Brasil: gobierno ofrece salario mínimo de miseria [Comlutas - portugués]

Ernesto Herrera germain en chasque.net
Mie Ene 11 00:53:55 UYT 2006


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Boletín informativo - Red solidaria de la izquierda radical

Año III - Nº 9227 - Enero 11 - 2006 - Redacción: germain en chasque.net

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Brasil

Governo oferece salário mínimo de miséria e confisca salário com IR

Lula não cumpre promessa de dobrar valor de compra; Imposto de Renda confisca salário

Comlutas, 9-1-06
http://www.conlutas.org.br/



O governo e as centrais sindicais (Força Sindical e CUT) negociam um valor para o aumento do salário mínimo desde o ano passado. Ainda não houve acordo mas, cada vez mais, as centrais parecem aceitar a proposta rebaixada do governo. 

Lula declarou que pretendia "aumentar o salário mínimo para o maior valor possível". 

Os valores apontados pelo governo chegam a, no máximo, R$ 340. As centraias sindicais dizem que não aceitam menos de R$ 400, mas, já acenaram fechar um acordo se a proposta for de R$ 350. 

Parece que tanto Lula e Luiz Marinho, quanto CUT e Força Sindical, abandonaram as reivindicações antigas dos trabalhadores e esqueceram suas promessas. As centrais, que sempre defenderam o salário mínimo do Dieese (cerca de R$ 1500), hoje concordam com uma proposta rebaixada como essa. 

Na campanha para presidência, Lula disse que dobraria o salário mínimo real, mas, com essa proposta não cobre nem o reajuste nominal. 
O dobro do salário mínimo real hoje seria um valor de R$ 525. 

O superpelego Luiz Marinho, ex-presidente da CUT, disse que "o valor de R$ 340 é um número bastante razoável". 

Mesmo sendo uma proposta absurda, ela só foi possível porque o governo quer apagar o desgaste com o mensalão e reeleger o presidente Lula. 
Antes o valor defendido era de R$ 321. 

Imposto de renda

Outro ponto que o governo não pretende abrir mão é a correção na tabela do Imposto de Renda. 

As centrais sindicais pedem um reajuste de 13%. A proposta inicial do governo era de 10% mas, o governo anunciou que se o mínimo ficar em R$ 350 ou mais, dará apenas 6% ou 7%. 

"É preciso tirar o gasto extra com o salário mínimo de algum lugar, como o imposto de renda, por exemplo", declarou o relator do Orçamento Carlito Merss. 

O aumento na arrecadação para este ano está previsto em 10 bilhões. Isso significa que só o aumento na arrecadação já cobriria os gastos com o salário e a correção da tabela e ainda garantiria uma sobra. 

A tabela do Imposto de Renda já acumula perdas de mais de 60% desde 1995, quando deixou de ser reajustada anualmente. De lá para cá foram feitos apenas duas correções: de 17,5%, em 2002, e de 10% em 2005. 
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