[Jovenesfeministas] III SEMINARIO VIRTUAL

[repem4]

¿Existe un proyecto feminista para la transformación social? 
Jóvenes, diversidades y proyecto feminista. Encuentros y desencuentros 
17 al 29 de junio de 2009 

III SEMINARIO VIRTUAL REPEM 

COMENTARIOS FINALES SANDRA MAZO:

Quiero en primer lugar agradecer los valiosos aportes que le han brindado
todas las personas participantes del seminario a esta ponencia, la cual sin
lugar a dudas, ha sido complementada y enriquecida por todas ustedes de una
manera muy especial y grata. 

Me siento muy satisfecha porque ahora estas ideas iniciales que querían
suscitar reacciones en ustedes, por fin se han convertido en un patrimonio
colectivo de todas nosotras. Ahora este documento les  pertenece a todas y
sería fabuloso poder seguir cualificando esta reflexión, planteándonos más
cuestionamientos y proponiendo nuevos retos en este inagotable ejercicio de
construir las identidades y de reafirmar nuestras militancias. 

Me asiste certeza que ya hemos avanzado mucho en este redescubrirnos
permanentemente  como jóvenes, que ya estamos comenzando a traspasar las
barreras de la edad para seguir siendo jóvenes, entendiendo este tipo de
identidad más allá de los limites de la edad, resignificando la juventud como
una apuesta más vital, transformadora, transgresora y subvertora que nos hace
participes eternas de juventudes en construcción y deconstrucciones colectivas. 

De otro lado, comparto con muchas de ustedes la necesidad de pensar
estrategias que nos ayuden a enfrentar aquellos fundamentalismos de todo tipo
(religiosos, políticos, económicos, culturales, sexuales, sociales, etc.) que
pretenden controlar nuestras conciencias, nuestras vidas y libertades. 

Hoy más que siempre, es necesario que como mujeres, como feministas, como
jóvenes, como mujeres afro, lgbt, indígenas… sigamos en esta apuesta real y
política por hacer que nuestros cuerpos sean territorios seguros y autónomos
en los cuales solamente podemos decidir nosotras mismas; en este sentido
quiero reivindicar una vez más el lema: mi cuerpo es mio y yo decido; pues es
un imperativo que ni el Estado, ni mucho menos las iglesias intervengan más en
este ámbito esencial y constitutivo de nuestras vidas. 

Finalmente, quiero reanimar la reflexión permanente sobre los diálogos
intergeneracionales y los cambios generacionales; no podemos seguirle el juego
al pensamiento único, al neoliberalismo, a la globalización de las
conciencias, a los fundamentalismos voraces que lo que pretenden es
atomizarnos, silenciarnos y convertirnos en masa amorfa para hacer parte del
sistema. 

En este sentido, mi invitación es a fortalecernos como mujeres, como
movimientos sociales y como ciudadanas cargadas de multiculturalidad,
plurietnicidad y múltiples formas de construir relaciones más humanas,
fraternas, solidarias y justas. 

Un abrazo para todas,  y muchas gracias. 

Sandra Mazo
Católicas por el Derecho a Decidir -Colombia
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COMENTÁRIOS FINAIS DE SANDRA MAZO:

Em primeiro lugar, quero agradecer os valiosos aportes de todas as pessoas
participantes do seminário a este texto que, sem dúvida, foi complementado e
enriquecido por todas de uma maneira muito especial e gratificante. 

Sinto-me muito satisfeita porque agora estas idéias iniciais que queriam
suscitar reações em vocês, por fim se converteram em um patrimônio coletivo de
todas nós. Agora, este documento pertence a todas e seria fabuloso poder
seguir qualificando esta reflexão, formulando-nos mais questionamentos e
propondo novos desafios neste inesgotável exercício de construir as
identidades e reafirmar nossas militâncias. 

Tenho a certeza de que já avançamos muito neste redescobrir-nos
permanentemente como jovens, que já estamos começando a transpor as barreiras
da idade para continuar sendo jovens, entendendo este tipo de identidade muito
além dos limites da idade, re-significando a juventude como uma aposta mais
vital, transformadora, transgressora e subversora que nos torna participes
eternas de juventudes em construção e desconstruções coletivas. 

Por outro lado, compartilho com muitas de vocês a necessidade de pensar
estratégias que nos ajudem a enfrentar os fundamentalismos de todo tipo
(religiosos, políticos, econômicos, culturais, sexuais, sociais, etc.) que
pretendem controlar nossas consciências, nossas vidas e liberdades. 

Hoje, mais do que sempre, é necessário que como mulheres, como feministas,
como jovens, como mulheres afro, lgbt, indígenas... sigamos nesse empenho real
e político por fazer com que nossos corpos sejam territórios seguros e
autônomos nos quais só nós mesmas possamos decidir; neste sentido, quero
reivindicar uma vez mais o lema: meu corpo é meu e eu decido; pois é
imperativo que o estado, e menos ainda as igrejas, deixem de intervir neste
âmbito essencial e constitutivo de nossas vidas. 

Finalmente, quero reanimar a reflexão permanente sobre os diálogos entre
gerações e as mudanças geracionais; não podemos fazer o jogo do pensamento
único, do neoliberalismo, da globalização das consciências, dos
fundamentalismos vorazes que o que pretendem é atomizar-nos, silenciar-nos e
converter-nos em massa amorfa para fazer parte do sistema. 

Neste sentido, meu convite é para fortalecer-nos como mulheres, como
movimentos sociais e como cidadãs carregadas de multiculturalidade,
pluri-etnicidade e múltiplas formas de construir relações mais humanas,
fraternas, solidárias e justas. 

Um abraço para todas, e muito obrigada. 

Sandra Mazo
Católicas pelo Direito a Decidir - Colômbia