[Laredviene] Declaração das Organizações da
LA RED VA
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Vie Oct 24 14:01:07 GMT+2 2008
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Declaração das Organizações da Sociedade Civil
(OSC) resultante da reunião estratégica realizada em 5 de outubro
Fazer Cumprir o Direito a uma Educação e uma
Aprendizagem de Pessoas Adultas de Qualidade:
É preciso uma ação marcada já
Nós, integrantes do Escritório da Ásia e do
Pacífico Sul para a Educação de Pessoas Adultas
(Asian-South Pacific Bureau of Adult Education
ASPBAE) e de várias organizações da sociedade
civil da região Ásia-Pacífico, negociando o
caminho a CONFINTEA VI, estamos de acordo com o
pedido da UNESCO para que esta Conferencia feche
de forma definitiva a brecha entre a retórica e a
ação, entre nobres promessas e conquistas reais,
e assegure a educação para todos e todas, bem
como o direito de todas as pessoas à aprendizagem ao longo de toda a vida.
A promessa da CONFINTEA V, realizada em 1997, foi
deter a perda massiva de potencial humano
mediante o reconhecimento da educação e da
aprendizagem de pessoas adultas como mais que um
direito humano; de fato, como a chave para o
século XXI. A baixa prioridade concedida à
educação de pessoas adultas significa que estamos
perdendo uma poderosa ferramenta que poderia
permitir às pessoas mitigar os impactos das
numerosas crises globais e regionais e, o que é
ainda mais importante, participar de forma
significativa e efetiva na definição do curso de
um desenvolvimento que lhes garanta libertar-se
da fome e da degradação, dando-lhes o poder para transformar suas vidas.
Apesar de uma sucessão de mandatos da Declaração
Universal de Direitos Humanos em 1949, e passando
pelo Marco de Ação de Dakar do ano 2000, que
define metas específicas para que seja melhorada
em 50% a alfabetização de pessoas adultas e sejam
abordadas as necessidades básicas de aprendizagem
de pessoas jovens e adultas, 774 milhões de
pessoas adultas um número esmagador não possui
sequer as habilidades básicas da alfabetização, o
que constitui um primeiro obstáculo para a
aprendizagem. A metade dessas pessoas vive no Sul
e no Oeste da Ásia, a sub-região onde também
encontramos as taxas mais baixas de alfabetização
do mundo (59%). Na realidade, mais de três
quartos dos analfabetos do mundo vivem em apenas
15 países, cinco dos quais se encontram na Ásia.
Sob essas circunstâncias, o Escritório da Ásia e
do Pacífico Sul para a Educação de Pessoas
Adultas (ASPBAE) e nossos membros e contrapartes da sociedade civil instam a:
1. Assegurar fundos destinados a apoiar os compromissos assumidos.
São necessários investimentos financeiros
significativos para satisfazer as necessidades
complexas de aprendizagem dos cidadãos e das
cidadãs da Ásia e do Pacífico. Os governos devem
calcular o custo total de uma educação e de uma
aprendizagem de qualidade para todos e todas,
baseando-se em seus contextos específicos; e
devem ser determinados os objetivos do orçamento
e do financiamento para a aprendizagem e educação
de pessoas adultas. Os governos deveriam destinar
pelo menos 6% do Orçamento da Educação para a
educação de pessoas adultas, do qual a metade (3%
do orçamento nacional para a educação) deve ser
reservada para os programas de alfabetização de
pessoas adultas onde for necessário. A
Assistência Oficial para o Desenvolvimento (AOD)
deveria ser incrementada no marco das metas e dos
objetivos da EPT. Os doadores deveriam destinar,
como mínimo, 15% da destinação da AOD para a
educação, dando prioridade à educação básica,
alocando no mínimo 60% da assistência à educação
(AE) na educação primária, na alfabetização de
pessoas adultas e nos programas de habilidades
para a vida, de boa qualidade, destinados a
pessoas jovens e adultas,. A Iniciativa da Via
Rápida (IVR) da EPT deveria incluir componentes
para a educação de pessoas adultas, para a
educação não formal e para a alfabetização, bem
como assegurar uma entrega eficiente e ágil do
apoio financeiro. A assistência deveria ser mais
receptiva, transparente, participativa e livre sem condicionantes.
2. Reafirmar a educação de pessoas adultas como
parte integral dos programas destinados a
combater a pobreza e para conquistar os ODMs.
641 milhões de pessoas na Ásia e no Pacífico
vivem em extrema pobreza representando mais de
60% das pessoas pobres no mundo. As taxas de
analfabetismo são as mais altas entre os países
com os maiores graus de pobreza, um aspecto que
foi observado mesmo quando se consideram as
famílias. A educação e a aprendizagem de pessoas
adultas constituem o adesivo que pode unir todos
os ODMs para vencer a pobreza e sem o qual nenhum
desenvolvimento sustentável é viável. No entanto,
os ODMs permanecem em silencio no que se refere à
importância da educação de pessoas adultas. A
maioria dos jovens que vivem na pobreza
encontra-se no Sul da Ásia. Investir nos e nas
jovens através da alfabetização, da educação de
jovens, da aprendizagem e das habilidades para a
vida oferece um meio poderoso de combate à
pobreza. Instamos os governos a incorporar o tema
da educação, tanto para adultos como para jovens,
aos programas de redução da pobreza e a incluir o
objetivo 4 da EPT como um dos indicadores a que
se deve dar continuidade dentro do Objetivo 1 dos
ODMs o de reduzir a pobreza à metade para o ano 2015.
3. Empoderar as mulheres através da educação de pessoas adultas:
Dois terços das pessoas analfabetas no mundo são
mulheres. A situação não mudou nos últimos 20
anos e permanecerá assim de acordo com as últimas
projeções para o ano 2015. As mulheres estão
sendo deixadas para trás em todos os aspectos da
vida, como indica sua baixa participação nas
atividades educativas e de aprendizagem, bem como
nos processos de tomada de decisão. Isso impacta
especialmente a saúde familiar e reprodutiva, a
educação das crianças, os meios de vida e a
pobreza. Portanto, é imperativo oferecer
programas de educação e alfabetização que sejam
flexíveis, participativos e adequados para as
mulheres, com a finalidade de melhorar suas
aptidões para a subsistência, sua saúde
reprodutiva e seus meios de vida, para fortalecer
sua participação e liderança na esfera pública, e
para assegurar justiça de gênero através de um
acesso igualitário aos processos de educação de
pessoas adultas e à aprendizagem ao longo de toda a vida.
4. Desenvolver planos e objetivos de
alfabetização e educação de pessoas adultas com
cálculos exatos dos custos e com plenos recursos.
A fim de contrabalançar a falta de atenção e a
inércia, é necessário que os governos desenvolvam
planos e objetivos de alfabetização e educação de
pessoas adultas para 2012 e que os implementem
como parte de seus compromissos com CONFINTEA VI,
EPT, e com planos mais amplos de educação, assim
como planos gerais de erradicação da pobreza.
Esses planos devem oferecer educação e
aprendizagem de qualidade para pessoas adultas e
devem atender ás necessidades daquelas pessoas
que vivem em extrema pobreza, às circunstâncias
difíceis da migração forçada devida a conflitos e
desastres, às necessidades especiais das mulheres
confinadas aos trabalhos menos protegidos e mais
mal pagos, às necessidades das pessoas indígenas
e ao uso da língua materna quando for apropriado,
e a todos os grupos excluídos por sua casta, religião, ou filiação política.
5.Que CONFINTEA VI marque o ritmo para um
monitoramento firme e efetivo sobre a educação de pessoas adultas.
Desenvolver políticas justas e inclusivas e
traduzi-las em programas eficientes é difícil, se
não impossível, sem uma avaliação precisa da
realidade do terreno. Deve-se estabelecer um
mecanismo de monitoramento global sobre as
políticas de educação, interagindo e
complementando outros mecanismos tal como o
Informe de Acompanhamento da EPT no Mundo. O
Informe Global sobre Aprendizagem e Educação de
Pessoas Adultas (GRALE) deveria formar parte de
um mecanismo em curso de monitoramento e
acompanhamento sistemáticos. É necessário que os
governos se comprometam a realizar um
monitoramento sistemático dos objetivos da
CONFINTEA VI, junto com um plano para levar a
cabo uma Revisão de Meio Termo, rica em
conteúdos, que coincidirá com o prazo
estabelecido pela EPT e os ODMs, no ano de 2015.
Devem ser corrigidas as lacunas evidentes que
aparecem nos dados, bem como os métodos de
avaliação enganosos como, por exemplo, os
auto-informes de alfabetização. A educação de
pessoas adultas com qualidade deve ser definida
mais significativamente a favor dos educandos. A
este respeito solicitamos aos governos que
avalizem os Pontos de Referência (Benchmarks) da
Campanha Mundial de Educação e de ActionAid para
uma Alfabetização de Pessoas Adultas de
Qualidade, já avalizados na Oficina de Alto Nível
de Abuja sobre Alfabetização de Pessoas Adultas
no ano de 2007, e adaptá-los aos contextos de
cada país, como um meio para estabelecer padrões
de qualidade concretos para a alfabetização de pessoas adultas.
6. Conseguir uma sinergia entre as partes interessadas.
A fim de que uma política seja efetivamente
traduzida em uma ação, é crucial ter um enfoque
que abarque os pontos de vista de todas as partes
interessadas. É necessário convocar as estruturas
de todas as partes interessadas no nível nacional
todos os ministérios relevantes, doadores, OSCs,
educandos, facilitadores, sindicatos,
universidades, e o setor privado- com o fim de
mobilizar o apoio público para poder sustentar
uma educação e uma aprendizagem de pessoas
adultas. Deve-se conceder à sociedade civil um
espaço legítimo para a participação nos processos
de políticas que objetivem promover a educação de
pessoas adultas de forma verdadeiramente
colaborativa. É preciso que a UNESCO tenha
coerência e coordenação entre as diferentes
iniciativas, DNUA (UNLD), LIFE, e CONFINTEA, bem
como com os processos da EPT e dos ODMs.
É preciso que CONFINTEA VI seja aproveitada ao
máximo para desenvolver acordos firmes em torno a
uma agenda medular para o compromisso e a ação
marcante, que vão assegurar de modo decisivo o
direito de todas e todos a ter acesso a
oportunidades de aprendizagem ao longo de toda a vida.
Español
Declaración de las Organizaciones de la Sociedad
Civil (OSC) resultante de la reunión estratégica realizada el 5 de octubre
Hacer Cumplir el Derecho a una Educación y a un
Aprendizaje de Personas Adultas de Calidad:
Se precisa una acción marcada ya
Nosotros/as, integrantes de la Oficina de Asia y
Pacífico Sur para la Educación de Personas
Adultas (Asian-South Pacific Bureau of Adult
Education ASPBAE) y de varias organizaciones de
la sociedad civil de la región Asia-Pacífico,
negociando el camino a CONFINTEA VI, estamos de
acuerdo con el pedido de UNESCO para que esta
Conferencia cierre de forma definitiva la brecha
entre la retórica y la acción, entre nobles
promesas y logros reales, y asegure la educación
para todos y todas así como el derecho de todas
las personas al aprendizaje a lo largo de toda la vida.
La promesa de CONFINTEA V realizada en 1997 fue
detener la pérdida masiva de potencial humano
mediante el reconocimiento de la educación y el
aprendizaje de personas adultas como más que un
derecho humano, de hecho, como la llave para el
Siglo XXI. La baja prioridad acordada a la
educación de personas adultas significa que
estamos perdiendo una poderosa herramienta que
podría permitir a la gente el mitigar los
impactos de las numerosas crisis globales y
regionales, y más importante aún, participar de
forma significativa y efectiva en la definición
del curso de un desarrollo que les garantice
librarse del hambre y la degradación, dándoles el
poder para transformar sus vidas.
A pesar de una sucesión de mandatos de la
Declaración Universal de Derechos Humanos en
1949, y pasando por el Marco de Acción de Dakar
del año 2000 que define metas específicas para
que se mejore en un 50% la alfabetización de
personas adultas y se aborden las necesidades
básicas de aprendizaje de personas jóvenes y
adultas, 774 millones de personas adultas un
número abrumador- no poseen siquiera las
habilidades básicas de la alfabetización, lo que
constituye un primer obstáculo para el
aprendizaje. La mitad de esas personas viven en
el Sur y Oste de Asia, la sub-región donde
también encontramos las tasas más bajas de
alfabetización del mundo (59%). De hecho, más de
tres cuartas partes de los analfabetos del mundo
viven en solo 15 países, cinco de los cuales se encuentran en Asia.
Bajo esas circunstancias, la Oficina de Asia y
Pacífico Sur para la Educación de Personas
Adultas (ASPBAE) y nuestros miembros y
contrapartes de la sociedad civil instan a:
1. Asegurar fondos destinados a apoyar los compromisos asumidos.
Son necesarias inversiones financieras
significativas para satisfacer las necesidades
complejas de aprendizaje de las y los ciudadanos
de Asia y el Pacífico. Los gobiernos deben
calcular el costo total de una educación y un
aprendizaje de calidad para todos y todas,
basándose en sus contextos específicos y se deben
acordar los objetivos del presupuesto y la
financiación para el aprendizaje y la educación
de personas adultas. Los gobiernos deberían
asignar al menos un 6% del Presupuesto de
Educación a la educación de personas adultas, la
mitad del cual (3% del presupuesto nacional para
la educación) se debe reservar para los programas
de alfabetización de personas adultas donde así
se requiera. La Asistencia Oficial para el
Desarrollo (AOD) debería incrementarse en el
marco de las metas y los objetivos de la EPT. Los
donantes deberían asignar como mínimo un 15% de
la asignación de la AOD a la educación, dando
prioridad a la educación básica, asignando como
mínimo 60% de la asistencia a la educación (AE) a
la educación primaria, a la alfabetización de
personas adultas y a los programas de habilidades
para la vida destinados a personas jóvenes y
adultas, de buena calidad. La Iniciativa de la
Vía Rápida (IVR) de la EPT debería incluir
componentes para la educación de personas
adultas, la educación no formal y la
alfabetización, así como asegurar una entrega
eficiente y ágil del apoyo financiero. La
asistencia debería ser más receptiva,
transparente, participativa y libre sin condicionalidades.
2. Reafirmar a la educación de personas adultas
como parte integral de los programas destinados a
combatir la pobreza y para el logro de los ODMs.
641 millones de personas en Asia y el Pacífico
viven en la pobreza extrema- representando más
del 60% de las personas pobres en el mundo. Las
tasas de analfabetismo son las más altas entre
los países con los mayores grados de pobreza, un
aspecto que fue observado aún a nivel de hogares.
La educación y el aprendizaje de personas adultas
constituyen el pegamento que puede unir todos los
ODMs para ganarle a la pobreza y sin el cual
ningún desarrollo sustentable es viable. Sin
embargo, los ODMs permanecen en silencio acerca
de la importancia de la educación de personas
adultas. La mayoría de los jóvenes que viven en
la pobreza se encuentran en el Sur de Asia.
Invertir en los y las jóvenes a través de la
alfabetización, la educación de jóvenes, el
aprendizaje y las habilidades para la vida ofrece
un medio poderoso para combatir la pobreza.
Instamos a los gobiernos a incorporar el tema
educación, tanto para adultos como para jóvenes,
en los programas de reducción de la pobreza y a
incluir el objetivo 4 de la EPT como uno de los
indicadores al que se debe dar seguimiento dentro
del Objetivo 1 de los ODMs el de reducir la
pobreza a la mitad para el año 2015.
3. Empoderar a las mujeres a través de la educación de personas adultas:
Dos tercios de las personas analfabetas en el
mundo son mujeres. La situación no ha cambiado en
los últimos 20 años y permanecerá así de acuerdo
a las últimas proyecciones para el año 2015. Las
mujeres están siendo dejadas atrás en todos los
aspectos de la vida, tal como lo indica su baja
participación en las actividades educativas y de
aprendizaje así como en los procesos de toma de
decisión. Éstos impactan más especialmente sobre
la salud familiar y reproductiva, la educación de
niños y niñas, los medios de vida y la pobreza.
Es por lo tanto imperativo brindar programas de
educación y alfabetización que sean flexibles,
participativos y adecuados para las mujeres, con
el fin de mejorar sus aptitudes para la
subsistencia, su salud reproductiva y sus medios
de vida, para fortalecer su participación y
liderazgo en la esfera pública, y para asegurar
justicia de género a través de un acceso
igualitario a los procesos de educación de
personas adultas y aprendizaje a lo largo de toda la vida.
4. Desarrollar planes y objetivos de
alfabetización y educación de personas adultas
con cálculos exactos de los costos y con plenos recursos.
A fin de contrarrestar la falta de atención y la
inercia, es necesario que los gobiernos
desarrollen planes y objetivos de alfabetización
y educación de personas adultas para el 2012 y
que los implementen como parte de sus compromisos
con CONFINTEA VI, EPT, y con planes más amplios
de educación así como planes generales de
erradicación de la pobreza. Los planes deben
brindar educación y aprendizaje para personas
adultas de calidad, y deben atender las
necesidades de aquellas personas que vivan en la
pobreza extrema, las circunstancias difíciles de
la migración forzada debida a conflictos y
desastres, las necesidades especiales de las
mujeres confinadas a los trabajos menos
protegidos y peor pagados, las necesidades de las
personas indígenas y el uso de la lengua madre
cuando sea apropiado, y a todos los grupos
excluidos a causa de la casta, la religión o la afiliación política.
5.Que CONFINTEA VI marque el ritmo para un
monitoreo firme y efectivo sobre la educación de personas adultas.
Desarrollar políticas justas e inclusivas y
traducirlas a programas eficientes es difícil, si
no imposible, sin una evaluación precisa de la
realidad del terreno. Se debe establecer un
mecanismo de monitoreo global sobre las políticas
de educación, interactuando y complementando
otros mecanismos tal como el Informe de
Seguimiento de la EPT en el Mundo. El Informe
Global sobre Aprendizaje y Educación de Personas
Adultas (GRALE) debería formar parte de un
mecanismo en curso de monitoreo y seguimiento
sistemáticos. Es necesario que los gobiernos se
comprometan a realizar un monitoreo sistemático
de los objetivos de CONFINTEA VI, junto con un
plan para llevar a cabo una Revisión de Medio
Término rica en contenidos, la cual coincidirá
con el plazo establecido por la EPT y los ODMs,
el año 2015. Se deben corregir las lagunas
evidentes que aparecen en los datos así como los
métodos de evaluación engañosos como por ejemplo
los auto-informes de alfabetización. La educación
de personas adultas, de calidad, debe definirse
más significativamente a favor de los educandos.
A este respecto solicitamos a los gobiernos que
avalen los Puntos de Referencia (Benchmarks) de
la Campaña Mundial de Educación y de ActionAid
para una Alfabetización de Personas Adultas de
Calidad, ya avalados en el Taller de Alto Nivel
de Abuja sobre Alfabetización de Personas Adultas
en el año 2007, y adaptarlos a los contextos de
cada país, como un medio para establecer
estándares de calidad concretos para la alfabetización de personas adultas.
6. Lograr una sinergia entre las partes interesadas.
A fin de traducir efectivamente una política en
una acción, es crucial tener un enfoque que
abarque los puntos de vista de todas las partes
interesadas. Es necesario convocar a las
estructuras de todas las partes interesadas a
nivel nacional todos los ministerios relevantes,
donantes, OSCs, educandos, facilitadores,
sindicatos, universidades, y el sector privado-
con el fin de movilizar el apoyo público para
poder sostener una educación y un aprendizaje de
personas adultas. Se debe acordar a la sociedad
civil un espacio legítimo para la participación
en los procesos de políticas con el objetivo de
promover la educación de personas adultas de
forma verdaderamente colaborativa. Es preciso que
UNESCO tenga coherencia y coordinación entre las
diferentes iniciativas, DNUA (UNLD), LIFE, y
CONFINTEA, así como con los procesos de la EPT y los ODMs.
Es preciso que CONFINTEA VI sea aprovechada al
máximo para desarrollar acuerdos firmes en torno
a una agenda medular para el compromiso y la
acción marcada, que van a asegurar de modo
decisivo el derecho de todas y todos a tener
acceso a oportunidades de aprendizaje a lo largo de toda la vida.
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