Brasil: Conlutas, nace una nueva referencia combativa y clasista [Ciranda de Conat - portugués]
Ernesto Herrera
germain en chasque.net
Mar Mayo 9 07:26:04 UYT 2006
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Boletín informativo - Red solidaria de la izquierda radical
Año III - 9 de mayo 2006 - Redacción: germain en chasque.net
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Brasil
1º Congresso Nacional de Trabalhadores (CONAT)
http://www.conlutas.org.br/
3.542 delegados eleitos nas assembléias de base
Estavam representados 1.771.000 trabalhadores, estudantes e participantes de movimentos sociais da base
Conlutas: uma nova referência, verdadeiramente combativa e classista
Luciana Candido e Yara Fernandes
Ciranda de Conat
O 1º Congresso Nacional de Trabalhadores acaba de votar a fundação de uma nova entidade. Por decisão da ampla maioria, está fundada a Conlutas. O clima entre os delegados e participantes ainda é de muita emoção. Eles se abraçavam e cantavam "A Conlutas é para a ação, está surgindo uma nova direção!".
A Central Única dos Trabalhadores cumpriu seu papel na história. Porém desde que virou parte do governo Lula, atacando os trabalhadores e impedindo as lutas, deixou órfãos milhares de trabalhadores. Agora, a classe trabalhadora não está mais abandonada: nasce, hoje, em Sumaré, São Paulo, uma nova referência, verdadeiramente combativa e classista. "Essa é, talvez, a decisão mais importante que a classe trabalhadora tomou nas últimas décadas", disse Luís Carlos Prates, o Mancha, do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos ao defender a proposta de fundação da entidade.
Houve defesa contrária à proposta. Os setores que defenderam contra a proposta também estavam contrários à ruptura com a CUT. Eles argumentaram que "temos de colocar a CUT a serviço da revolução proletária", como falou Ana Raquel, da Corrente Proletária da Educação. Na sua contribuição, eles ainda fizeram um chamado à Conlutas para que revisse a sua posição de ruptura com a CUT.
Entretanto, o plenário, soberano, decidiu avançar na luta. Os participantes erguiam seus crachás e jogavam papel picado para o alto. A comemoração fez com que o debate para discutir o caráter da nova entidade só pudesse ser retomado cerca de dez minutos após a votação.
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Números do Conat confirmam uma vitória
Os números oficiais do 1º Congresso Nacional de Trabalhadores foram informados há pouco pela Comissão de Organização. Eles confirmam a vitória e o acerto desse evento.
Ao total, foram 529 delegações de todo o país. Desses, 52 foram da região Norte; 113, do Nordeste; 32, do Centro-Oeste; 236 do Sudeste; e 96 da região Sul.
Os delegados eleitos nas assembléias de base foram 3.542. Compareceram ao congresso 2.729. Já os observadores presentes foram 235, e os convidados, 208. no total, estiveram em Sumaré 3550 brasileiros.
No total, estavam representados 1.771.000 trabalhadores, estudantes e participantes de movimentos sociais da base.
O número de presentes foi ainda maior, pois não consideramos aqui as delegações estrangeiras, que vieram da Bolívia, França, EUA, Rússia, Costa Rica, Argentina, Paraguai, entre outros.
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A cara da nova entidade
Após a fundação da nova entidade: a discussão foi sobre o caráter e a direção da Conlutas
No debate sobre quem deve compor a entidade, houve seis propostas: definir a Conlutas como uma fração revolucionária da CUT; constituir a nova entidade com um caráter mais amplo, incorporando movimentos sociais, setores não-organizados da classe trabalhadora e entidades do movimento estudantil; definir a Conlutas como central de trabalhadores; criar a Cocep (Central Operária, Camponesa, Estudantil e Popular); definir uma central tipo soviética; definir a Conlutas como central sindical.
A ampla maioria decidiu pela segunda proposta. Não somente os trabalhadores têm onde se organizar: numa decisão histórica, participarão da nova entidade movimentos dos sem-terra, estudantes, movimentos sociais e setores não-organizados da classe.
Sobre a direção, foram defendidas apenas duas propostas. Alguns companheiros defenderam que esse congresso deveria eleger uma direção, respeitando a proporcionalidade da votação. Entretanto, a proposta votada foi a de que a Conlutas, nesse atual estágio, deveria ter na sua coordenação nacional representantes de cada entidade que a compõem. O entendimento foi de que essa é a única proposta que garante uma real representação das minorias dentro da entidade.
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