[Laredva] “We can’t meet the MDGs without adul t education” (ENG - ESP - PT)

Voices Rising icae3 en icae.org.uy
Vie Dic 4 14:55:08 UYST 2009


De Belém para el mundo
CONFINTEA VI
4/12/09
ULTIMO DIA

ENGLISH

“We can’t meet the MDGs without adult education”

Hangar Conference Center. 10:00 am
By Ana Abelenda ICAE

Paul Bélanger, President of the International Council for Adult Education
(ICAE) spoke on the last day of CONFINTEA VI being held here in Belém. While
several countries supported some of the items proposed in the declaration of
civil society: “From rhetoric to coherent action”, the amendments to the Belém
Framework for Action are still being negotiated to the last minute.

Bélanger began his speech by saying that civil society is concerned about the
slow progress, but that they want a way forward. The situations of conflict in
the world – and he recalled the recent blood-baths in New Guinea and Somalia –
demonstrate that adult education for peace is an essential tool.

Why the urgency for action? Bélanger lists 5 key reasons:

   1. We can’t meet the MDGs without adult education. The prevention of HIV /
AIDS cannot be accomplished without adult education.
   2. In a world living multiple crises, the training of the workforce is an
essential tool for resolving this crisis.
   3. Young and Adult Education is a human right because it allows the
fulfillment of all other rights.
   4. We are not in the position to wait 35 more years until CONFINTEA 9 to
see changes. They are needed now.
   5. It is also a question of productivity. Civil society does not shy away
to talk about productivity, but productivity is not only material but
intellectual and social. We cannot be productive without the active
participation of all women and men.

He also addressed the issue of financing, and said he does not see how you can
talk about this subject without talking about figures. Some countries did not
want to discuss figures but these are necessary to have clear goals that are
binding commitments.

It is also necessary to mobilize all stakeholders: governments, the private
sector, learners associations and of course, civil society organizations.

He recalled that in the coming days humanity will decide how to take care of
the planet we live in during the UN Climate Change Conference in Copenhagen.
“The planet will not survive if it’s not a learning planet” he said and called
to review the armament budgets in favor of investment in education.

“We need to move forward. This is like riding a bicycle: if we stop riding, we
lose balance” he concluded.

................

PORTUGUES


“É preciso passar da retórica à ação”, defende Paul 

2009 Dezembro 4
by fisc2009

Ao questionar o fato das riquezas da África não lhe pertencem, o representante
da sociedade civil foi fortemente aplaudido.

Por Tatiana Lotierzo (CLADE)

Na famosa frase de Albert Einstein, “a vida como uma bicicleta. É preciso
avançar para não perder o equilíbrio”. Foi assim que Paul Bélanger, professor
da Universidade de Québec, em Montreal, e presidente do Conselho Internacional
de Educação de Adultos (ICAE), encerrou seu discurso na manhã desta
sexta-feira, último dia da CONFINTEA VI.

Bélanger falou em nome da sociedade civil, fazendo referência, no título de
sua apresentação, à ideia proposta na Declaração encaminhada pelos/as
representantes das diversas organizações não-governamentais e movimentos
sociais que participam da Conferência: “Da retórica à ação”.

É justamente a necessidade de ação coletiva, mobilizando atores
governamentais, do setor privado e a sociedade civil, com destaque ao papel
das associações de educandos, que fará avançar a Educação de  Pessoas Jovens e
Adultas (EPJA), defendeu o conferencista.

Para Bélanger, a importância da EPJA e da educação ao longo de toda a vida é
transversal: sem ela, é impossível prevenir a epidemia de HIV/AIDS; é
impossível cumprir com os Objetivos do Milênio; não se pode tampouco superar a
crise alimentar, pois na organização das comunicades agrícolas participativas
a EPJA desempenha um papel fundamental. Também é estratégia central para sair
da crise financeira, à medida que permite educar as pessoas para um novo
modelo de desenvolvimento. “Além disso, a centralidade da EPJA, que a torna
extremamente profunda, é que se constitui num espaço para continuar a
construir”, afirmou.

“Não é apenas “lifelong learning” ou “lifewide learning”, como entendem
alguns. A EPJA é a possibilidade de cada um de nós de reconstruir o mundo e a
nós mesmos”. É uma questão de produtividade, mas não apenas o desenvolvimento
de estruturas materiais – são os recursos pessoais que estão em jogo,
argumentou: “há 50 mil anos, a história vem sendo feita graças à inteligência
humana. O desenvolvimento não é possível sem a participação ativa dos homens e
mulheres”.

Bélanger defendeu a criação de lei que ultrapassem a concepção convencional e
restrita de educação. Falou da importância da educação para a saúde, da
educação popular e da educação não formal, elogiando a experiência dos países
latinoamericanos e de alguns países francófonos nessas áreas. “A EPJA deve ser
pautada no Ministério da Indústria, no Ministério do Trabalho, no da Justiça,
não apenas tratada como exclusividade do Ministério da Educação, embora este
deva garantir que essa sinergia ocorra”, pontuou.

A UIL deve proporcionar os recursos necessários, através da sinergia e da
coordenação das iniciativas internacionais, no conjunto da UNESCO. Precisamos
trabalhar para que até 2012 haja uma definição renovada, com novos critérios e
instrumentos.

Quanto ao tema árido do financiamento da educação, o presidente do ICAE
reconheceu a dificuldade de se falar em finanças sem falar de números.
Defendeu a importância de corrigir investimentos em EPJA e a importância da
ação, além da responsabilidade dos países do Norte, detentores de mais
recursos, frente ao desenvolvimento global. Além disse, defendeu os
investimentos no potencial humano e que os projetos não se fixem nos números,
mas nas metas a conquistar – “investir em pessoas é construir vantagens
futuras“, reforçou.

A plateia reagiu com aplausos quando Bélanger comentou a situação da África:
“não compreendo por que os países africanos são os principais produtores
mundiais de riquezas naturais e minerais, mas seu patrimônio não lhes
pertence”, questionou.

Como conclusão, reiterou a importância da EPJA também para a superação da
crise ambiental e do câmbio climático. O “planeta que sobreviverá é um planeta
em processo de aprendizagem. Investir nossos recursos na inteligência coletiva
é crucial”, propôs.

Bélanger apontou que a CONFINTEA V não conduziu a um movimento de atuação
vigorosa por mudanças. E assim como uma bicicleta sem movimento corre o risco
de tombar, agora é tempo de “passar da retórica à ação”, resumiu.




...............

ESPAÑOL

“No se pueden cumplir los ODM sin la educación de adultos”


Centro de Conferencias Hangar. 10.00am
Por Ana Abelenda ICAE

Paul Bélanger, presidente del Consejo Internacional de Educación de Adultos
(ICAE) habló en el último día de la CONFINTEA VI que se lleva a cabo en Belém.
Mientras varios países apoyaron algunos de los puntos propuestos en la
declaración de la sociedad civil “De la retórica a la acción coherente”, las
modificaciones al Marco de Acción de Belém siguen siendo negociadas hasta
último momento.

Bélanger inició su discurso diciendo que la sociedad civil está preocupada por
el lento progreso pero que buscar una salida hacia adelante. Las situaciones
de conflicto en el mundo – y recordó los últimos episodios sangrientos en
Nueva Guinea y Somalia – demuestran que la educación de adultos para la paz es
una herramienta esencial.

¿Por qué la urgencia de acción? Bélanger enumeró 5 razones fundamentales:

   1. No se pueden cumplir ninguno de los Objetivos del Milenio sin la
educación de personas jóvenes y adultas. La prevención del SIDA/HIV no se
logra sin la EPJA.
   2. Frente a un mundo que vive múltiples crisis, la capacitación de la
fuerza laboral es una herramienta esencial para salir de esta crisis.
   3. La educación de personas jóvenes y adultas es un derecho humano porque
permite el cumplimiento de todos los demás derechos.
   4. No estamos en condiciones de esperar 35 años hasta CONFINTEA 9 para ver
cambios, son necesarios ahora.
   5. Es un problema incluso de productividad. La sociedad civil no se rehúsa
a hablar de productividad, pero no solo de productividad material sino
intelectual, social. No podemos tener productividad sin la participación
activa de todas y todos.

También se refirió al tema del financiamiento y remarcó que no ve cómo puede
hablar de ese tema sin mencionar cifras concretas. Algunos países no querían
poner cifras pero estas son necesarias para tener metas claras que sean
vinculantes para los gobiernos.

Es también necesario movilizar a todos las partes interesadas: los gobiernos,
el sector privado, las asociaciones de personas jóvenes y adultas y por
supuesto, la sociedad civil organizada.

Recordó que en los próximos días la humanidad decidirá como cuidar el planeta
en el que vivimos durante la Conferencia de Cambio Climático en Copenhague.
“El planeta no sobrevivirá si no es un planeta en permanente proceso de
aprendizaje” afirmó y llamó a revisar los presupuestos en armamento a favor de
inversión en educación.

“Necesitamos avanzar. Esto es como andar en bicicleta: si dejamos de pedalear,
perderemos el equilibrio” concluyó.

more: http://fisc2009.wordpress.com/




Más información sobre la lista de distribución Laredva