de género a través de un acceso
igualitario a los procesos de educación de personas adultas y aprendizaje
a lo largo de toda la vida. <br><br>
4. <b><u>Desarrollar planes y objetivos de alfabetización y educación de
personas adultas con cálculos exactos de los costos y con plenos
recursos. <br>
</u></b>A fin de contrarrestar la falta de atención y la inercia, es
necesario que los gobiernos desarrollen planes y objetivos de
alfabetización y educación de personas adultas para el 2012 y que los
implementen como parte de sus compromisos con CONFINTEA VI, EPT, y con
planes más amplios de educación así como planes generales de erradicación
de la pobreza. Los planes deben brindar educación y aprendizaje para
personas adultas de calidad, y deben atender las necesidades de aquellas
personas que vivan en la pobreza extrema, las circunstancias difíciles de
la migración forzada debida a conflictos y desastres, las necesidades
especiales de las mujeres confinadas a los trabajos menos protegidos y
peor pagados, las necesidades de las personas indígenas y el uso de la
lengua madre cuando sea apropiado, y a todos los grupos excluidos a causa
de la casta, la religión o la afiliación política. <br><br>
5.<b><u>Que CONFINTEA VI marque el ritmo para un monitoreo firme y
efectivo sobre la educación de personas adultas. <br>
</u></b>Desarrollar políticas justas e inclusivas y traducirlas a
programas eficientes es difícil, si no imposible, sin una evaluación
precisa de la realidad del terreno. Se debe establecer un mecanismo de
monitoreo global sobre las políticas de educación, interactuando y
complementando otros mecanismos tal como el Informe de Seguimiento de la
EPT en el Mundo. El Informe Global sobre Aprendizaje y Educación de
Personas Adultas (GRALE) debería formar parte de un mecanismo en curso de
monitoreo y seguimiento sistemáticos. Es necesario que los gobiernos se
comprometan a realizar un monitoreo sistemático de los objetivos de
CONFINTEA VI, junto con un plan para llevar a cabo una Revisión de Medio
Término rica en contenidos, la cual coincidirá con el plazo establecido
por la EPT y los ODMs, el año 2015. Se deben corregir las lagunas
evidentes que aparecen en los datos así como los métodos de evaluación
engañosos como por ejemplo los auto-informes de alfabetización. La
educación de personas adultas, de calidad, debe definirse más
significativamente a favor de los educandos. A este respecto solicitamos
a los gobiernos que avalen los Puntos de Referencia (Benchmarks) de la
Campaña Mundial de Educación y de ActionAid para una Alfabetización de
Personas Adultas de Calidad, ya avalados en el Taller de Alto Nivel de
Abuja sobre Alfabetización de Personas Adultas en el año 2007, y
adaptarlos a los contextos de cada país, como un medio para establecer
estándares de calidad concretos para la alfabetización de personas
adultas. <br><br>
6. <b><u>Lograr una sinergia entre las partes interesadas.<br>
</u></b>A fin de traducir efectivamente una política en una acción, es
crucial tener un enfoque que abarque los puntos de vista de todas las
partes interesadas. Es necesario convocar a las estructuras de todas las
partes interesadas a nivel nacional todos los ministerios relevantes,
donantes, OSCs, educandos, facilitadores, sindicatos, universidades, y el
sector privado- con el fin de movilizar el apoyo público para poder
sostener una educación y un aprendizaje de personas adultas. Se debe
acordar a la sociedad civil un espacio legítimo para la participación en
los procesos de políticas con el objetivo de promover la educación de
personas adultas de forma verdaderamente colaborativa. Es preciso que
UNESCO tenga coherencia y coordinación entre las diferentes iniciativas,
DNUA (UNLD), LIFE, y CONFINTEA, así como con los procesos de la EPT y los
ODMs.<br>
Es preciso que CONFINTEA VI sea aprovechada al máximo para desarrollar
acuerdos firmes en torno a una agenda medular para el compromiso y la
acción marcada, que van a asegurar de modo decisivo el derecho de todas y
todos a tener acceso a oportunidades de aprendizaje a lo largo de toda la
vida. <br><br>
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